Capítulo Dois

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Nós seres humanos somos seres sociáveis, que dês os tempos antigos sentem a necessidade e procuram está em conjunto com outros da mesma espécie, estabelecer e forma vínculos entre si, essa vontade de estar em sociedade e de criar novas relações é ...

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Nós seres humanos somos seres sociáveis, que dês os tempos antigos sentem a necessidade e procuram está em conjunto com outros da mesma espécie, estabelecer e forma vínculos entre si, essa vontade de estar em sociedade e de criar novas relações é algo inconsciente, já faz parte do que somos, embora existam muitas pessoas que se intitulam antisociais e preferem ficar reclusas em seu próprio mundinho, isso não as tornam exceção porque por mais antisocial que possa ser é impossível não ter o mínimo contato que seja com outro ser humano.

Com um recipiente descartável em mãos que continha saborosos pãezinhos a garota seguia até o apartamento ao lado, preparando um bom diálogo em mente, o que talvez fosse estupidez da parte dela ou algum distúrbio mesmo, até porque quem que constrói todo um diálogo para conversar com alguém que nem chegou a ver ainda e o pior da situação é esperar que tudo saia como o planejado, mas deixando o julgamento de lado já que ela tinha seus motivos, um deles sendo o desejo de causar uma boa impressão e quem sabe assim conseguir uma nova amizade, pois quando se chega em um país totalmente desconhecido nada melhor do que fazer amigos para se familiarizar com mais facilidade, e só de pensar que seu vizinho fosse da mesma nacionalidade que ela,"S/n" se sentia incrivelmente sortuda por isso.

Um pouco ansiosa bateu algumas vezes na porta, sim, ela teve que ser um pouco insistente já que a música estava alta e só abaixou depois que o morador dali percebeu que tinha alguém em sua porta, com um enorme sorriso "S/n" viu a porta se abrir lentamente, já preparando a sua mais simpática saudação.

— Você? — as vozes saíram em uníssono quando ambos encararam um ao outro.

O sorriso murchou e deu lugar a uma feição de desgosto, enquanto o outro ainda meio atordoado sem entender nada foi rápido em acusar.

— Não acredito que você me seguiu até o meu apartamento. Sua garota maluca, por acaso é algum de tipo de stalking?

Ela arregalou os olhos descrente das palavras daquele homem.

— Você fala como se fosse alguém importante ao ponto de ser seguido.

— Pelo que parece eu sou né, já que você se deu ao trabalho.

Ele estava irritado, primeiro por ter pausado a live que estava fazendo no tiktok, só foi atender a porta porque pensou que fosse o entregador com seu pedido, mas não, pra sua infelicidade era a maluca que cruzou o seu caminho mais cedo, "Ótimo, além de doida é uma perseguidora. Eu devo ter um imã pra coisas ruins, é a única explicação" se lamentava internamento.

— Eu não tô te seguindo seu chineisinho metido a besta. — bateu o pé no chão irritada. E por um momento ele quis rir já que ela pareceu uma criança dando chilique, mas manteve a cara fechada ao lembrar do que a garota o chamou. — Estou morando no apartamento ao lado e como uma imbecil que sou vim tentar fazer amizade com o meu vizinho.

— Primeiro de tudo é que eu super concordo na parte que você é uma imbecil. — ele sorriu de lado e ela apertou os lábios controlando a raiva. — Segundo é que não sou chinês, sou coreano, há e eu tenho nome, é Kai. — tocou a testa dela com o indicador e acabou ganhando um tapa na mão. — Credo, você é tão agressiva que até parece um bichinho com raiva.

— Bichinho com raiva é a vaca sua mãe. — ralhou entre dentes.

— Nossa, não precisava disso, ela já faleceu. — Kai abaixou o olhar parecendo afetado, fazendo a garota se comover.

— Aí me desculpa, sério, eu não quis xingar a sua falecida mãe, admito que fui longe demais. — não tendo resposta ela se aproximou, receiosa pegou a mão dele e entregou o recipiente que trouxe consigo, ele a olhou desconfiado. — São pãezinhos de queijo, eu mesma fiz, aceite como um pedido de desculpas por insultar a memória da sua mãe.

Kai segurou o que lhe havia sido entregue e observou minuciosamente as expressões de arrependimento no rosto da brasileira.

— Não espere que eu agradeça por isso. — ergueu a embalagem e ela cerrou os olhos colocando as mãos na cintura. — E não se preocupe, irei repassar o seu pedido de desculpas para minha mãe, ela deve me ligar daqui a algumas horas. — ele piscou sorrindo maldoso e fechou a porta na cara da menina que estava perplexa com os olhos arregalados.

— Mas que mentiroso sem vergonha.

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Eu sei que o combinado era atualizações aos domingos, mas eu resolvi soltar o segundo capítulo mais cedo, tava ansiosa demais pra esperar.

Mas então o que estão achando dos personagens? Acho que já dá pra perceber que esses dois vão fazer jus ao nome da fanfic né, vão viver em pé de guerra kkkkk.

Ódio a primeira vista | Tim KaiOnde histórias criam vida. Descubra agora