CAPITULO FINAL

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Por onde eu começo?
Desculpa pelo sumiço?
Foi um começo de ano complicado
Espero que ainda estejam ai

🫶🏻

(6.800 palavras)

(Alguns trechos foram tirados diretamente do livro, aproveitem)

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

- Professor Lupin?

O homem estava segurando uma poção e a escondeu rapidamente entre os armários.

- Ruby? Já está anoitecendo, o que está fazendo aqui?

- Você está com o mapa? Que Harry estava usando?

O homem suspirou fundo.

- O que sabe sobre o mapa?

- Tudo.

- Tudo?

- Bem, sei como funciona, mas não sei quem são esses marotos, mas agradeço a eles por o terem criado. --- ela sorriu fraco. - Posso usar? Uma última vez? Você pode supervisionar... só preciso ver onde Oliver está.

O mais velho respirou fundo, tirando o velho mapa de dentro de uma de suas gavetas.

- Tudo bem, Wood.. onde está você.. -- ele passeou os dedos pelo mapa. -- O que..-- O homem coçou os olhos.

- O que foi? -- Ruby puxou o mapa das mãos do mais velho.

- Está lendo isso também? -- ele apontou para o meio do mapa.

- Pedro Petrigrew? Ele não..

- Sim.. ele está..

- E como ele está no mapa? -- a garota observou o homem abotoar o casaco - Onde vai?

O homem tirou o mapa das mãos da garota e começou a andar para fora da sala.

- Professor? - A garota começou a segui-lo enquanto ele ia em direção a porta de saida do castelo.

- Ruby, volte para dentro. Isso não é lugar pra você! --- o homem disse rudemente.

- Ser grosseiro comigo não vai me impedir de acompanhar o senhor.

Lupin passou a mão pelos cabelos e suspirou fundo.

- Quer o mapa para achar Wood? Fique com ele. Mas entre nesse maldito castelo Ruby!

- Professor eu não vou deixá-lo ir sozinho. Se o mapa realmente estiver certo... pode ser perigoso..


O homem riu em tom de deboche.

- E você vai me proteger Maximoff? -- ele soltou um riso nasalado. - Como pode ser tão teimosa como Olivia..

Lupin a chamou com a mão permitindo que a garota o acompanhasse

Ruby seguiu o Lupin até o salgueiro lutador, observando o homem pisar em uma raiz e o salgueiro ficar imóvel.

O homem estendeu a mão para a garota.

- Prometa que ficará atrás de mim e em algum sinal de problemas você correrá. Prometa.

- Eu.. prometo -- Ruby segurou a mão do professor que a ajudou a descer pelo buraco perto do tronco.

O espaço era escuro, o homem ajudou a garota a se levantar do meio das raizes.

- Onde estamos?

- Conhece a casa dos gritos?

- Está brincando?!

O homem deu um riso de lado e continuou empunhando a varinha a sua frente e segurando a mão da garota para ela permanecer junto dele.

ESTAMOS AQUI EM CIMA! – gritou Hermione de repente. – ESTAMOS
AQUI EM CIMA... SIRIUS BLACK... DEPRESSA!

Lupin olhou para Ruby assustado e invadiram o quarto em que Mione gritava

Black fez um movimento assustado e Rony segurando o rato em suas mãos

– Expelliarmus! – gritou Lupin

Faíscas vermelhas sairam da varinha de Lupin, ele desarmou Harry.
.
A varinha de Harry voou de sua mão as que Hermione segurava também.
 
- Professor? O que está fazendo?

Ruby apontava a varinha para Lupin

- Desculpe querida. Expelliarmus!

Lupin apanhou-a agilmente e avançou pelo quarto, olhando para Black.


Então Lupin perguntou com a voz muito tensa.
– Onde é que ele está, Sirius?
Ruby e Harry olharam depressa para Lupin. Não entendendo o que o professor queria dizer.

O rosto do homem estava impassível. Por alguns segundos Black nem se mexeu.

Depois, muito lentamente, ergueu a mão vazia e apontou para Rony.
 
– Mas, então... – murmurou Lupin, encarando Black com tal intensidade que
parecia estar tentando ler sua mente – ... por que ele não se revelou antes? A não ser
que... – os olhos de Lupin se arregalaram, como se estivesse vendo alguma coisa
além de Black, alguma coisa que mais ninguém podia ver – a não ser que ele fosse
o... a não ser que você tivesse trocado... sem me dizer?

Muito lentamente, com o olhar fundo cravado no rosto de Lupin, Black confirmou
com um aceno de cabeça.


– Professor – interrompeu Ruby, em voz alta –, que é que está acontecendo...?

Lupin estava baixando a varinha, os olhos fixos em Black. O professor foi até Black, apanhou a varinha dele, levantou-o  abraçando Black como a um irmão.

- Que porra é essa? - Gruniu Ruby
– EU NÃO ACREDITO! – berrou Hermione.

Lupin soltou Black e se virou para as garotas. Mione se erguera do chão e estava
apontando para Lupin, de olhos arregalados.
– O senhor... o senhor...
– Hermione...
– ... o senhor e ele!
– Hermione se acalme...
– Eu não contei a ninguém! – esganiçou-se a garota. – Tenho encoberto o senhor...
– Hermione, me escute, por favor! – gritou Lupin. – Posso explicar...

Harry sentia o corpo tremer, não com medo, mas com uma nova onda de fúria.


