Capítulo 11 •Lorenzo•

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Lorenzo 🩸

Rio de Janeiro - Complexo do Alemão 📍

Cheguei da missão e achei a minha coroa muito estranha. Me ligou perguntando que hora eu chegava e se podia fazer um churrasco lá em casa. Confirmei de boa, até porque a casa é dela. Eu tenho lá meu quarto, mas tenho minha casa, que fica a 5 minutos da dela.

Quando a Ana Liz, foi embora, eu deixei de conseguir dormir no meu quarto na casa da mãe, então eu acabei mandando reformar a minha casa e tamu aí forte e firme.

Sou traficante, mas não sou burro. Não tenho passagem pelo Bope.

Cheguei em casa e vi que a Sara não estava e a mãe estava deitada no seu quarto. Caminhei até à porta do meu quarto e girei a maçaneta, receoso da sensação que posso ter, passado tantos anos. Entrei tendo visão de uma mulher e uma bebé na minha cama.

Não dei muita importância. Vou tomar um banho para refrescar minha cabeça, dos pensamentos que me atormentam.

💭 Será que ela vai quer me ouvi, depois de tantos anos ? Como será que ela tá ? Minha preta ? Minha ? Tou ficando maluco ...💭

Sai dos meus pensamentos, quando ouvi um barulho vindo do quarto. Enrolei uma toalha no corpo e saí do banheiro indo até ao closet. Peguei uma bermuda preta rasgada, uma blusa da Lacoste. Calcei os chinelos, passei perfume e desodorante. Sai do closet em direção ao quarto.

Assim que olho, tenho a visão da ANA LIZ. Como assim a ela chegou? Uma bebê ? Quem será?

Fiquei sem reação ao vê la, mas depois olhei para ela e disse:
Chefe: Pre...Preta ...? Sério, é tu memo? Ela olhou para mim se assustando, dando uns passos para trás.

Meu coração deu um bagulho estranho, desde que a vi dar os passos para trás. Ela tinha medo de mim ? De mim ? Eu nunca lhe faria mal. NUNCA!

Fiquei contente de a ver, ela estava mais mulher, já não tinha a mesma postura de menina de quando saiu daqui, e isso era mais uma coisa que eu gostava nela, sem mesmo ela saber. Mas é foda, a nossa situação é foda. Não vou apressar nada, até porque eu faço coisa que ela nunca gostou, mas desde que ela foi, eu nunca mais fui o mesmo. E vê la aqui na minha frente, faz com que eu queira melhorar por ela, ou melhor por elas.

Ana Liz: É bom ver que vc não se esqueceu de mim, preto. Eu queria agarrá-la e enchê-la de beijos. Quando nós tínhamos 10 anos eu comecei a chamá-la de preta e de minha doutora, porque ela sempre me disse que queria ser advogada criminalista, e ela começou chamando me de preto.

Fiquei curioso para saber quem era a menina em seu colo, então cheguei mais perto delas e peguei-a do seu colo, enquanto ela brincava com os meus cabelos. A minha curiosidade foi maior e eu perguntei:

Chefe: Quem é a princesa? Ela olhou para mim, respirou fundo e disse:
Ana Liz: Minha filha, Lorenzo. Eu olhei para a pequena e depois para ela e fechei os olhos, para a raiva não tomar conta de mim. Ela parece perceber e se apressa a dizer.
Ana Liz: Não me faça perguntas agora, eu vou explicar tudo, no meu tempo. Só te peço calma e paciência. Ela olhou para mim e eu vi as lágrimas escorrerem pelos seus olhos. Assustadão, peguei a pequena e deitei-a na cama e peguei a minha preta ao colo. Sentei-me com ela na cama, que logo se aconchegou ao meu peito e ficamos assim por alguns minutos.

Comecei a fazer um carinho no seu cabelo até ver que o seu choro cessou, mas ainda continua soluçando.

Fiquei a olhando. Reparei que tem o cabelo batendo na bunda, como sempre lhe pedi. Minha preta é linda, cacheada, com um corpão do caralho, mané. Bunda rendodinha, gostosinha.

💭Fiquei pensando, o que será que aconteceu para ela ter essa tristeza toda no olhar. O olhar dela, era um olhar doce, calmo, agora transmite tristeza, frieza. 💭

A Ana levantou-se, pegando a pequena e saindo do quarto me deixando sozinho.

Sai daqui e pisei para casa. Vou encontrar os menor na boca.

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(...)

𝓜𝓮𝓾 𝓬𝓸𝓻𝓪𝓬̧𝓪̃𝓸 𝓹𝓮𝓻𝓽𝓮𝓷𝓬𝓮 𝓪 𝓿𝓸𝓬𝓮̂Onde histórias criam vida. Descubra agora