Capítulo 6 • Telefonemas

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Hey Flowers 🌷

Capítulo pocket 😂

Não esqueçam de votar no final! 

Enjoy!

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POV Narrador — Leitura diário 📖

Billy havia ligado às sete, depois às oito e meia, e agora conferia o relógio de novo. Nove e quarenta e cinco.

Onde Becky estava?

Sabia que ela estava no hotel que lhe disse porque tinha falado com o gerente mais cedo. Sim, Becky havia feito o check-in ali e ele a viu pela última vez por volta das seis e acreditava que ela havia saído para jantar. Não, ele não a viu de novo desde então.

Billy balançou a cabeça e se recostou na cadeira. Era o último no escritório, como sempre, e tudo estava em silêncio. Mas isso era normal em um julgamento, mesmo que o julgamento estivesse indo bem. Direito era sua paixão, e ficar sozinho até mais tarde lhe dava a oportunidade de colocar o trabalho em dia sem interrupção.

Ele sabia que iria ganhar o caso porque tinha grande domínio das leis e encantava o júri. Isso sempre acontecia, e as derrotas eram raras agora. Parte disso vinha de saber selecionar bem os casos em que teria mais chances de ganhar. Havia alcançado esse nível em seu escritório, apenas poucos na cidade tinham esse prestígio, e os lucros de Billy refletiam isso.

Porém a parte mais importante de seu sucesso vinha de sua dedicação e seu empenho. Sempre prestou atenção aos detalhes, principalmente quando inaugurava o escritório. Pequenas coisas, coisas obscuras, e isso havia se tornado um hábito. Quer se tratasse de uma questão de leis ou de apresentação, ele era diligente em seus estudos, e isso fez com que ganhasse alguns casos no início da carreira, quando devia ter perdido.

E agora um pequeno detalhe o incomodava.

Não sobre o caso. Não, esse estava tranquilo. Era outra coisa. Algo relacionado a Becky. Mas, droga, não conseguia deduzir o que era. Ele estava bem quando ela partiu naquela manhã. Pelo menos, pensava que sim. Porém, algum tempo depois da ligação dela, talvez cerca de uma hora ou coisa assim, algo começou a perturbá-lo. O pequeno detalhe. Detalhe. Algo insignificante? Alguma coisa importante? Pense... pense... Droga, o que era? Sua mente havia detectado algo. Algo... algo... algo que foi dito? Algo havia sido dito? Sim, era isso. Ele sabia. Mas o que era? Becky disse alguma coisa ao telefone? Logo no início da ligação. Billy procurou relembrar a conversa. Não, nada fora do normal. Mas era isso, ele tinha certeza agora. O que ela disse? Que tinha feito uma boa viagem, que tinha feito o check-in e ido almoçar. Deixou o número de telefone. E isso era tudo.

Então Billy pensou nela. Ele a amava, tinha certeza disso. Becky não só era linda e encantadora como também havia se tornado sua fonte de estabilidade e melhor amiga. Becky o escutava, ria nos momentos certos e tinha um ótimo sexto sentido sobre o que ele precisava ouvir.

Porém, mais do que isso, Billy admirava a forma como ela sempre falava o que lhe vinha à mente. Lembrou que, depois de haverem saído algumas vezes, ele lhe disse o que dizia a todas as mulheres que namorava: "que não estava pronto para um relacionamento estável." Mas, ao contrário das outras, Becky apenas assentiu e falou: – Tudo bem.

No entanto, a caminho da porta, ela se virou para ele para completar: – Mas seu problema não sou eu, nem o seu trabalho, nem a sua liberdade, ou seja lá o que pense que seja. Seu problema na verdade é que você está sozinho. Seu pai tornou o sobrenome Patchanon famoso e você provavelmente foi comparado a ele sua vida inteira. Nunca pôde ser você mesmo. Uma vida assim deixa qualquer um vazio por dentro, e você está procurando alguém que irá preencher esse vazio magicamente. Mas ninguém pode fazer isso além de você mesmo.

As palavras ficaram com Billy naquela noite e, na manhã seguinte, percebeu como eram verdadeiras. Ele ligou para Becky de novo, pedindo uma segunda chance, e, depois de alguma persistência, ela concordou, mesmo com relutância.

Nos quatro anos que namoraram, Becky havia se tornado tudo o que ele sempre quis, e Billy sabia que devia passar mais tempo com ela. Mas suas responsabilidades como advogado faziam com que fosse impossível limitar suas horas de trabalho. Becky sempre entendeu, mas, ainda assim, ele se recriminava por não arranjar mais tempo para ela. Quando se casassem, Billy diminuiria as horas dedicadas à carreira, prometia a si mesmo. Pediria à secretária que checasse sua agenda para se certificar de que ele não ficasse tanto tempo no escritório...

Checar?... Isso lhe deu um estalo. Checar... checando... check-in? Olhou para o teto. Check-in? Sim, era isso. Billy fechou os olhos e pensou um segundo. Não. Nada. O que era, então? Vamos, não falhe agora. Pense, droga, pense. Ang Kaew. O pensamento surgiu na cabeça dele naquele momento. Sim, Ang Kaew. Era isso. O pequeno detalhe, ou parte dele. Mas o que mais? Ang Kaew, pensou de novo, ele conhecia esse nome. Conhecia um pouco a cidade, principalmente por causa de alguns julgamentos de que havia participado. Parou lá algumas vezes. Nada de mais. Ele e Becky nunca tinham estado lá juntos.

Mas Becky já esteve lá antes... E ele sentiu que outra parte do quebra-cabeça se encaixava. Outra parte... mas havia mais... Becky, Ang Kaew... e... e... algo em uma festa. Um comentário de passagem. Da mãe de Becky. Ele nem deu muita atenção. Mas o que ela disse? Então Billy empalideceu com a lembrança. Se recordou do que tinha sido dito há tanto tempo. Se lembrou do que a mãe de Becky havia falado.

Foi um comentário superficial sobre Becky ter se apaixonado durante a temporada em que a família havia ficado em Ang Kaew. Rawee havia chamado de uma paixão de verão. Lembrou que quando ouviu o comentário, pensou: "E daí?" E que virou para Becky e sorriu. Mas ela não tinha sorrido de volta. Estava brava.

Então Billy concluiu que ela amou o tal homem muito mais profundamente do que a mãe havia sugerido. Talvez até mais do que o amava.

E agora ela estava lá.

Billy juntou as palmas das mãos como se estivesse rezando, as descansando contra os lábios. Coincidência? Podia não ser nada. Podia ser exatamente o que ela tinha dito. Becky podia ter viajado só para se desestressar e visitar os templos. Era possível. Até provável. Mas ainda assim... ainda assim... e se?

Billy considerou a outra possibilidade e, pela primeira vez em muito tempo, ficou assustado. E se? E se ela estiver com ele?

Billy amaldiçoou o julgamento, desejando que já tivesse acabado. Desejando ter ido com ela. Se perguntando se Becky havia lhe falado a verdade e esperando que sim.

E então decidiu não perdê-la. Faria tudo o que estivesse ao seu alcance para ficar com ela. Becky era tudo de que sempre precisou, nunca encontraria alguém como ela.

Com as mãos trêmulas, ligou pela quarta e última vez naquela noite. E novamente não houve resposta.

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Capítulo curtinho, eu sei... mas também o Billy não merece mais do que isso né não???

Só não quero ele empatando o meu casaaaaaal!!! Se retire cara, se retire!!!

Estarei voltando logo, prometo 🫶🏽

Qualquer coisa estou no tt: bucafanfics 

Até+

The Notebook • FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora