Capítulo 4°- O Reino Dos Cavaleiros

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"A liberdade se revela no momento em que estamos no campo de batalha e, empunhado nossas espadas, nos tornamos os donos de nossas escolhas".

Em uma região de opressores e reis tiranos, onde o caos reinara após a queda de uma misteriosa bola de fogo do céu; e em prol de um futuro de paz e bondade, fora criado O Reino dos Cavaleiros.

Reino composto por camponeses, forasteiros, e por soldados; todos sob o comando do Rei Claudios, homem digno de honra, cuja chama da esperança habitara em seu coração glorioso e próspero.

O momento de reagir contra a maldade dos tiranos havia chegado e...

Logo as batalhas se iniciaram; a luta contra os exércitos maus eram duras e cruéis. O som das lâminas das espadas entrando em atrito; os gritos de dor e de coragem; corpos em movimento como que se estivessem dançando a dança da morte. O suor junto com a adrenalina da luta pintavam uma tela magnifica nos campos de batalha. Mas ao mesmo tempo, o banho de sangue se alastrava pela terra, escorrendo por entre seus poros e dificultando sua respiração. A Terra tornara-se vermelha.

  Vitorias eram conquistadas e, com o passar dos anos, o Reino dos Cavaleiros foi se tornando famoso por sua força e enorme capacidade de luta de seus cavaleiros. Era muito bem protegido e impenetrável para qualquer tentativa de invasão mortal.

Mas precisavam acabar com o real mal. Arrancando a raiz. Uma poderosíssima  legião  se aproximara cada vez mais dos domínios do reino, cujos lugares onde atacavam, traziam consigo a destruição e morte por robe e esporte. Clauidios, vendo que por mais que batalha-se contra os exércitos malfeitores até então, jamais teria a plena paz se não destruísse o foco principal; enviara então  mensageiros á seus generais, os convocando.

Situado no centro do Reino, o Salão dos Mártires reuniu Rei e seus generais para uma assembleia, onde o futuro seria posto em mesa.

_ Rei Claudios, nosso exercito perto da legião que se aproxima é uma minoria. Tens mesmo certeza de que podemos vence-los?

_ Caro General Flavius; por todos estes anos temos batalhado contra exércitos muito maiores que o nosso e a vitória tem nos acompanhado. Olhe para ti mesmo e veja o quanto você mesmo cresceu. Lembro-me de ti ainda garoto; se espelhando na imagem de teu pai Lorde Gren, meu amigo. E agora tu és a imagem a ser seguida por teu filho. Lute por sua família; lute por sua terra. Lute pela paz.

Ao terminar de falar; o Salão dos Mártires ficou em silencio. Flavius olhando nos olhos do Rei levanta seu braço e firmemente soca o peito dizendo:

_ Me perdoe senhor. Meu exercito esta a sua disposição. Por minha família; nosso reino; por todos vocês aqui meus irmãos e pela paz.

Lideres do governo; do povo  e generais se levantam e dão honras ao Rei lhe dizendo:

_ Para aquele que nos tirará do abismo nós vos damos graças. Vida longa ao Rei Claudios.

Nem mesmo os sábios se colocavam contra a decisão do Rei. As muralhas do Reino logo foram preenchidas por arqueiros. Por detrás catapultas com pedras. Na frente das enormes paredes o exercito dividido em cinco batalhões de combate e comandados por seus generais: Flavius; Yan; Salon; Zair e Hartz. Na dianteira o Rei Claudios com sua cavalaria bramindo alto sua bandeira.

Todos estavam prontos para o confronto. Claudios volta-se para trás com seu cavalo Galatas e gritando diz:

_ A todos que aqui estão neste exato momento eu, Rei Claudios os saúdo pela coragem e por quem são. Que ao final disso, possamos nos sentar na grande mesa de nosso ancestrais e participar de um banquete vitorioso. Vamos meus filhos e irmãos . O futuro esta a nossa frente; que o agarremos com fervor e honra e que a vitória possa estar conosco mais uma vez. Vamossss!

A voz da justiça soada pela boca de todos ao mesmo tempo ecoava como que se o gigante estivesse acordado. 

Vindos dos mais recônditos lugares do mundo a legião do mal era composta por monstros. Seres sombrios e sem coração. Luz contra escuridão.

O choque entre o bem e o mal inicia-se. Claudios  com seus cavaleiros vão abrindo espaço por entre os monstros e logo depois o exercito com seus guerreiros vão aniquilando os demais. Para cada guerreiro de Claudios cinquenta homens malfeitores punham-se a batalhar.

 Nem mesmo os deuses do olimpo acreditavam no que estavam vendo. Claudios com seu exercito derrubava o inimigo e não sofria nenhum dano. O sorriso em cada rosto dos guerreiros estava estampado; lutavam por algo maior; tinham um objetivo puro e estavam blindados por sua fé.

Mas diferente de qualquer exercito que haviam enfrentado; este era diferente, não apenas pelo numero muitas vezes superior, mas sim por conter seres repugnantes e infernais. 

Uma onda negra neste instante caíra sobre o exercito de Claudios. Toda a legião inteira e de uma vez atacara os gloriosos guerreiros. Claudios então começara a ver seus homens serem derrotados. A cada um que era vencido no campo de batalha o Rei sentia como que se uma flecha de espinhos o perfurasse o peito. A dor era iminente.

Quando tudo estava perdido, do céu a ajuda viera. Enormes pedras lançadas pelas catapultas do Reino começaram e a esmagar o oponente que reduzia seu numero drasticamente. Flechas de fogo perfuravam o casco duro dos monstros os queimando por dentro. O ultimo recurso estava a ser usado.

Claudios reunira os poucos sobreviventes para o ultimo ataque. Enquanto a legião tornara-se um pequeno exercito e perdidos com a chuva de fogo e pedras vindas do céu, não sabiam o que fazer; seus lideres haviam morrido.

Os generais juntaram seus exércitos em um só e uniram-se ao de Claudios. Flavius indaga:

_ Meu Rei o momento é este. Vamos acabar com todos de uma vez.

_ Sim Flavius, vamos. Vamos meus honrados filhos, avanteee!

O ultimo ataque se inicia e a batalha é vencida. Cento e trina homes do exercito inteiro sobrevivem. Um mar de corpos estirados ao chão cobriam uma vastidão de terra á frente dos portões do Reino. Claudios retorna com os sobreviventes ao Reino e o choro de dor das famílias que perdera seus heróis em batalha eram doloridos. Mas o Reino estava em paz mais uma vez.

Claudios criara um memorial em respeito e honra a todos os que lutaram na batalha e o Reino seguiu a caminhar. Os anos a frente eram difíceis pois a dor e saudade fulminavam os corações. Com o passar do tempo o Reino voltara a crescer e hoje comandados por Claudios  e maiores como nunca em números, novamente estão prontos para mais uma batalha. Não só para a paz do Reino, mas também para a paz do mundo. Unidos contra as legiões do Príncipe das Trevas Lúcifer que vindo pelo Norte ameaçava avida existente no Planeta todo.
























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