– Eu confiei no senhor – gritou ele para Lupin, sua voz se descontrolando –, e o
tempo todo o senhor era amigo dele!


– Você está enganado – disse Lupin. – Eu não era amigo de Sirius, mas agora
sou... Deixe-me explicar...

– NÃO! – berrou Hermione. – Harry não confie nele, ele tem ajudado Black a
entrar no castelo, ele quer ver você morto também... ele é um lobisomem!

- UM O QUE? - Ruby olhou para Hermione assustada

Os olhos de todos agora estavam postos em Lupin, que parecia extraordinariamente calmo, embora muito pálido.

– O que disse não está à altura do seu padrão de acertos, Hermione. Receio que tenha acertado apenas uma afirmação em três. Eu não tenho ajudado Sirius a entrar no castelo e certamente não quero ver Harry morto... – Um estranho tremor atravessou seu rosto. – Mas não vou negar que seja um lobisomem.

- VOCÊ É O QUE?.. Espera.. aquela noite.. foi você que me atacou? Sirius é o cão negro e.. eu sabia que não estava ficando louca, o senhor me atacou?

- Ruby, Remus não tem controle quando está em sua forma.. por isso ele atacou você.. -- Sirius disse se aproximando e Harry entrou na frente da garota tentando protegê-la.

Lupin se imobilizou.

- Eu nunca quis te machucar Ruby.. Voce não deveria estar fora do castelo..- lupin suspirou fundo e olhou para Hermione – Há quanto tempo você sabe?

– Há séculos – sussurrou Hermione. – Desde a redação do Prof. Snape...

– Ele ficará encantado – disse Lupin tranquilo. – Passou aquela redação na
esperança de que alguém percebesse o que significavam os meus sintomas. Você
verificou a tabela lunar e percebeu que eu sempre ficava doente na lua cheia? Ou
você percebeu que o bicho-papão se transformava em lua quando me via?

A cabeça de Ruby rodava, como ela não percebeu?

– Os dois – respondeu Hermione em voz baixa.
Lupin forçou uma risada.
– Você é a bruxa de treze anos mais inteligente que já conheci, Hermione.
– Não sou, não – sussurrou Hermione. – Se eu fosse um pouco mais inteligente,
teria contado a todo mundo quem o senhor é!
– Mas todos já sabem. Pelo menos os professores sabem.

– Dumbledore contratou o senhor mesmo sabendo que o senhor é um lobisomem?!
– exclamou Rony. – Ele é louco?
– Alguns professores acharam que sim – respondeu Lupin. – Ele teve que
trabalhar muito para convencer certos professores de que eu sou digno de
confiança...
– E ELE ESTAVA ENGANADO! – berrou Harry. – O SENHOR ESTEVE
AJUDANDO ELE O TEMPO TODO! – O garoto apontou para Black.
– Eu não estive ajudando Sirius – respondeu Lupin. – Se você me der uma
chance, eu explico... Olhe...
O professor separou as varinhas de Harry, Rony Hermione e Ruby e as devolveu aos
donos. Harry apanhou a dele, espantado.
– Pronto – disse Lupin, enfiando a própria varinha no cinto. – Vocês estão
armados e nós, não. Agora vão me ouvir? Ruby nem precisaria da varinha para derrubar todos nós.
Eles não sabiam o que pensar. Seria um truque?
– Se o senhor não esteve ajudando – disse, lançando um olhar furioso a Black –,
como é que soube que ele estava aqui?
– O mapa. O Mapa do Maroto. Eu estava na minha sala e Ruby pediu para procurar Oliver pelo mapa e..
– O senhor sabe trabalhar com o mapa? – indagou Harry desconfiado.

Claro que sei – disse Lupin fazendo um gesto impaciente com a mão. – Ajudei a
prepará-lo. Eu sou Moony, esse era o apelido que meus amigos me davam na
escola.
– Moony? -- o cérebro de Ruby congelou -- Eu.. já ouvi isso..
– Sim.. sua mãe me chamava assim, Olivia era boa com apelidos..
Lupin começara a andar para cima e para baixo do quarto, com os olhos fixos nos
garotos. Pequenas nuvens de pó se levantavam aos seus pés.
– Quando você me disse que Pedro Petrigrew estava no mapa.. eu não acreditei, até vê-lo com Ruby no meu escritório
– Sim.. Harry, Pedro Petrigrew estava no mapa, próximo ao nome de vocês -- Ruby indagou.

– Eu não podia acreditar no que estava vendo – continuou o professor, prosseguindo a caminhada. – Achei que o mapa não estava registrando direito. Como é que ele podia estar com vocês?
– Não tinha ninguém com a gente!
– Então vi outro pontinho, andando depressa em sua direção, rotulado Sirius
Black... vi-o colidir com você Ron, observei quando arrastou dois de vocês para dentro
do Salgueiro Lutador...
– Um de nós! – corrigiu-o Rony, zangado.
– Não, Rony. Dois de vocês.
Ele parou de andar, os olhos em Rony.
– Você acha que eu poderia dar uma olhada no rato? – perguntou com a voz
equilibrada.
– Quê?! – exclamou Rony. – Que é que o Perebas tem a ver com isso?
– Tudo. Posso vê-lo, por favor?

- Da o Rato pra ele Ronald, assim ele vai ver que é apenas um rato-- Ruby disse impaciente.
Rony hesitou, depois enfiou a mão nas vestes. Perebas apareceu, debatendo-se
desesperadamente; o garoto teve que segurá-lo pelo longo rabo pelado para impedi-lo de fugir.

