Capítulo 33

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Hadrian on:

Eu não estou de bom humor. Na verdade, desde que entrei em Hogwarts, nunca me senti tão chateado de novo. Minhas notas, trabalhos escolares, deveres como presidente do conselho Estudantil, ter que aguentar Dumbledore, tudo isso quase não me afetou. Agora, confie na morte para me deixar cada vez mais ansioso com a volta de Lord voldemort. Ansioso no sentido preocupado, você deve estar imaginando. Na verdade não. Ansioso no sentido quero conhecê-lo logo. A morte fez um ótimo trabalho ao aumentar em cerca de dez vezes essa curiosidade, com palavras e declarações no estilo 'ele e você se darão bem, de uma forma ou de outra.' Ou 'ah, como será muito mais divertido acompanhar sua vida depois que tom riddle aparecer nela!' E eu só posso esperar uma coisa depois de tudo isso: problema.

Veja bem, morte simplesmente não acha que algo que possa a entreter seja algo bom. Tom Riddle provavelmente vai causar um caos na minha vida. Oh sim. Como vai.

Resumindo minha existência: uma pilha de nervos. Até meus amigos perceberam. Merlin.

A morte se recusa a dizer onde é a Câmara secreta, mas eu só perguntei uma vez. Não estou interessado em ir lá agora. Depois apenas perguntarei a alguma cobra.

Ginerva leva o diário com ela em todo lugar. Vou apenas pegar o verdadeiro e trocar por outro. Provavelmente por ser uma horcruz ele tem algo que o difere dos outros, mas não me preocuparei com isso. Contanto que eu consiga o pegar, Ginerva Weasley pode resmungar o quanto quiser.

Dois dias depois.

Eu e draco estamos trabalhando em um novo projeto: nos tornar animagus. É verdade que é um processo demorado, mas vale a pena. Estou fazendo isso apenas com draco, ele sempre foi o primeiro, afinal.

Mais dois dias depois.

Finalmente peguei o diário de Ginerva. Vou até meu dormitório e me sento na escrivaninha. Pego uma pena e penso. O que devo fazer?

"Morte." Chamo pelo link mental.

"Oi hadrian. Vejo que pegou o diário."

Ele parece divertido. Merlin, isso não irá acabar bem.

"Sim, morte. Agora, eu devo escrever?"

"Sim, não perigo. Ele não vai sugar sua vitalidade nem o possuir. Fique a vontade e encha o saco dele ao invés do meu." Volto minha atenção ao diário a minha frente.

Então faço a única coisa que poderia fazer: escrevo.

"Olá, tom riddle. Eu sou hadrian potter Black."

"Olá hadrian. Meu antigo proprietário tinha muito a dizer do famoso menino que sobreviveu. "

"Oh, por favor, evite usar esse termo. Eu realmente odeio. Me chame de Hadrian."

"É um prazer conhecê-lo, Hadrian. Me chame de tom."

"Como eu disse, ouvi muito sobre você, mas temo que nem tudo seja verdade. Pode me contar um pouco sobre o que acredita?"

"Suponho que eu possa. Eu odeio a discriminação cega do mundo mágico com a magia, e odeio Dumbledore. Quero que haja mais igualdade no mundo e desejo que nunca mais nós tenhamos que nos aproximar de trouxas, aqueles seres horríveis.. "

E eu conto quase tudo a tom. Ele e eu temos uma origem muito parecida, ambos poderosos, maltratado pelos trouxas e forçado a viver em um orfanato dese que nasceu. E a morte poderia estar certa: nós dois nos damos bem o suficiente. Algumas discussões aqui e ali, nada mais.

"Então hadrian, como o salvador do mundo bruxo se tornou, bem, você?"

Penso um pouco. Tom Riddle provavelmente será a última pessoa a me julgar. Ela já sabe que morei em um orfanato desde os quatro anos de idade. Por que não?

"Eu acho que você poderia agradecer aos meus tios. Eles que começaram tudo. Sabe, eu não fui bem tratado naquela casa. Quando tinha ataques de Magia acidental, era um inferno. Eu fugi quando tinha quatro anos."

"Eles ousaram mal tratar uma criança mágica!? " quase posso imaginar a voz de tom, sua indignação escorrendo.

"Sim, ousaram. Mas eles não são mais uma preocupação." Tom não parece convencido, mas se abstém de comentar.

"E o orfanato, haz? Posso te chamar assim?"

É a primeira vez que alguém me dá um apelido que não seja harry. Eu gosto.

"Claro, Tommy."

"NÃO ME CHAME ASSIM!"

"Hahaha eu vou sim, Tommy!"

Depois de mais um pouco de discussão...

"Tommy, eu vou traze-lo de volta."

"O-o que? Mas eu sou o Lord das Trevas!"

"Eu acho que eu já sabia disso, Tommy."

"Mas por quê?"

"Tom, eu preciso de você para acabar com Dumbledore. Na verdade, eu provavelmente acabaria com ele sozinho muito bem, mas preciso de ajuda para o depois. Eu não quero me tornar ministro ou lidar com imbecis minha vida toda. Quero fazer isso por um tempo, mas simplesmente não é para mim esse tipo de coisa."

"E é algo para mim?"

"Combina muito mais com você. Você ama causar o caos. fazer isso naquela idiotice que chamam de política."

"Não posso discutir muito com isso."

"Eu tenho quase tudo pronto, acredito que em pouco mais de uma semana isso irá dar certo. E onde fica a entrada para a Câmara?"

"Tem algumas, a mais comum é a do banheiro feminino do segundo andar. Também tem uma na comunal da sonserina, na parte onde a corte costuma ficar."

"Entedi. Obrigado, Tommy! Vou escrever algum relatórios, os duelos para decidir quem será o príncipe de cada casa será em alguns dias"

"Você não dorme, haz?"

"Humm, não quase nada. Mas não importa, me mantenho muito bem durante o dia. Tchau!"

Tom provavelmente iria escrever mais, mas guardei o diário. Quem diria que um Lord das trevas de dezessete anos seria tão legal.





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