𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐭𝐞 ৲ um encontro inesperado.
O frio que subiu pela espinha de Aiko quando ouviu a voz da mulher foi inexplicável. Sabia que ia levar uma ótima bronca, e ela detestava levar bronca, se sentia como uma criança após fazer besteira. Ainda lembrava dos galos que se formavam na sua cabeça quando fazia algo extremamente errado ou era desobediente.
— Oi, Senhorita Ophelia. O que lhe traz aqui? — se virou com um enorme sorriso inocente no rosto.
Entretanto, a mulher mais velha não falou nada. Apenas levantou seu punho direito e desferiu um soco no topo da cabeça da rosada. Imediatamente um galo cresceu no lugar e os olhos enormes da garota encheram de lágrimas.
— Por que me bateu? — ela perguntou gritando, coçando a cabeça. — Sua velha!
— Me chamou do quê? — a áurea sombria que cresceu em volta de Ophelia fez Aiko arregalar os olhos e dar um pulo para trás.
— De nadinha. — a rosada soltou uma risadinha que parecia com a de um ratinho, fazendo uma dancinha, querendo amenizar a situação que ela mesma havia se colocado.
— Garota bocuda'! Vem cá, sua cabeça de vento. — a loira puxou a mais nova para um abraço caloroso e apertado, mas sem usar de sua força monstruosa.
Uma pequena queimação passou pelo corpo de Aiko, como se um fio de chama estivesse dentro de si, navegando no seu sangue. Ela fez um bico.
— Já falei para não usar isso em mim! — reclamou, se soltando da mais velha.
— E eu sou uma médica, que não deixaria minha filha e pupila machucada!
As bochechas de Aiko ficaram quase na tonalidade de seu cabelo. Por mais que ela e Ophelia se considerassem de fato mãe e filha, ainda era surpresa a rosada ouvir a mulher chamá-la daquela forma.
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𝐒𝐓𝐑𝐎𝐍𝐆┃roronoa zoro
Fanfic𝐒𝐒│ ◜pra proteger os meus companheiros, eu sou uma muralha que jamais conseguirão desmoronar.◝ (☸) Dizem que com o tempo, certas cicatrizes e traumas se curam sozinhos, que com o passar dos anos, eles sumiriam e você ficaria tranquilo novamente. M...