Ruby observava os olhos cheios de ódio de Sirius obsevando o rato.

Lupin se aproximou de Rony. Parecia estar prendendo a respiração enquanto
examinava Perebas atentamente.

– Quê? – repetiu Rony, segurando Perebas mais perto com um ar apavorado

Que é que meu rato tem a ver com qualquer coisa?
– Isto não é um rato – disse Sirius Black, de repente, com a voz rouca.
– Que merda  você está dizendo... é claro que é um rato
– Não, não é – confirmou Lupin calmamente. – É um bruxo.
– Um animago – disse Black – que atende pelo nome de Pedro Pettigrew.

- Isso é ridículo.. vocês só podem estar brincando, o perebas está na nossa família a..

- 12 anos? --- disse sirius interrompendo Ruby - Uma idade muito longa pra um rato, não acha? Não seja burra igual Ian, Ruby.

- O que disse? --- os olhos da garota viraram carmim

Lupin riu, olhando a cara de pavor do Black.

- Ela tem o temperamento da Mãe, Sirius. E não é do jeito bom.

- Vamos acabar logo com isso, ME DA O RATO!

- Não! -- Ronald gritou enquanto Perebas se contorcia na mão de Ron.

– Vocês dois são malucos. - Disse Ruby

– Ridículo! – exclamou Hermione baixinho.

– Pedro Pettigrew está morto! – afirmou Harry – Ele o matou há doze anos! – O
garoto apontou para Black, cujo rosto tremeu convulsivamente.

– Tive intenção – mas o Pedrinho levou a melhor... mas desta vez não! - Black avançou sobre Rony

Rony berrou de dor ao receber o peso de Black sobre sua perna quebrada.

Ruby entrou na frente de Ron

– Sirius, NÃO! – berrou Lupin atirando-se à frente e afastando Black para longe
de Rony. – ESPERE! Você não pode fazer isso assim... eles precisam entender...
temos que explicar...

– Podemos explicar depois! – rosnou Black, tentando tirar Lupin do caminho.
Ainda mantinha uma das mãos no ar, com a qual tentava alcançar Perebas, que, por
sua vez, guinchava feito um porquinho, arranhando o rosto e o pescoço de Rony,
tentando escapar.
- Eles têm... o... direito... de... saber... de... tudo! – ofegou Lupin, ainda tentando conter Black. – Ele foi bicho de estimação dos Weasley! Ele conviveu com Ruby a vida toda, E tem partes dessa história que nem eu compreendo muito bem! E Harry... você deve a verdade a ele, Sirius!
Black parou de resistir, embora seus olhos fundos continuassem fixos em Perebas,
firmemente seguro sob as mãos mordidas, arranhadas e sangrentas de Rony.
– Está bem, então – concordou Black, sem desgrudar os olhos do rato. – Conte a
eles o que quiser. Mas faça isso depressa, Remo, quero cometer o crime pelo qual fui preso... - Black dizia encarando os jovens.
– Vocês são pirados, os dois – disse Rony trêmulo, procurando com os olhos o apoio de Harry e Hermione. – Para mim chega. Estou fora! Vamos Ruby!
O garoto tentou se levantar com a perna boa, mas Lupin tornou a erguer a varinha, apontando-a para Perebas.
Ruby tornou a mostrar seus olhos vermelhos.
– Você vai me ouvir até o fim, Rony. Ruby abaixe a guarda.. por favor – disse calmamente. – Só quero que mantenha Pedro bem seguro enquanto me ouve.
– ELE NÃO É PEDRO, ELE É PEREBAS! – berrou Rony, tentando empurrar o rato para dentro do bolso das vestes, mas Perebas resistia com todas as forças; Rony oscilou e se desequilibrou, mas Harry o amparou e empurrou de volta à cama.
Então, sem dar atenção a Black, Harry se dirigiu a Lupin.
– Houve testemunhas que viram Pettigrew morrer – disse. – Uma rua cheia...
– Eles não viram o que pensaram que viram! – disse Black ferozmente, ainda vigiando Perebas se debater nas mãos de Rony.
– Todos pensaram que Sirius tinha matado Pedro – confirmou Lupin acenando a
cabeça. – Eu mesmo acreditei nisso, até ver o mapa hoje à noite. Porque o Mapa do
Maroto nunca mente... Pedro está vivo. Na mão de Rony.
- Sim.. eu vi também, Harry... mas o mapa pode ter errado..
- O mapa não mente Ruby.. alguma vez em todos esses anos que esteve usando com os gêmeos, ele falhou? - Lupin disse observando o rosto pálido da garota.
Harry baixou os olhos para Rony, e quando seus olhares se encontraram, os dois
concordaram silenciosamente: Black e Lupin estavam delirando. A história deles não
fazia o menor sentido. Como Perebas poderia ser Pedro Pettigrew? Azkaban, afinal,
devia ter endoidado Black – mas por que Lupin estava fazendo o jogo dele?
Então Hermione falou, numa voz trêmula que se pretendia calma, como se tentasse
fazer o professor falar sensatamente.
– Mas Prof. Lupin... Perebas não pode ser Pettigrew... não pode ser verdade, o
senhor sabe que não pode...
– Por que não pode? – perguntou Lupin calmamente, como se estivessem na sala
de aula e Hermione apenas levantasse um problema relativo a uma experiência com
grindylows.
– Porque... porque as pessoas saberiam se Pedro Pettigrew tivesse sido um
animago. Estudamos animagos com a Professora McGonagall. E procurei maiores
informações quando fiz o meu dever de casa, o Ministério da Magia controla os
bruxos e bruxas que são capazes de se transformar em animais; há um registro que mostra em que animal se transformam, o que fazem, quais os seus sinais de identificação e outros dados... e fui procurar o nome da Prof a McGonagall no registro e vi que só houve sete animagos neste século e o nome de Pettigrew não constava da lista...
Harry mal tivera tempo de se admirar intimamente com o esforço que Hermione
investia nos deveres de casa, quando Lupin começou a rir.
- Mas se Sirius é um animago.. então o ministério não deve ter todos os registrados.. - Ruby disse em tom baixo.
– Certo, outra vez meninas.. – exclamou. – Mas o Ministério nunca soube que havia três animagos não registrados à solta em Hogwarts.
– Se você vai contar a história aos garotos, se apresse, Remo – rosnou Black, que
continuava vigiando cada movimento desesperado de Perebas. – Esperei doze anos,
não vou esperar muito mais.
– Está bem... mas você precisa me ajudar, Sirius – disse Lupin –, só conheço o início...
Lupin parou. Tinham ouvido um rangido alto às costas dele. A porta do quarto se
abriu sozinha. Os cincos olharam. Então Lupin foi até a porta e espiou para o patamar.
– Não há ninguém aí fora...
– Esse lugar é mal-assombrado! – comentou Rony.
– Não é, não – disse Lupin, ainda observando intrigado a porta. – A Casa dos
Gritos nunca foi mal-assombrada... Os gritos e uivos que os moradores do povoado
costumavam ouvir eram meus.
Ele afastou os cabelos grisalhos da testa, pensou um instante, e disse:
– Foi onde tudo começou, com a minha transformação em lobisomem. Nada
poderia ter acontecido se eu não tivesse sido mordido... e não tivesse sido tão
imprudente...
Ele parecia sóbrio e cansado. Rony ia interrompê-lo, mas Hermione fez “psiu!”.
Ela observava Lupin com muita atenção.
– Eu ainda era garotinho quando levei a mordida. Meus pais tentaram tudo, mas
naquela época não havia cura. A poção que o Prof. Snape tem preparado para mim é
uma descoberta muito recente. Me deixa seguro, entende. Desde que eu a tome antes da lua cheia, posso conservar as faculdades mentais quando me transformo... e posso me enroscar na minha sala, um lobo inofensivo, à espera da mudança de lua. Porém, antes da Poção de Mata-cão ser descoberta, eu me transformava em um perfeito monstro uma vez por mês. Parecia impossível que eu pudesse frequentar Hogwarts. Outros pais não iriam querer expor os filhos a mim. Mas, então, Dumbledore se tornou diretor e ele se condoeu. Disse que se tomássemos certas precauções, não havia razão para eu não frequentar a escola...
Lupin suspirou e olhou diretamente para Harry

