Capítulo 13

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Hadrian on:

Tudo estava indo bem. Eu já tinha lido mais livros nessas três semanas do que nos últimos seis messes, estava me dando surpreendentemente bem com Waburga e Monstro, os Malfoys era pessoas agradáveis e eu os visitava ao menos duas vezes por semana, e eu já havia aprendido uma boa quantidade de feitiços e era capaz de realizar todos sem varinha e sem palavras.

Uma coisa que eu descobri é que a magia não é completamente corporal. Na mansão Black sou completamente capaz de usar minha varinha sem ter o ministério fungando no meu pescoço, mas prefiro não usá-la. A magia, por si mesma, obedece a nossa vontade. Se quero que uma agulha se transforme em um fósforo, vou imaginar a agulha e ver o fósforo mudando. Para mim, isso é um princípio da transfiguração. Balançar sua varinha e falar palavras mágicas vai te ajudar a dominá-lo mais facilmente, mas ainda devemos ter esse desejo. Querer que funcione. Isso é natural para todos os bruxos. Quando tentamos realizar um feitiço, nós queremos que de certo. Ninguém faz nada pra falhar, não? Isso é intensificado quando estamos conscientes desse esforço, desse querer. Acredito que isso ajudaria na magia sem varinha, mas para mim vem tão naturalmente que não preciso me esforçar por isso.

Eu também descobri que tipo de feitiço usei nos dursleys e naqueles garotos. É uma versão pitoresca do crucio. Ele foi inteiramente minha magia causando a dor porque eu queria. Todas as magias que eu fiz durante a minha infância são assim, na verdade. Desejo puro.

Fui brutalmente arrancado de minha paz por uma carta de draco, que dizia que ele e seus amigos estariam se encontrando na mansão malfoy e praticamente exigiu que eu estivesse presente. Eu realmente queria dizer que não, mas a morte disse para mim não me abster de fazer aliados, então acho melhor escutá-la. Com um suspiro resignado, escrevo uma resposta para Draco, dizendo para me esperar lá, entretanto, era para se referir a mim apenas como Hadrian Potter Black, pois será assim que irei me apresentar em Hogwarts.

Blase on

Draco havia convidado a mim, Pansy, Theodore e Daphine para ir a sua casa para conhecer Harry Potter. Ou Hadrian Potter-Black, como draco me disse que ele se chama na verdade. Segundo Draco, Hadrian é alguém muito diferente do esperamos. Aparentemente, ele não é um grifinório espalhafatoso. Agora, como ele será? Não posso dizer que não estou curioso. Rapidamente me despeço de minha mãe e vou para o flu.

Quando chego na mansão malfoy e vejo que todos já chegaram, menos Hadrian. Me sento do lado de draco no sofá, e pego um dos petiscos em cima da mesa de centro. Daphine estava em sua postura rainha do gelo, teo com um livro, Draco e Pansy em uma conversa sobre hogwarts.

Eu apenas observo. Gosto disso. Assim posso conhecê-los, seus gostos, manias. Mas também posso descobrir suas fraquezas. Suas máscaras. Algum tempo se passa até que Daphine pergunta, aparentemente cansada de parecer imponente o tempo todo sem saber quando o potter chegaria.Ela é assim. Daphine não relaxa com estranhos por perto. Até conosco as vezes ela não é totalmente sincera. E isso porque nos conhecemos desde os dois anos. A voz dela me tira de meus devaneios.

"E quando o herdeiro Potter virá?"

Claro que ela seria o mais formal possível. Pansy faz um barulho de desgosto. Ela não parece gostar da ideia de um mestiço estar conosco o dia todo.

"Eu acredito que em breve. Ele está conversando com meu pai." Draco fala parecendo entediado. Pelo que ele me contou, Hadrian não se atrasa. Mas também não chega cedo.

Meia hora depois disso o herdeiro potter Black entra na sala.

Primeiro fico surpreso com a aparência do menino. Sua pele é pálida e parece quase translúcida. Os cabelos tão negros que parecem sugar a luz perto deles. Ele tem volta de um e sesenta. É magro, mas não demais. A maneira que ele anda, como se move com uma confiança e certeza, como se fosse superior a tudo e a todos, algo que nossos pais lutam para nos ensinar. E parece tão natural. Como se nunca tivesse sido algo além do que é. Ele realmente cresceu com trouxas?

Ele escrutina a todos nós, menos draco, a quem ele dá um aceno de cabeça discreto. Ele sorri e fico surpreso do quanto me admiro com a figura a minha frente.

"Hadrian, que bom que teve tempo de vir. Esses são meus amigos, blase Zabini" Draco me indica. "Daphine Greengrass, Pansy Parkinson e Theodore Nott." Ele fala, apontando para todos.

"É um prazer conhecê-los. Me chamo Hadrian Potter-Black. "

Hadrian on:

Observo a todos um pouco mais. Eles parecem ser pessoas decentes. Infelizmente, minha cabeça ainda dói de minha recente conversa com Lucius Malfoy.

O homem era um comensal da morte, seguidores de Lord voldemort.

Não sei o que pensar. Eu pude sentir a magia pulsando através da marca negra, que estava quase apagada, mas no últimos dias teve uma pequena quantidade de cor voltando a ela. Lucius parece confuso, mas eu sei. Voldemort está recuperando parte de suas forças. Ele quer voltar. Seja lá qual for a maneira que ele achou de evitar a morte, não o deixa ter uma vida. Talvez seja necessário um ritual? Vou pesquisar mais sobre isso na biblioteca Black e Clifford.

A mansão Clifford não foi queimada, pois quando ocorreu o massacre, foi na casa de férias, no campo. A biblioteca não se compara em magia negra e rituais sombrios como a infame biblioteca Black, mas é ótima para pesquisar geral. Os elfos domésticos limparam a mansão e a deixaram em perfeito estado novamente, assim como a Peverell. Não me aventurei nas mansões dos fundadores. Acho que não irei reinvidicar o senhorio slyterin, e irei devolver o anel de herdeiro. Descobri recentemente que riddle foi o último herdeiro, mas nunca reinvidicou seu senhorio. Eu realmente não preciso ficar ainda mais no lado ruim do homem, especialmente se vou ajudá-lo a resolver seus problemas de sanidade. Merlin, vou trazer o cara que matou meus pais de volta de uma quase morte. Mais é claro, não é? Porque não? Ele apenas tentou me matar quando eu era um bebê. Oh ironia...

Volto minha atenção para as crianças sentadas a minha frente. Eu sei que é estranho eu falar assim, talvez um pouco errado, mas posso ver. Eles são tão completamente infantis. Todos tiveram uma infância que dificilmente incuia abuso, assassinato aos quatro anos, torturar crianças, ser ameaçado constantemente e taxado de aberração, filho do diabo e etc. Além de estudar desde os oito anos com adolescentes. Eu tive que crescer mais rápido. Eles parecem mais maduros que as crianças trouxas, entretanto. E também são todos herdeiros puro sangue.

A conversa flui e logo estou conhecendo todos um pouco melhor e utilizando seus primeiros nomes. Gostei mais de Daphine e Blaise. Eles são ambos mais quietos e observadores. Almoçamos com Lucius e Narcisa e jogamos xadrez. Draco é muito bom, o melhor deles, mas não consegue me derrotar.

O dia foi mais agradável que o esperado, mas quando retorno a mansão Black sou sugado para meus problemas e logo me dirijo a biblioteca, só saindo por volta das seis da tarde do dia seguinte para voltar para o orfanato e com sorte, talvez eu consiga dormir um pouco.














Aquele Que Eles Não EsperavamOnde histórias criam vida. Descubra agora