Capítulo Doze

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O desespero torna qualquer um irracional, o medo é como uma droga que quando injetada se espalha rapidamente e toma domínio sobre o corpo e a mente, nós tornando vulneráveis e delirantes, "S/n" se sentia afundar cada vez mais, os segundos parecend...

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O desespero torna qualquer um irracional, o medo é como uma droga que quando injetada se espalha rapidamente e toma domínio sobre o corpo e a mente, nós tornando vulneráveis e delirantes, "S/n" se sentia afundar cada vez mais, os segundos parecendo horas intermináveis enquanto sucumbia as paranoias do seu cérebro, ela nunca se imaginou temendo perder Kai, mas naquele momento esse era o seu mais novo medo desbloqueado, talvez fosse por não querer se ver sozinha ali, ou porque ela realmente se importava com ele, tudo tava tão confuso, tão embaraçoso, emoções e pensamentos colidindo uns contra os outros e formando uma maré de problemas.

De repente tudo se calou, o tempo pareceu parar, a tempestade de areia se dissipou no ar e a tranquilidade voltou a reinar, braços fortes estavam envoltos da cintura de "S/n" que só de ouvir a risadinha baixa soube quem era o ser grudado ao seu corpo, uma onda de alívio fez seus músculos tensos relaxar e um suspiro escapou dos lábios trêmulos da garota.

— Espero que essas lágrimas não sejam de alegria por achar que eu tinha partido dessa pra melhor. — Ele provocou e ela finalmente despertou do seu estado de pânico com a raiva ganhando lugar.

— Há seu... seu estúpido de merda — o encarou indignada, com o ódio escorrendo pelos olhos e espalmou as mãos no peitoral dele que fez uma careta pela ardência. — Você é um idiota, um moleque sem noção, faz ideia do susto que eu tive. — uma sequência de tapas era desferida contra ele que tentava se defender enquanto ela gritava.

— Para, "S/n", só foi uma brincadeira. — conseguiu segurar os pulsos dela. — Calma, quanto drama, não é pra tanto.

— Drama é o caralho, como é que alguém pode ser tão sem noção ao ponto de fazer algo assim. — respirou fundo tentando controlar a vontade de chorar de raiva, a vontade de estraçalhar com as unhas aquele rosto perfeito diante dos seus olhos. — Eu te odeio Kai, sério, você só pode ser um castigo na minha vida. — se lamentou, a voz se tornando embargada. — Eu realmente te detesto com todas as minhas forças.

Cada palavra submersa em acidez, ele sentiu, pois foi como uma lâmina atravessando seu peito, se enterrando em seu coração, as palpitações ressoando em sua cabeça que doeu com uma pontada aguda. Ele também a odeia, então por que ouvir ela falando tudo aquilo pareceu terrivelmente doloroso? Por que foi tão incômodo? Como se aquelas simples frases fizesse seus ouvidos sangrar e o seu coração ter vontade de parar de bater.

Kai a puxou pra si, juntando seus corpos, ela prendeu a respiração em surpresa, os olhos deles se encontrando em um contato visual intenso, uma conexão estabelecida onde eles travavam uma batalha ligada por uma corrente de sentimentos confusos, sentimentos nada calmos que faziam cada parte deles tremer em êxtase, em aguarde por algo que nem um dos dois sabia o que era, as respirações pesadas se misturando, o calor das peles livres de tecidos se tocando, a raiva, a tensão, o desejo ardendo como brasa, as bocas se encontraram em uma pressa urgente, em um ato que tinha sido muito aguardado, o beijo cheio de fervor, carregava o toque da saudade, em um encaixe perfeito de lábios que se reconheciam e ansiava por isso dês da primeira vez que se beijaram, Kai apertou a cintura da garota a trazendo para mais perto como se quisesse se fundir a ela, que ofegou e agarrou os ombros dele, fixando as unhas ali, as línguas dançando em perfeita harmonia.

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⏰ Última atualização: Apr 28 ⏰

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Ódio a primeira vista | Tim KaiOnde histórias criam vida. Descubra agora