-Eu lhe disse, há alguns meses, que o Salgueiro Lutador foi plantado no ano em que entrei para Hogwarts. A verdade é que ele foi plantado porque eu entrei para Hogwarts.

Lupin correu os olhos cheios de tristeza pelo quarto.

-E o túnel que vem até aqui foram construídos para meu uso. Uma vez por mês eu era
trazido do castelo para cá, para me transformar. A árvore foi colocada na boca do
túnel para impedir que alguém se encontrasse comigo durante o meu período
perigoso.
Ruby ouvia atentamente a história de Lupin, como se pudesse ver todas as suas transformações, sentia seu estomago embrulhar.

– As minhas transformações naquele tempo eram... eram terríveis. É muito
doloroso alguém virar lobisomem. Eu era separado das pessoas para morder à
vontade, então eu me arranhava e me mordia. Os moradores do povoado ouviam o
barulho e os gritos e achavam que estavam ouvindo almas do outro mundo
particularmente violentas. Dumbledore estimulava os boatos... Ainda hoje, que a
casa tem estado silenciosa há anos, os moradores de Hogsmeade não têm coragem
de se aproximar... Mas tirando as minhas transformações, eu nunca tinha sido tão feliz na vida. Pela
primeira vez, eu tinha amigos, grandes amigos. Sirius Black... Pedro Pettigrew...
e, naturalmente, seu pai, Harry... Tiago Potter.

