Capítulo 7 •Ana Liz•

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                                  Ana Liz 🧿

Rio de Janeiro - Complexo do Alemão 📍

O Uber parou em frente ao morro e o senhor disse:
Uber: Peço desculpa, não posso subir mais. Eu como já sabia o porque, disse rapidamente.
Ana Liz: Não há problema. Paguei a corrida ao senhor e descemos do carro, ficando de frente para aquela enorme favela.
A Eloah olhava tudo em volta e sorria, eu fiquei contente que a minha filha estava feliz com esta mudança, quero muito que ela cresça aqui e aprenda o que eu aprendi.
Sacudi a cabeça, para afastar os pensamentos, e caminhamos até à entrada, onde estavam os vapores, que me olhavam. Havia alguns que eu conhecia como o Th, o Cobra e o Menor.
A minha mãe e Sara passaram e quando foi a minha vez um vapor olhou e disse:
Xxx: Coê gatinha, cê tá perdida? Olhou para mim com um sorriso malicioso no rosto.
Ana Liz: Bom dia, ia falar quando fui interrompida pelo Menor.
Menor: Eai, qual foi, deixa a Ana passa, moleke. O menor olhou para mim e eu sorri em sua direção e o abracei forte e disse:
Ana Liz: Obrigada por não se esquecer de mim. Ele olhou para mim e gargalhou e eu o olhei confusa.
Menor: Não fala com o teu sotaque português não baixinha. Olhei para ele e gargalhei.
Ana Liz: Vou tentar. Já se passaram alguns anos desde que deixei de falar com o vosso sotaque.
A conversa fluiu e acabei por incluir o TH e o Cobra na conversa, que a todo o momento falavam que queriam ver a reação do Lorenzo. Por mais que não queria, comecei a ficar nervosa.
Despedi-me de todos e caminhei em direção a minha mãe que me dizia que iríamos para a sua lanchonete.
Fiquei super contente em saber da sua conquista, porque ela trabalhou muito para isso. E a comida dela é a melhor do mundo.
Fomos andando as 4, e por onde passávamos as pessoas olhavam, umas curiosas, outras desconfiadas, outras felizes por a minha volta.
Fiquei contente em ver que o Lorenzo cuidou bem do morro, como prometeu para o pai antes de falecer.
Tenho orgulho nele, mesmo sabendo que temos muito que resolver ainda.
Com este pensamento, chegamos em frente à lanchonete da Dona Márcia.

𝓜𝓮𝓾 𝓬𝓸𝓻𝓪𝓬̧𝓪̃𝓸 𝓹𝓮𝓻𝓽𝓮𝓷𝓬𝓮 𝓪 𝓿𝓸𝓬𝓮̂Onde histórias criam vida. Descubra agora