"Quando a beleza se fez poderosa, os olhos se transformaram em heróis e vilões; transferindo os seres para o Céu, mas ao mesmo tempo podendo transferi - los também ao inferno"
Não se pode parar um coração bondoso e cheio de luz quando existe alguém que precise.
_ Filha esta na hora da mamãe partir!
_Mas mamãe, porque agora? A senhora irá voltar não é mesmo?
_ Sim minha pequena.Um dia nos veremos outra vez.
Dezenove anos depois.
A vida se faz e se refaz por mais fácil ou complexa que seja.Criado por camponeses e ferreiros, o Reino Púrpura era um lugar onde os antigos sábios reuniam-se para trocar seus conhecimentos sobre tudo.
O povo era de uma inteligência extraordinária e casta. Tinha suas paredes tanto do castelo quanto dos vilarejos na cor púrpura, cor que para a Rainha era sinônimo de bonança e gratidão para com Deus.
Reino muito bem armado e protegido por arqueiros e soldados. A Rainha se chamava Patrícia, mulher de beleza extraordinária, e que todos os homens de seu reino e também forasteiros a chamavam de filha de Afrodite. Ela odiava ser comparada. Dizia:_ Não sou filha de nenhuma deusa. Minha mãe foi viajar e logo voltara para que eu possa abraçá-la e beija-la. Ela sim é bela, eu sou apenas sua filha.
Toda vez que ela dizia isso uma forte saudade apertava seu peito, fazendo ecoar o desejo de um dia poder reve-la:
_Mãe volte logo, pois sinto sua falta mãezinha.
Patrícia tinha uma armadura dourada que havia ganhado de sua mãe que a muito havia partido; armadura que moldava-se em seu corpo e a blindava contra qualquer ataque. Ela se sentia maravilhosa com esta, se sentia abraçada; o abraço de sua mãe.
Os dias eram belos e suaves com sua presença; a bela Rainha contava essencialmente com os serviços prestados por seu melhor vassalo chamado Renan; homem de estatura mediana, olhos castanhos escuros e de barba; chamava a Rainha de "minha filha".
Patrícia não conhecia seu pai e sua mãe morrerá vítima da peste quando a jovem ainda era uma garotinha. Foi criada por Ama Lufi, mulata risonha e bondosa, que amava cantar. Prometera no leito de morte da Rainha que cuidaria de Patrícia como uma filha de seu próprio sangue. A criou ate ter idade o suficiente para poder assumir o Reino.
Tudo estava indo muito bem, mas...
Após a queda de um misterioso meteoro de fogo do céu, o comportamento de alguns aldeões mudara.
Completados vinte anos que este incidente havia acontecido, um sentimento ruim brotara em seu coração; como que á avisasse que o mal estava por vir.
Não sabia ela que o mal já havia entrado em seu Reino e pego Renan.
O vassalo que se dedicava a Patrícia muda radicalmente, revelando - se mal e rancoroso. Como cuidava da movimentação e pilhagem de grande parte dos mantimentos, por ter se transformado em um ser totalmente irreconhecível, começa a desvia-los para um lugar desconhecido, para além da grande montanha Maia.
Algus dias passam-se, a falta dos mantimentos roubados traem consigo a fome para os moradores; não havia o suficiente para todos. O frio estava se aproximando e também não havia lã o suficiente para todos. Avisada do caos nas ruas de seu Reino, Patrícia parte para o estabelecimento onde mova Renan; não o encontra. Espalha grupos pequenos de soldados por todo o território para que o encontrassem.
A beira dos portões do Reino, um soldado é encontrado muito ferido. Quase morrendo e a proprio pedido fora levado a ela. Ele diz:
_ Minha Rainha, o vassalo Renan, seu braço direito estas louco. Não parece que é mais humano. Eu e os outros soldados que fazíamos a guarda do portão não conseguimos impedi-lo de sair com carroças de mantimentos. Ele não estava só. Junto à ele haviam seres parecidos com monstros.
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Aos Olhos Do Cavaleiro
FantasyA saga Aos Olhos Do Cavaleiro será uma obra totalmente diferente do normal. Mesclará gêneros diferentes e unirá uma repleta série de encontros e batalhas travadas pelos mais diversos seres. Existiram poderes, armas, divindades, entre outros. Todos s...