Agora, meus três amigos não puderam deixar de notar que eu desaparecia uma
vez por mês. Eu inventava todo o tipo de histórias. Dizia que minha mãe estava
doente, que tinha ido em casa vê-la... Ficava aterrorizado em pensar que eles me
abandonariam se descobrissem o que eu era. Mas é claro que eles, como você,
Hermione, descobriram a verdade...
“E não me abandonaram. Em vez disso, fizeram uma coisa por mim que não só
tornou as minhas transformações suportáveis, como me proporcionou os melhores
momentos da minha vida. Eles se transformaram em animagos.”
– Meu pai também? – perguntou Harry, espantado.
– Certamente. Eles gastaram quase três anos para descobrir como fazer isso. Seu
pai e Sirius eram os alunos mais inteligentes da escola, o que foi uma sorte, porque
se transformar em animago é uma coisa que pode sair barbaramente errada, é uma
das razões por que o Ministério acompanha de perto os que tentam. Pedro precisou
de toda a ajuda que pôde obter de Tiago e Sirius. Finalmente no nosso quinto ano,
eles conseguiram. Podiam se transformar em um animal diferente quando queriam.
– Mas como foi que isso ajudou o senhor? – perguntou Hermione, intrigada.
– Eles não podiam me fazer companhia como seres humanos, então me faziam
companhia como animais. Um lobisomem só apresenta perigo para gente. Eles saíam
escondidos do castelo todos os meses, encobertos pela Capa da Invisibilidade de Tiago. E se transformavam... Pedro, por ser o menor, podia passar por baixo dos
ramos agressivos do salgueiro e empurrar o botão para imobilizá-lo. Os outros dois,
então, podiam escorregar pelo túnel e se reunir a mim. Sob a influência deles, eu me
tornei menos perigoso. Meu corpo ainda era o de um lobo, mas minha mente se
tornava menos lupina quando estávamos juntos.
– Anda logo, Remo – rosnou Black, que continuava a observar Perebas com uma
espécie de voracidade no rosto.
– Estou chegando lá, Sirius, estou chegando lá... bom, abriram-se possibilidades
extremamente excitantes para nós do momento em que conseguimos nos transformar.
Não demorou muito e começamos a deixar a Casa dos Gritos e perambular pelos
terrenos da escola e pelo povoado à noite. Sirius e Tiago se transformavam em
animais tão grandes que conseguiam controlar o lobisomem. Duvido que qualquer
aluno de Hogwarts jamais tenha descoberto mais a respeito dos terrenos da escola e
do povoado de Hogsmeade do que nós... E foi assim que acabamos preparando o
Mapa do Maroto, e assinando-o com os apelidos que Olivia nos dera, Sirius é Almofadinhas,
Pedro é Rabicho, e Tiago era Pontas.
– Que tipo de animal...? – Harry começou a perguntar mas Hermione o
interrompeu.
– Mas a coisa continuava a ser realmente perigosa! Andar no escuro em
companhia de um lobisomem! E se o senhor tivesse fugido deles e mordido alguém?
– É um pensamento que ainda me atormenta – respondeu Lupin deprimido. – E
muitas vezes escapávamos por um triz. Nós ríamos disso depois. Éramos jovens,
irresponsáveis, empolgados com a nossa inteligência.
- Por vezes eu sentia remorsos por trair a confiança de Dumbledore, é óbvio... ele
me aceitara em Hogwarts, coisa que nenhum outro diretor teria feito, e sequer
desconfiava que eu estivesse desobedecendo às regras que ele estabelecera para a
segurança dos outros e a minha própria. Ele nunca soube que eu tinha induzido três
colegas a se transformarem ilegalmente em animagos. Mas eu sempre conseguia
esquecer meus remorsos todas as vezes que nos sentávamos para planejar a aventura
do mês seguinte. E não mudei...”
O rosto de Lupin endurecera, e havia desgosto em sua voz.
– Durante todo este ano, lutei comigo mesmo, me perguntando se devia contar a
Dumbledore que Sirius era um animago. Mas não contei. Por quê? Porque fui
covarde demais. Porque isto teria significado admitir que eu traíra sua confiança
enquanto estivera na escola, admitir que influenciara outros... e a confiança de
Dumbledore significava tudo para mim. Ele me admitira em Hogwarts quando
garoto, e me dera um emprego quando eu fora desprezado toda a minha vida adulta,
incapaz de encontrar um trabalho remunerado porque sou o que sou. Então me
convenci de que Sirius estava penetrando na escola por meio das artes das trevas

que aprendera com Voldemort, que o fato de ser um animago não entrava em
questão... então, de certa forma, Snape tinha razão quanto à minha pessoa.
– Snape? – exclamou Black com a voz rouca, desviando os olhos de Perebas pela
primeira vez nos últimos minutos para olhar Lupin. – Que é que Snape tem a ver
com isso?
– Ele está aqui, Sirius – respondeu Lupin sério. – É professor em Hogwarts
também. – E ergueu os olhos para Harry, Rony, Ruby e Hermione. – O Prof. Snape
frequentou a escola conosco. Ele se opôs fortemente à minha nomeação para o cargo
de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Passou o ano inteiro dizendo a
Dumbledore que eu não sou digno de confiança. Ele tem suas razões... entendem, o
Sirius aqui pregou uma peça nele que quase o matou, uma peça de que participei...
Black emitiu uma exclamação de desdém.
– Foi bem feito para ele – zombou. – Espionando, tentando descobrir o que
andávamos aprontando... na esperança de que fôssemos expulsos...
– Severo tinha muito interesse em saber aonde eu ia todo mês – disse Lupin a
Harry, Rony Ruby e Hermione. – Estávamos no mesmo ano, entendem, e não... hum... não
nos gostávamos muito. Ele não gostava nada de Tiago. Ciúmes, acho eu, do talento de Tiago no campo de quadribol... em todo o caso, Snape tinha me visto atravessar
os jardins com Madame Pomfrey certa noite quando ela me levava em direção ao
Salgueiro Lutador para eu me transformar. Sirius achou que seria... hum... divertido,
contar a Snape que ele só precisava apertar o nó no tronco da árvore com uma vara
longa para conseguir entrar atrás de mim. Bem, é claro, que Snape foi experimentar,
e se tivesse chegado até a casa teria encontrado um lobisomem adulto... mas seu pai,
que soube o que Sirius tinha feito, foi procurar Snape e puxou-o para fora,
arriscando a própria vida... Snape, porém, me viu, no fim do túnel. Dumbledore o
proibiu de contar a quem quer que fosse, mas desde então ele ficou sabendo o que
eu era...
– Então é por isso que Snape não gosta do senhor – disse Harry lentamente –,
porque achou que o senhor estava participando da brincadeira?
– Isso mesmo – zombou uma voz fria vinda da parede atrás de Lupin.
Severo Snape removia a Capa da Invisibilidade e segurava a varinha apontada
diretamente para Lupin

- EXPELLIARMUS!

