Os pássaros cantam. O sol aquece suavemente a planície da Terra. A brisa é pura e leve. Patrícia acorda na parte superior de um celeiro. Esta coberta por um cobertor bordado á mão. Não compreendendo o porque de estar ali, a jovem Rainha em alta voz fala:
_ Olá! Tem alguém por aí? Heitor onde estás; onde estão todos ?
Ninguém a responde. Ela se levanta, desce a escadaria que dava acesso ao solo e se dirige para a saída do seleiro. Sai e mais a frente encontra uma rustica casinha, cujo de sua chaminé uma fumaça ao ar era lançada. Deduz consigo mesma que os outros podiam estar em seu interior, esperando-a para dar seguimento ao que Heitor havia dito antes. Abre um sorriso, se encaminha até a casa.
Chega a porta e bate. Ninguém a atende. Ela torna a bater, começando chamar:
_ Gente eu acordei. Podem abrir a porta agora?
Novamente o silencio predominara no local. Um cheiro muito bom de comida feita no fogão á lenha entra em seu nariz e percorre seu corpo. Seu estomago ronca. Com as mãos, tenta empurrar a porta, e neste momento alguém lhe fala:
_ Hei! Isso não é uma coisa digna de se fazer por uma dama tão linda como és.
Com o rosto queimando de vergonha, Patrícia vira-se; vê um jovem homem, alto, de olhos castanhos escuros e encantadores; uma rala barba, como que se fosse desenhada; vestindo roupas simples como a dos camponeses, mostrando um peitoral com alguns pelos e trincado; com um colar segurando um medalhão. Em pensamento diz a si mesma:
_ Meu Deus mas que homem é esse? Heitor me paga.
Junto com o rapaz uma senhora também havia. Patrícia ao vê-la fica pasmada. A senhora era idêntica a sua Ama Lufi. Se apresenta a eles:
_ Me desculpem, me chamo Patrícia; sou a Rainha Purpura de um Reino lindo e perfeito.
A senhora rapidamente pega no braço de Patrícia e a leva para dentro da casinha. Lá ela diz:
_ Como ousas dizer isso aqui minha cara. Não se pode falar coisas assim por aqui. O Rei Renan tem informantes de todos os tipos. Ah! Me perdoe, te assustei. Me chamo Lufi e aquele rapaz ali, cobrindo as janelas és meu neto Pedro.
Ao ouvir o nome de Renan, Patrícia sente ódio em seu coração. Pergunta:
Onde estou? Que lugar é este?
Pedro a responde:
_ Horas, como não sabes, se acabaste de dizer o nome deste Reino. Se chama Reino Purpuro e por aqui todos somos tratados como animais sem direito de piedade ou qualquer coisa. Não existe Rainha; apenas as donzelas que são forçadas a se deitar com aquele porco imundo.
Patrícia indignada torna a dizer:
_ Estas errado. Sou eu a única Rainha deste Reino. E Renan era meu vassalo que me traíra e fugiste com o Príncipe das Trevas. Onde esta minha armadura?
Lufi rindo, diz a Pedro:
_ Ela esta louquinha meu neto. Há! há! Agora esta a falar de armadura. Nossa! Acabo de me lembrar que deixei a comida a cozer. Vou indo lá. Pedro não abra as janelas.
Patrícia novamente afirma que és a Rainha e pede para que Pedro volte com ela ao celeiro para procurar sua armadura. O rapaz, para afirmar que o Reino não era dela, sem avisar Lufi, sai com ela.
Já no celeiro, Patrícia com Pedro reviram tudo, mas não encontram nem sequer vestígios de sua armadura.
Pedro indaga:
_ Eu te disse. Bateste a cabeça?É muito estranho você aparecer do nada dentro do meu celeiro.
Revoltada Patrícia lhe da um murro, que o joga de costas. Em seguida, arrependida vai pedir desculpas, mas tropeça em um maço de palha e cai em cima de Pedro. Com as mão ela sente o corpo todo esculpido e musculoso do rapaz; seu corpo esquenta; suspira forte. Fica por alguns segundos olhando diretamente os olhos de Pedro; recobra a consciência e como um gato, salta, ficando em pé. Estava mais vermelha que um tomate. Pedro se levanta, coçando a cabeça diz:
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Aos Olhos Do Cavaleiro
FantasyA saga Aos Olhos Do Cavaleiro será uma obra totalmente diferente do normal. Mesclará gêneros diferentes e unirá uma repleta série de encontros e batalhas travadas pelos mais diversos seres. Existiram poderes, armas, divindades, entre outros. Todos s...