Aço Valiriano

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A primeira coisa que Rhaenyra pensou em seu novo lar e reino foi "onde conseguir dinheiro?"

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A primeira coisa que Rhaenyra pensou em seu novo lar e reino foi "onde conseguir dinheiro?".

Pois ser independente do Trono De Ferro significava que não poderia contar com a ajuda financeira de Viserys. E ela sinceramente não queria ser a garotinha que finge ser adulta mas vive da mesada do papai.

Enquanto quebrava a cabeça com isso, Rhaenyra pesquisava os muitos livros em valiriano deixados ali.

O valiriano antigo era um pouco difícil de traduzir. Mas quando ela encontrou palavras que pareciam um anagrama para "aço" nos símbolos da língua, ela leu com mais atenção. Os símbolos representavam os deuses do aço, do vulcão, do fogo e do sangue.

Uma ideia se acendeu na mente de Rhaenyra ao ver os quatro símbolos juntos.

‐Espera... O segredo do aço valiriano... Será que... Que é tão simples assim?

Ela refletia sobre o que lia. Mesmo a tradução sendo difícil, ela já ligava alguns pontos.

–As cinzas do vulcão, com o aço normal? O fogo do dragão e... Sangue?

Ela resolveu testar.

Com um pequeno furo no dedo, ela recolheu o sangue.

Então ordenou que fizessem uma espada, com o fogo soprado por Syrax, aço normal e o vidro que vinha das cinzas do vulcão.

Rhaenyra manda o forjador fechar os olhos e despeja seu sangue na mistura líquida. O sangue logo desaparece enquanto o líquido prateado borbulha.

O homem forja sem entender como, mas aquilo vira uma espada resistente, leve e mais forte que o normal.

–É aço valiriano! É realmente uma espada de aço valiriano! -ele diz, muito maravilhado.

–Eu vou pagar por seus serviços exclusivos, mas você não pode falar para absolutamente ninguém qual é o segredo para reavivar o aço valiriano.

–Sim! -ele diz, emocionado -Eu nunca esperei ter um dia a oportunidade de trabalhar com esse elemento maravilhoso! É o sonho de um ferreiro!

Rhaenyra então manda uma carta para o Banco De Ferro, pedindo uma audiência de negócios, explicando que quer vender para eles uma espada feita do metal mais raro que o ouro.

Os representantes chegam, para avaliar a proposta.

Um homem, especialista em metais, analisa a espada. Os outros o olham, apreensivos.

–Afirmativo. É genuíno.

–O Banco De Ferro está feliz em fazer seu primeiro negócio com o Trono De Obsidiana. Quanto você quer por essa espada?

–Cinco milhões de dragões de ouro. -propõe Rhaenyra.

Eles vão para um canto e conversam entre si. Depois de um breve debate, acenam positivamente um para o outro.

–Nós aceitamos. Um navio chegará com cinco milhões de moedas de ouro. Quando ele chegar, haverá a troca de dinheiro pela espada.

–Concordo.

Com o dinheiro, Rhaenyra planejava fazer um bom comércio assim que a questão dos Degraus fosse resolvida.

Ela começa a investir em melhorias para Pedra Do Dragão.

Do Vale, ela compra uma parte da plantação para que não falte comida.

Ela manda cartas para Rhaenys, que estava prestes a vir para Pedra Do Dragão junto com Laena em breve.

O plano de Rhaenyra era usar uma boa parte do ouro para a marinha de Corlys, construindo navios em nome dela mas liderados por ele.

A outra parte em que ela pensou foi na segurança de seu pequeno reino.

Poucas semanas depois de forjar a espada, o assunto virou uma fofoca quente para o resto de Westeros.

Isso e sua aliança com o Trono De Ferro é o estopim para demandada da a enorme maioria dos Mantos Dourados, aqueles que foram treinados por Daemon e eram leais a ele. Cansados do abuso e corrupção introduzidos quando Otto Hightower enfiou seu filho à força como comandante quando Daemon foi banido, eles decidiram virar o exército da sobrinha dele, sabendo que Daemon iria preferir que eles protegesse Rhaenyra a ficar sob o comando de Otto.

–Mas e a capital? E a segurança do lugar?

–Otto Hightower está bêbado em seu próprio poder sobre o rei e o reino para se importar. A cidade está entregue a própria sorte, por cortesia do irmão idiota da rainha consorte. O povo está entregue tanto a fome quanto aos bandidos.

–Isso vai mordê-los na bunda um dia. -reflete Rhaenyra em voz alta. Ela os aleijou do poder dos dragões. Uma dinastia sem dragões não pode ter a arrogância de agir como se ainda os possuísse (seu descendente Aerys e como ele morreu foi a prova viva do quanto isso era verdade).

Além disso, para manter seu poder sobre Viserys, Otto afastou com sua manipulação de todo mundo que o amava e tentaria ajudá-lo. Não havia ninguém cego o suficiente para não ver que Viserys era a marionete e Otto era o dono. Só que Otto se esquecia de uma coisa. Ao enfraquecer e dividir a Casa Targaryen, ele também enfraqueceu seus próprios netos.

Rhaenyra começou a receber cartas, que ela reconhecia como de Otto, exigindo ovos.

Ela teve que rir. O homem realmente achava que dava ordens a ela? Até onde vai seu delírio por poder?

Ela mandou uma mensagem com uma única palavra: "NÃO".

Então muda para seus próprios projetos.

Ela forja uma corôa de aço valiriano, incrustada com rubis e pérolas negras. Para Rhaenyra, quando se olha no espelho, combina com ela muito mais do que qualquer corôa de ouro.

Um Reino De Duas Corôas Onde histórias criam vida. Descubra agora