Professor Snape apareceu retirando a varinha de Lupin.



- O que o ranhoso faz aqui?

- Ora, ora como é bom encontrá-los por aqui. – Disse Snape apontando a varinha para Sirius que se afastava lentamente

- Severo entenda..
- SILENCIO – Snape virava bruscamente para Lupin – Cansei dos joguinhos, eu disse a Dumbledore que você o estava ajudando a entrar no castelo e veja! Eu tinha razão. Irei chamar os dementadores assim que entrarmos por aquele castelo!

Harry se esquivava apontando a varinha para Snape
- O que está fazendo Potter!
- Estupefa...

Antes que Harry terminasse o feitiço Snape revidou

- EXPELLIARMUS!
A varinha de Harry foi para a mão de Severo.

- ESTÁ DEFENDENDO ELE, POTTER? Dumbledore adorara saber disso.. e vocês três? Ruby? Estava ajudando ele a entrar no castelo junto de seu professor favorito Lupin? A fruta podre nunca cai longe do pé não é mesmo? Podre igual as mãos de sua querida mamãe.

Snape não teve tempo de terminar a última frase quando voou pelos ares.

Quando a luz vermelha das mãos de Ruby se apagou, todos olharam para a garota fe olhos que antes azuis, eram agora carmim

- Ru.. ruby... você derrubou um professor..

A garota ignorou a indagação da mais nova e foi na direção de Rony
- DA A PORRA DO RATO PRA ELE!
Ruby tirou o rato da mão de Ron que tentava se desvencilhar, entretanto, Perebas escapou da mão dos dois e correu entre o piso de madeira.

Lupin e Sirius correram na direção do rato!
Ruby joga sua varinha na mão de Lupin, uma faísca verde sai da ponta da varinha sem que o homem diga nada.
Agora no lugar de um rato de debatendo pelo chão, havia um homem, de estatura baixa, unhas compridas e dentes pontudos como uma ratazana.

- MEU AMIGOS!

O homem tentava abraçar Sirius e Lupin mas foi empurrado novamente para a parede.

- HARRY?! Veja como cresceu.. se parece tanto com Tiago!

- Como OUSA falar de Tiago para Harry? – Sirius gritou do outro lado da sala.

Pedro o ignorou ao ver Ruby ao lado de Harry.

- Veja Sirius, é a Rubyzinha. – Ele olhava pra Sirius e apontava com o longo dedo para a garota. – Sabe meus amigos.. o sonho de vocês e o último pedido de Olivia era que ela crescesse com seus bons amigos, Tiago, Pedro, Remo e.. – pedro riu baixinho – Seu grandíssimo amigo Sirius Black. Veja, eu cumpri o pedido dela. – Pedro voltará a rir de forma maliciosa – Vi nossa pequena Ruby desabrochar como uma linda flor, enquanto vocês? Vocês a abandonaram. Escute Ruby. – Pedro chegará perto de Ruby mas foi impedido pelos dois homens mais velhos, o homem começou a gritar.

- RUBY! EU ESTIVE COM VOCÊ QUANDO ELES TE ABANDONARAM, RONY EU FUI SEU RATO, EU NÃO FUI UM BOM RATO?

- SILENCIO, DEIXEM ELES EM PAZ
Lupin dizia prendendo o homem na parede pelo colarinho.

- Vamos sair daqui, AGORA! Locomotor!
Sirius empurrava Pedro pelo colarinho da blusa enquanto Lupin carregava Snape com um feitiço de levitação para fora da casa dos gritos.

O grupo andava pelo corredor estreito enfileirado, Ruby caminhava cabisbaixa ouvindo alguns burburinhos sobre Sirius ter que lidar com pulgas em sua forma de animago e ouvia rony rir baixinho do homem que mais temeu durante o ano inteiro.
- Ruby? – Lupin obervava a empunhava a varinha segurando Snape

- Sim? – Ela olhava pros olhos verdes do professor.
- Não leve em consideração o que Severo diz, ok?
- As mãos da mamãe.. elas..

- Ela não teve escolha Ruby..
- Porque ela usou magia negra? O senhor sabe, eu sei que sabe..
- Ruby..

A luz do buraco do salgueiro lutador dispersou a conversa
Lupin puxou a garota para fora dos troncos das árvores.

- Prometo te contar tudo o que quiser saber.. ok?

A garota assentiu arrastando Ronald do buraco pois n conseguirá se manter em pé com a perna machucada.

A luz da lua bateu em seu rosto e um grito saiu da boca de Sirius.

- REMO, MEU AMIGO, LUTE! LUTE CONTRA ISSO!

A lua brilhou no céu, os olhos de lupin de verdes ficaram pretos, pelos começaram a surgir pelo seu corpo e um uivo alto e estridente era ouvido.
Ruby se pôs na frente de Rony, Hermione e Harry; lupin, agora em sua forma licantropa atacou Sirius que voou para longe.
O grande cão avançou nos garotos, mas parou.

