Capítulo Quatro

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Debaixo do chuveiro Kai sentia a água morna escorrer pelos os seus cabelos fazendo todo um caminho por seu corpo até se perder no chão, de olhos fechados ele só podia aproveitar o estado de harmonia em que se encontrava no momento, os pensamentos ...

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Debaixo do chuveiro Kai sentia a água morna escorrer pelos os seus cabelos fazendo todo um caminho por seu corpo até se perder no chão, de olhos fechados ele só podia aproveitar o estado de harmonia em que se encontrava no momento, os pensamentos calmos, a tranquilidade em seu apartamento e toda aquela sensação de leveza que o banho proporciona.

Com uma toalha envolta da cintura ele saiu do banheiro, procurou as peças de roupa que usaria e logo as vestiu, uma calça moletom preta folgada que deixava a barra da cueca da Calvin Klein amostra, de blusa nada mais nada menos que a camisa do Brasil que havia comprado a alguns dias, ele comprou justamente para fazer live e agradar as sua chicas, não que precisasse de uma camisa pra isso, pois elas o amavam por ser quem ele é e não por coisas banais, mas ele não havia comprado só por esse motivo, não, ele recebeu tanto carinho das brasileiras que foi impossível não criar um certo apego pelo Brasil, pelo povo animado que residia nele, tinha se apaixonado tanto que agora um dos seus sonhos de consumo era conhecer o país.

A live foi iniciada, e nela ele mais uma vez foi abraçado por todo o carinho das suas garotas, ele conversou, colocou várias músicas tanto do seu gosto quanto as que eram pedidas, sem falar que até cantar ele cantou, mesmo muitas vezes se perdendo nas letras, o que era fofo de se ver, Kai tentando falar ou cantar em português chegava a um nível de fofura que podia ser facilmente igualado a um bebê aprendendo as suas primeiras palavras, embora as palavras que ele falava não fossem nada adequadas para criança.

No final ele acabou pegando no sono no sofá após encerrar a live, só acordando horas depois com uma baita dor no pescoço por ter ficado tanto tempo em uma posição desconfortável, se levantou massageando o local dolorido indo até a cozinha em busca de algo para comer, já estava com um sanduíche em mãos passando novamente para a sala quando escutou um barulho do lado de fora, parecia um latido de cachorro, mas como poderia ser possível ter um animal no prédio se era proibido qualquer tipo de bicho de estimação? Por via das dúvidas ele decidiu checar.

Abrindo a porta ele não viu nada além de sua vizinha que caminhava apressada com uma mochila em mãos, a bolsa parecia se mecher como se tivesse algo agitado dentro, e não demorou muito para ele ligar os pontos.

— Pensei que só violasse as leis de trânsito, mas agora vejo que isso se aplica às leis de condomínio também.

"S/n" que até pouco tempo estava distraída demais para perceber a presença dele se sobressaltou ao ouvi-lo, ela se virou com uma carranca já formada enquanto ele de braços cruzados escorado no batente da porta tinha um sorriso zombeteiro.

— Não sei o que está querendo insinuar.

— Além de tudo ainda é sonsa. — ditou se aproximando a fazendo abraçar de forma protetora a mochila e recuar pra trás.

Encurralada entre ele e a parede, eles estabeleceram contato visual, "S/n" por fora parecia uma muralha inquebrável, séria e de cabeça erguida, mas só ela sabe o quanto estava aflita por dentro, se sentindo sem saídas, foi por pouco que não conseguiu passar despercebida, por muito pouco mesmo, se não fosse por aquele ser que era uma pedra em seu sapato dês que chegou aqui agora estaria em seu apartamento cuidando do filhote que encontrou abandonado na rua.

— Acho que me tornei algum tipo de obsessão sua, você não me deixa mais em paz.

— Não deixe o seu ego subir a cabeça. — deu três toquinhos com as pontas dos dedos na testa dela que o xingou baixinho. — Vejamos só o que temos aqui.

Em meio aos protestos dela ele pegou a bolsa e abriu, revelando um filhotinho de cachorro, ele era branquinho, pelo menos era pra ser já que devido a sujeira estava em tons amarelados, sem falar dos machucados e da desnutrição que o animal apresentava.

Surpreso, com uma mistura de dó e comoção pelo pequenino de quatro patas, ele voltou encarar a garota que tinha o mesmo olhar, Kai entregou com cuidado o animal para ela que o pegou desconfiada.

— Você não vai bancar o x-nove e me dedurar?

— Não, pelo menos não dessa vez. — olhou para os lados vendo que uma senhora vinha na direção deles, supostamente para o elevador. — Agora leva logo ele pra dentro antes que alguém veja. — empurrou ela em direção ao seu apartamento que era o mais próximo e estava com a porta aberta.

Sem tempo ou oportunidade para contrariar, já que foi bem dizer jogada para dentro do imóvel ela só pode o olhar brava e indignada.

— Você com certeza é inimigo da delicadeza.

— E você melhor amiga do mal humor.

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Mais um capítulo para vocês meus amores, o que acharam? Está ficando bom e do agrado de vocês?

Não esqueçam a estrelinha, certo?
E também caso queiram podem deixar opinião de vocês, conversem comigo, preciso saber se tem algo a melhorar, o que estão achando dos personagens e saibam que eu também aceito ideias para acrescentar na fic.

E só mais uma coisinha, eu não vou atualizar em dias específicos como havia falado, percebi que está sendo bem de boa escrever essa fic, por isso vou atualizar toda vez que tiver capítulo pronto.

Ódio a primeira vista | Tim KaiOnde histórias criam vida. Descubra agora