Alguém canta:
_ O fim esta próximo baby;
E eu aqui sentado;
Oh não baby. Não posso ver esse fim sem fazer nada;
Esperem por mim;
Estou chegando.
Em um mundo onde a Guerra das Guerras esta a ponto de acontecer, do nada aparece na estrada, sentado sob uma pequena pedra um viajante. De face a traduzir a mais pura tranqüilidade; olhos castanhos e certeiros, capazes de ver a alma e todos os sentimentos e pensamentos daqueles que o olharem diretamente; medindo seus 1,74; usava botas pretas; Chapéu marrom escuro e possuía uma capa vermelha. Não possuía nenhuma arma; tinha apenas uma pena branca; algumas tintas e um pequeno livreto com algumas paginas já escritas.
Levantando-se da pequena pedra ele assovia; do céu uma estranha ave de fogo desce, pondo-se em seu ombro; assim voltando a cantar, ambos se direcionam para o Norte.
No caminho percorrido, só existiam destruição e abandono; corpos mutilados e o cheiro da podridão. Mesmo assim, ele não parava para tomar um outro caminho. Continuava a andar e a seguir o destino que havia escolhido; parecia que não estava sentindo o cheiro ruim ou qualquer outra coisa, não demonstrava nenhum tipo de sentimento; sempre com o rosto calmo e tranqüilo. A ave também demonstrava o mesmo comportamento.
A noite começa a cair. O homem para de andar. Olha para sua ave que rapidamente alça vôo e sobe aos céus. Ele se senta; dobra os joelhos e fica esperando. Não demora muito e a ave retorna; ele se levanta e ela pousa em seu braço direito. Querendo dizer algo ao homem a ave se põe e gritar. O homem ri e diz:
_ Muito bom trabalho meu amigo. Vamos até o lugar que você encontrou para passarmos a noite.
Uma ligação forte entre os dois havia. Foram então para o respectivo lugar. Um rancho pequeno e velho; caindo aos pedaços.
Recolhidos da noite, dentro do rancho a luz da ave brilhava e aquecia como fogo. O telhado estava destampado e ali agora deitado e com os braços sobre a cabeça, o viajante olhando as estrelas indaga:
_ Logo essa noite que não há mais estrelas será o palco de Mártires meu caro amigo.
Terminado de falar, levanta-se e senta-se com as pernas cruzadas; pega a pena, tinta e começa a escrever em seu pequeno livreto.A ave o olha com respeito e ternura.
_ Bom, tens alguma ideia do que posso escrever para o amanha?
A longa noite toma a face da Terra, cobrindo com seu véu escuro e gélido o que antes era claro e quente. O momento em que as tropas do mal eram mais fortes.
Logo os primeiros raios de sol entram por entre as rachaduras do rancho e tocam a pele do viajante que acorda. Mais um dia se inicia para retomar a locomoção para o destino previsto. Com uma folha que retirara do bolso, o viajante colhera as gotas do orvalho do galho de uma videira morta e, junto com a ave, após comer bolachas de nata, parte.
Novamente, em viagem entra por mais um vilarejo destruído. Para no meio da rua. Algo não estava certo. Abaixa a cabeça; seu chapéu cobre seus olhos, diz:
_ Não há como se esconder daquele que provém da luz. Sei exatamente onde estão. Não me façam arranca-los de onde estão. Mostrem-me suas faces.
Como poderia haver alguém em um lugar como aquele. com tudo destruído; construções aos pedaços?
Mas o estranho viajante era bem mais do que aparentava ser. Das sombras que faziam as ruinas do vilarejo, seres infernais surgiram. Monstros bebedores de sangue. Uma diz pra outra:
_ Mas como ele soube que estávamos escondidos nas sombras?
O outro lhe responde:
_ Não sei o porque, mas pelo aspecto dele, seu sangue deves ser muito bom. Vamos! Ataquem esse verme e comeremos sua carne e beberemos seu sangue junto com nosso amo Lúcifer.
O viajante, ainda com a cabeça baixada começa a rir.
Um dos monstros furioso grita:
_ Ris em quanto pode. Não tens chance contra todos nós. Iremos matar vocês agora.
O riso sessa e suavemente o viajante responde:
_ Não faças isso. Não será bom pra todos vocês. És meu primeiro e único aviso.
Os monstros não se intimidam com as palavras do viajante. Partem pra cima com suas armas, garras e enormes presas. Nem mesmo neste momento de ameaça o viajante muda sua feição. Pega seu pote de tinta:
_ Uma boa hora para escrever mais um capítulo. Falta-me mais tinta.
Levanta sua cabeça lentamente; seus olhos brilham uma luz radiante. Quando as garras dos monstros chegam á menos de um palmo de seu corpo, rapidamente abre o pote de tinta e de repente todos os monstros são sugados para dentro, transformando-se em tinta negra. Os olho do viajante voltam a cor normal e ele diz para ave:
_ Olha só há! há! há! Você ouviu que eu os avisei. então não me repreenda depois certo. Temos mais tinta.
A ave olha para ele e inicia á assoviar.
Partem novamente. O viajante novamente canta:
_ Estamos chegando, esperem só mais um pouco;
Eu e meu amiguinho alado;
Que coitado! Não sabes falar;
Esperem! Esperem!
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Aos Olhos Do Cavaleiro
FantasíaA saga Aos Olhos Do Cavaleiro será uma obra totalmente diferente do normal. Mesclará gêneros diferentes e unirá uma repleta série de encontros e batalhas travadas pelos mais diversos seres. Existiram poderes, armas, divindades, entre outros. Todos s...