- Porque ele parou? – Rony susurrou com sua voz esganiçada de medo.

O lobisomem olhava os fundos dos olhos azuis de Ruby como se a reconhecesse.

- ALUADO? É UMA MENINA!

Ruby ouvia a voz dizer, uma voz familiar.

- Mãe? – Ruby procurava ao redor.

- LIV! ISSO É ÓTIMO! – A voz de lupin ecoava, mas não saia da boca do lobisomem. Era uma lembrança.

O contato foi quebrado, quando Sirius, em sua forma de animago avançou em Lupin o tirando do transe.

Ruby caiu e a última coisa que virá era Harry correndo para dentro da floresta.

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- Onde estamos? – a morena perguntava a Rony que estava com a perna enfaixada em cima da cama.

- Deu certo! – Harry e Hermione entraram pela porta.

- Mas vocês.. vocês estavam bem aqui agora... como foram parar ai? – Disse ron com a cara de espanto.

Harry e Hermione riram enquanto os dois Weasley’s se olhavam sem entender nada.

Duas batidas na porta da enfermaria foram ouvidas.

- Fiquei sabendo que você já pode ir pro quarto. – George entrava sorrateiramente pela porta e deixando um beijo no rosto da garota.

- Quem disse? Madame Pomfrey me deixaria o ano inteiro aqui se pudesse. – ruby deu um riso baixo.

- E deixaria mesmo, senhor Weasley... você não tem permissão e..

- Poppy, por favor. – George disse ajoelhando-se e grudando na barra da saia da mais velha.

- Senhor Wealey pare com isso. – Disse a mais velha lhe dando um “tapa” com a folhagem de arruda que estava em sua mão .
O barulho na porta foi ouvido e Dumbledore entrava dando risinhos ao observar George passando a mão na cabeça.

- Como está a Maximoff e o Sr Weasley?

Dumbledore caminhava até a maca de Ron e lhe deu dois tapinhas na perna do garoto que sofreu em silencio.

- O tempo é misterioso não é crianças? - o mais velho deu uma leve risada – creio que a Srta Maximoff tenha coisas para resolver antes que o ano termine, Poppy não irá se importar em libera-la, certo? - DUmbledore olhava para Madame Pomfrey que resmungava baixinho assinando a liberação médica.

- Mas Ronald fica. - diz entregando a carta para Ruby.

George segura Ruby pela cintura a ajudando a descer da maca, a garota agradece dando um sorrisinho ao professor que lhe devolve uma piscadela enquanto Pomfrey trocava os curativos de Ron.


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- Eu preciso ir pro MEU dormitório Weasley. - Ruby dizia enquanto George a arrastava para o dormitorio masculino. - não é uma boa hora Georgie, eu preciso ficar sozinha..

- Espera..

George abria a porta do quarto e empurrava com o pé para deixar a garota imóvel.

- Oli? – a morena perguntou surpresa.

- Oi – o mais velho passava as mãos pelos cabelos. – Como você está?

George a deixou na cama dele e saia do quarto, deixando os dois a sós.

- Achei que estava com raiva de mim.. Eu.. Sai pra te procurar e..

- Bem.. eu estou.. estava.. eu conversei com George.. ele.. vocês se gostam mesmo né.... espera, você saiu lá fora sozinha para me procurar? Ruby o que você tem na cabeça?

- Ainda está com raiva? - ela dizia de cabeça baixa.

- Como eu iria me perdoar se tivesse acontecido alguma coisa com você Ruby? Porque você se coloca em perigo pelas pessoas?

- Eu já perdi demais Oliver.. Não quero perder as unicas pessoas que me restaram.

- Não Ruby, você não vai me perder, mesmo que você não me escolha, eu gosto de você, gosto mesmo. Mas eu quero que você seja feliz.. mesmo que não seja comigo.. Mesmo que eu tenha que no futuro te ver casada com o Weasley.. Mesmo que não seja eu, pra mim, sempre vai ser você. Então, você nunca vai me perder. Apesar de tudo, ainda somos amigos.
Ela abraçou os proprios ombros e abaixou a cabeça
- é claro que somos amigos..
- É meu ultimo ano aqui.. Provavelmente não nos veremos com frequencia e por Merlin estou agradecendo essa nossa distancia, te ver por ai com outra pessoa me quebraria em mil formas diferentes.
O garoto riu baixo passando as mãos pelos cabelos castanhos.

-Me prometa que vai me escrever. - disse ele levantando o rosto baixo da garota.

- se você prometer me responder. - ela sorriu sem mostrar os dentes

O garoto lhe deu um beijo na testa e lhe abraçou de lado.

- Se você precisa de mim, eu sempre venho, é só você me chamar.


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-Sabe, foi um ano assustador. - Ginny disse arrumando as malas. - vocês vão mesmo enfrentar a mamãe? Na frente de todos?

Ruby não respondeu, apenas continuava ajeitando os sapatos na mala.

-Vamos meninas? - Fred batia a porta pegando as malas de Ginny, que desceu as escadas levando sua mala de mão - Ruby? Está tudo bem, qualquer coisa moramos em Hogwarts até nos formarmos, assim teremos tempos nas ferias para ajeitar as coisas da Loja.

Ruby terminou de fechar a mala e olhou interrogativamente para Fred.
-Nós? - a morena riu.

