Quem Ficará Com A Corôa?

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Exatamente como Rhaenyra imaginava

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Exatamente como Rhaenyra imaginava.

A ganância, egoísmo e disposição para destruir a própria família por poder estava no sangue dos netos de Otto Hightower.

Daeron foi declarado herdeiro, mas Aemond era o mais velho. A dúvida entre qual rei apoiar dividiu os exércitos, antes unidos.

Enquanto isso, Daemon procurou Alfred Broome, o homem que disse aos assassinos como entrar no berçário dos seus filhos mais novos.

Daemon com certeza não poupou tempo em procurá-lo, e não poupou violência contra o ex morador de Pedra Do Dragão.

–Seu viadinho covarde, achou que eu não te encontraria depois de por meus bebês em risco? -Daemon rosna, enquanto o afoga pressionando o seu rosto em um balde d'água.

Quase perder seus filhos despertou algo muito sombrio dentro dele. Algo que exige retaliação.

(Em outra realidade, aquela em que Lucerys era seu enteado, esse mesmo sentimento sombrio de proteção a um filho resultou na tragédia de Helaena.)

Rhaenyra assistia a tortura, de vez em quando se revezando com o marido.

A piedade da outra vida não seria permitida nesta. Rhaenyra sabe que foi mole demais tentando manter a paz, sabendo que o outro lado queria guerra na outra vida. Foi por tentar ser uma rainha pacífica e moderada que as coisas chegaram tão longe. Aegon e suas esposas Rhaenys e Visenya nunca permitiriam uma coisa dessas em sua época, 100 anos atrás. E Rhaenyra não vai permitir nesta vida. Se Aemond e Daeron não se matarem, ela mesma os matará.

Alfred Broome sabe que vai morrer. Então decide ter uma morte rápida.

–Otto mandou cartas para a Triarquia antes de morrer. Haverá um ataque simultâneo em Pedra Do Dragão e Derivamarca. Vocês vão perder tudo! -ele grita, rindo em meio a dor.

–Dracarys. -ordena Rhaenyra, e Syrax logo queima o homem.

–Vamos! Temos que correr!

Rhaenys e Laena e as filhas mais velhas de Laena montam em seus dragões assim que Rhaenyra as avisa e vão disparando para a sua casa.

Chegaram bem no exato momento do ataque.

Enquanto isso, Daemon, Rhaenyra e seus três filhos mais velhos também contra-atacaram a armadilha inesperada.

Rhaenyra tomou um susto quando o dragão de Jacaerys se enroscou na rede de um navio, mas Lucerys rapidamente queimou o arpão em direção a ele no outro navio e atirou uma faca para o irmão mais velho, que cortou a rede e libertou Vermax.

O coração de Rhaenyra disparou ao se lembrar de como perdeu seus meninos na outra vida.

O medo de reviver aquela dor a faz disparar chamas com fúria total em cada inimigo.

–NÃO VÃO TOCAR NOS MEUS FILHOS! EU NÃO VOU PERDÊ-LOS! -ela gritava, quase enlouquecida.

Só depois que ela percebeu que exterminou a maioria dos navios sozinha.

Depois de tudo, chegou uma mensagem de Derivamarca: Nenhum navio triarca escapou. O inimigo foi exterminado.

Rhaenyra não percebeu quanto medo tinha guardado até se deixar respirar fundo.

Ela abraça os filhos, enquanto seu coração ainda está apertado, lembrando de como recebeu a notícia de cada uma de suas mortes na outra realidade. Ela tenta relembrar a si mesma que acabou.

–Temos notícias de Westeros. -diz um mensageiro, impressionado com o que soube.

–Qual?

–Aemond e Daeron, depois de lutarem pelo trono mataram um ao outro. Aemond enfiou a espada na garganta de Daeron e Daeron enfiou a sua no olho de Aemond. Os exércitos exaustos das torres e dos veados se dispersaram. E não sabe o melhor.

–Qual o melhor?

–O único exército intacto é o Tully. Helaena esperou os exércitos feridos e reduzidos irem para suas regiõese  marchou com o marido para a capital com o exército das Terras Fluviais. Se declararam rainha e rei. E como são o único exército disponível que estava intacto, não houve oposição.

Rhaenyra cai no chão de tanto rir.

–Toda essa merda porque queriam um pau no trono e terão que se curvar para uma rainha do mesmo jeito! Isso é hilário!

Ela sabia que Helaena teria muito o que fazer para reconstruir o que sobrou do reino. Mas Rhaenyra não desejava mal a sua irmã monarca. Pelo contrário.

Ela se sentiu vingada.

Helaena, a tão subestimada princesa silenciosa, passou por cima das cinzas de seus irmãos e pegou a corôa. Isso era justiça poética. Ou karma.

Isso era para Rhaenyra a maior e melhor vingança contra o reino que tentou arrancar tudo dela só por ser do gênero feminino. O reino tinha duas corôas, e ambas adornavam a cabeça de uma mulher!

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