Origem do segredo

DIAS DISTINTOS

- Eh? É verdade. - ela ficou surpresa ao ouvir o loiro. - Não há nada de errado, eu só queria conversar com você. - ela disse nervosa, sem saber como começar com um assunto tão delicado.

- sobre? - ele questionou calmamente

- Bem, os colegas da sua casa. - ela disse, mas parou ao ver a cara confusa do outro. - Digo sobre o tratamento que todos os alunos dão a você. - Ela acabou organizando suas ideias, para iniciar uma conversa que fosse mais conveniente para o menino.

- ...... - Ele não disse nada, parecia tão deplorável? Ou foi apenas pena por ser  Malfoy?

Ele não precisava da ajuda de ninguém, ainda tinha orgulho e não se deixaria cair tão facilmente e não teria pena de ninguém muito menos daquela mulher.

- Você poderia me dizer por que aguenta tudo em silêncio? - perguntou preocupada ao não ouvir resposta.

- Isso é uma coisa que não é da sua conta. -  respondeu sério. - Se for só isso, eu vou embora. -  ele saiu, deixando-a com a palavra na boca.

Ela não tinha conseguido falar com o menino, mas então não desistiria. Ela decidiu chamar para o outro garoto da Sonserina.

- Com licença, professora, você estava me chamando. - entrou com medo de que Malfoy os tivesse acusado, embora isso não importasse, aquele verme tinha que saber o seu lugar e Hogwarts não era para lixo assim.

Ele não entendia por que lhe permitiram continuar estudando? Ele deveria estar morto pelo beijo do Dementador ou trancado em Azkaban com os outros Comensais da Morte.

- Sim, eu te chamei, sente-se - disse ela, sentando-se na frente do garoto - Quero saber, por que toda essa hostilidade com o Sr. Draco Malfoy? Suponho que as cobras deveriam ser leais aos que estão em sua casa. - questionou, curiosa e intrigada e acima de tudo preocupada com o jovem, embora conhecendo seu passado pudesse......

- Você não sabe? - ele respondeu naturalmente - Ah, vejo que Malfoy reclamou com você, bom, você tem que ser astuto - ela percebeu, por isso a mulher mais velha pediu para o loiro ficar.

- De que fala? Ele não disse uma palavra. -  continuou a professora, lembrando que o menino a tratou como intrometida. - Eu ouvi suas discussões, suas ofensas e tudo mais hoje na aula e por isso pergunto por quê? - ela acabou confessando, examinando com os olhos as reações do garoto a sua frente.

- tá bom. - O jovem respondeu com desinteresse embora tenha ficado surpreso por não ir acusá-la - Para começar, ele é filho do braço direito de Lord Voldemort, ele também é culpado pela morte do diretor Albus Dumbuldore, assim como pela morte do Professor Severus Snape. -  Falou se ele estivesse lá ele pelo menos contaria a professora seus motivos e de quebra passar ela pro lado dele.

Isso a pegou desprevenida, como uma criança foi a culpada pela morte do mago mais poderoso da época e de outro que sobreviveu muitos anos nas fileiras inimigas sem ser descoberto.

- Você está falando sério? - Ela questionou, sentindo um arrepio.

- Continuando, Malfoy foi quem deu passagem gratuita aos Comensais da Morte para a escola; onde muitos estudantes morreram incluindo o diretor e..... - ele continuou explicando que não importando se exagerava um pouco.

Que motivos uma criança teria para cometer tantas atrocidades? Aquele menino era um mistério e acima de tudo muito secreto em alguns aspectos

- Para adicionar a cereja no topo do bolo - ele falou lentamente dando suspense ao assunto

- cereja no topo do bolo. - ela repetiu, se pode fazer algo maior do que matar um homem tão poderoso? com o qual a comunidade mágica contava para derrotar o mal pessoalmente