O ruivo colocou as mãos na cintura e se apoiou na madeira da cama.

- acha mesmo que se vocês forem expulsos de casa vocês vão ficar sozinhos? Primeiramente somos um trio – disse ele fazendo ‘’3’’ com os dedos – segundo que vocês precisam de um empata foda para não fazerem bebês tão cedo – disse se pondo de lado e enfiando um almofada dentro da blusa – e sim, quando vocês se casarem o quarto de hospedes terá meu nome, visitas que durmam na sala. - disse ele tirando o travesseiro da barriga acertando o rosto da mais nova que ria tentando se defender

-Eu te odeio Frederico. - ela ameacou acerta-lo com o travesseiro mas o garoto já havia corrido com a mala dela.


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A neve cobria todo o vagão, o cheiro de torta de abobora que exalava dos carrinhos de doce era reconhecido no ambiente, o frio na barriga e o medo tomavam o estomago da garota.

‘Ela aceitará bem? Claro que não’’

as palavras ricocheteavam a mente da garota.

- Amor?

Ruby sairá do transe quando George lhe estendia a mão.

- Já chegamos, está pronta?

-Estou com medo..

-Quando ela começar a gritar, você conta a ela como Sirius Black lhe salvou de um lobisobem e que por acaso, era o professor Lupin. - o garoto lhe tirou um riso fraco, os dois deram as mãos e foram em direção a porta do vagão, onde já se via algumas cabeças ruivas do lado de fora.

Molly os virá de mãos dadas, o frio tomou seu estomago, as pessoas a sua volta observavam, os alunos comentavam com seus pais, os cochichos se tornaram maiores, a esquerda da garota ela observava a cara carrancuda de Lucius e a expressão vazia de narcisa que procurava uma resposta no rosto de Draco.

Naquele momento Molly chegou calmamente perto dos dois, nos olhos de Molly não havia rancor, tinha medo em seus olhos, a mais velha puxou Ruby e antes que ela pudesse se esquivar, Ruby sentiu os braços da mais velha ao seu redor.

- Tive tanto medo de perder você e Rony querida. - Ruby sentia o seu ombro molhar com as lagrimas de Molly. - por favor, não se coloque mais em risto.. Eu não posso perder minhas crianças.. Embora, você não seja minha filha de sangue, eu criei você, eu amei você todos os dias desde que você entrou pela porta da minha casa nos braços de Dumbledore.
Ruby soltou a mão de George e a abraçou.
-Me perdoa.. Pelo o que eu disse.. Eu..

- Está tudo bem, eu já disse coisas piores para minha mãe quando estava chateada.
A ruiva secava as lagrimas em seu chale vinho.
-Sobre isso.- ela apontou para os dois ao mesmo tempo. - conversaremos em casa, tudo bem?
- Mãe. - George a interrompeu. - eu a amo, não tente mudar isso, não tente impedir novamente.

George pegou as malas das mãos de seus irmãos enquanto Molly o olhava incrédula.

- ATENÇÃO! TODO MUNDO OLHA AQUI PRA MIM. TODO MUNDO AQUI CONHECE RUBY RADKE MAXIMOFF CERTO?

Todos na plataforma pararam suas conversas paralelas para observar o garoto ruivo em cima de duas malas
- EU SOU GEORGE WEASLEY E ESTOU COMPLETAMENTE, LOUCAMENTE E PERDIDAMENTE APAIXONADO POR ELA!
George puxou Ruby para cima da mala que subiu dando risada

- RUBY MAXIMOFF RADKE, ACEITA ESSE DOIDO, porém lindo, DESREGULADO DO JUIZO E TOTALMENTE APAIXONADO POR VOCÊ COMO SEU NAMORADO?

-PORQUE VOCÊ TA GRITANDO?! - a garota gritou em tom de riso

-RESPONDE – Disse ele gritando e sorrindo pra ela – Aceita namorar comigo?

- Sim.- a morena assentia com o rosto e George a beijou em meio ao sorriso.

-E PELA ULTIMA VEZ, NÃO SOMOS IRMÃOS!

Os alunos na plataforma começaram a bater palmas e gritar mas o baque que veio do chão foi mais alto.

-Molly? Molly? - Arthur batia no rosto de Molly que estava caída no chão - Charlie, leve as crianças para casa – ele disse respirando fundo enquanto a multidão se dispersava. - irei aparatar, conversaremos em casa.

O homem sumiu juntamente de sua esposa.
-Vocês um dia matam a mamãe. Disse Fred rindo e pegando suas malas do chão.
- E eu vou matar os dois, o que tinham na cabeça? - disse charlie pegando outras duas malas enquanto caminhava.

-Hormonios. - Bill disse pegando a mala das mão de Ruby e rindo baixinho desviando da ‘’malada’’ que levará de Charlie.
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A Viagem até a toca foi divertida, George estava bravo com seus irmãos imitando sua declaração em cima das malas

Mas ele estava feliz, não soltou a mão de Ruby, agora sua namorada em nenhum momento, o coração dela estava calmo pela primeira vez em longos meses.

Não sabia como seria a reação de Molly assim que ela entrasse pela porta, mas olhando pro rosto sardento de seu namorado, sabia que valia a pena, qualquer coisa por ele valeria a pena.




FINAL DA PRIMEIRA TEMPORADA

DESCULPA A DEMORA, prometo que a segunda temporada vai sair logo 🫶

Favoritem e comentem muito pra autora continuar escrevendo.

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