Capítulo 2 • Ana Liz •

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Portugal, Faro 📍
12 de Maio
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Ana Liz 🧿

A Leah bem nem sei por onde começar, pois ela tem sido tão minha amiga que nem sei como lhe posso agradecer algum dia. Gosto bastante dela e da minha loirinha, a Júlia de 4 anos, filha dela. Sei que com ela eu posso contar, estando bem ou mal. Ela mais que ninguém sabe o que tenho pensado sobre voltar, então hoje tomei coragem para conversar com ela, em relação ao que prometi para minha mãe Dona Lúcia.
Sei que ela vai ficar triste, por eu decidir ir mas também sei que ela vai apoiar a minha decisão independentemente de qualquer coisa. Não quero perder contacto com elas, pois também prometi a minha loirinha que visitaríamos o Brasil juntas.
Como nois duas diz, vamos ver os gatos fuzilados... KKKKKKK

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Ana Liz: Oi, vamos almoçar juntas hoje? |11h46m|
Branquinha: Oi, vamos sim, te pego ao 12h30m. |11:48m|
Levantei-me do sofá peguei a Elo e fui em direção ao meu quarto, entrei e coloquei a Elo na cama e peguei uns calções de ganga, um top e calcei umas havaianas brancas com umas pedras em azul claro. Penteei o meu cabelo em um coque frouxo, passei desodorante, creme corporal e perfume. Sai em direção do quarto da Eloah. Peguei a mala dela, coloquei 4 fraldas, 1 muda de roupa, as toalhitas e a chupeta com a fralda sempre agarrada. Peguei 1 fralda e caminhei em direção ao meu quarto.
Entrei e a Eloah já estava acordada, mudei lhe a fralda e saímos do quarto, em direção há sala para esperamos pela Leah.
Sentei-me no sofá com a Eloah no colo e ela colocou a boca na minha blusa, junto ao meu peito. Baixei a alça do top e do sutiã e pus lhe o biquini na boca, que pegou logo e começou a fazer uns estalinhos fofos com a boca. Olhei para ela com as lágrimas nos olhos e disse:
Ana Liz: Minha filha a mãe te ama muito, sei que lá vamos estar mais seguras. Ele é difícil, mas tem um coração tão bom que chega a doer, eu sei que ele te vai amar, independentemente de tudo. Quando dei por mim, minha filha meteu a sua pequena mãozinha na minha cara para tentar limpar as minhas lágrimas e disse:
Eloah: Ma...ma...Ma...ma...Mama...... Olhei para ela a chorar mais e abracei-a.
Ana Liz: Não acredito, repete para a mamã, repete minha luz... Ela olhou para mim e gargalhou altão e eu a peguei melhor e enchia de cheiros pelo pescoço e beijos no seu rosto de princesa da Disney.
Fiquei completamente sem reação quando a minha filha me chamou de mãe é um sentimento tão puro que transborda para fora do peito. Logo a seguir coloquei-a na mama outra vez, e fiquei cuscando nas redes sociais, quando vi que eram 12h20m. Tirei a Eloah da mama e ajeitei a minha roupa e levantei me com ela no colo, peguei a mala com as nossas coisas e estávamos saindo de casa, quando ouvi a buzina do carro do lado de fora. Tranquei tudo e caminhei em direção ao carro.
Coloquei a Eloah na cadeirinha dela e entrei no banco do passageiro e cumprimentei as duas malucas.
Ana Liz: Bom dia meninas. A Leah olhou para mim com cara de desconfiada e a Júlia sorriu para mim e responderam as mesmo tempo.
Leah / Júlia: Bom dias meninas.
Ana Liz: Oh chata, onde é que vamos almoçar? Perguntei lhe, fazendo ela tirar a atenção da estrada para mim e respondeu-me.
Leah: Pode ser lá em casa, tenho strogonoffe e sopa para elas. Olhei para ela, porque ela sabe que eu amo strogonoffe.
Ana Liz: Muito bom, obrigada. Disse por fim, com um sorriso no rosto.
O resto do caminho fomos a cantar as 4 dentro do carro, com as janelas abertas, que estava um calor da peste. Chegamos ao estacionamento e descemos do carro, tirei a Eloah e as nossas coisas e caminhei atrás da Leah que estava de mão dada com a Júlia. Entramos no prédio, caminhamos até ao elevador e entramos. Entramos na casa dela, e reparei que ela já tinha posto a mesa então coloquei a Eloah na sua cadeira e juntei a Júlia ao seu lado no sofá, liguei a televisão e saímos para a varanda para fumarmos 1 cigarro.

𝓜𝓮𝓾 𝓬𝓸𝓻𝓪𝓬̧𝓪̃𝓸 𝓹𝓮𝓻𝓽𝓮𝓷𝓬𝓮 𝓪 𝓿𝓸𝓬𝓮̂Onde histórias criam vida. Descubra agora