Capítulo 8 • Caiaques e Canoas

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Hey Flowers 🌷

Como podem ver eu não tenho autocontrole e vou publicando os capítulos um atrás do outro... o que em breve irá me complicar pois minha escrita não acompanha o ritmo da minha ansiedade...

Mas enfim... aproveitem...

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POV Narrador — Leitura diário 📖

Freen tomava chá gelado em sua cadeira de balanço, atenta ao carro dela, quando finalmente o ouviu se aproximar da casa. Deu a volta até a frente e viu o carro parar sob o carvalho outra vez. O mesmo local do dia anterior. Good-boy latiu para cumprimentar Becky junto à porta do carro, o rabo balançando e ela a viu acenar lá de dentro.

Becky saiu, pegou o Good-boy no colo, fazendo carinho em sua cabeça – Olá, Fluffy! – então se virou, sorrindo para Freen, enquanto ela caminhava em sua direção. Becky parecia mais relaxada do que no dia anterior, mais confiante, e de novo,

Freen sentiu certo choque ao vê-la, mas foi um pouco diferente dessa vez. Novos sentimentos, não mais apenas lembranças.

Na verdade, sua atração por Becky tinha ficado ainda mais forte durante a noite, mais intensa, e isso a deixava um pouco nervosa em sua presença.

Becky, carregando uma pequena bolsa em uma das mãos, a encontrou na metade do caminho a surpreendendo ao beijar delicadamente no rosto, a mão se demorando na cintura dela depois que se afastou.

– Olá! – disse ela, os olhos brilhando. – Onde está a surpresa?

Freen relaxou um pouco, agradecendo a Deus por isso.

– Nem mesmo um "Como foi a sua noite?" ou "Boa tarde!"?

Becky sorriu. Paciência nunca tinha sido mesmo uma de suas maiores virtudes. – Está bem. Boa tarde! Como foi a sua noite? E onde está a surpresa?

Freen riu de maneira descontraída, então parou de repente.

– Becky, acho que tenho más notícias.

– O que houve?

– Eu ia te levar a um lugar, mas, com essas nuvens que estão chegando, não tenho certeza se devemos ir.

– Por quê?

– A tempestade. Estaremos ao ar livre e poderemos nos molhar. Além disso, talvez haja raios.

– Ainda não está chovendo. Qual é a distância daqui?

– Cerca de um quilômetro e meio subindo o rio.

– E eu nunca estive lá antes?

– Não dessa maneira.

Becky pensou por um segundo enquanto olhava em volta. E, quando falou, sua voz soou determinada:

– Então nós vamos. Não me importo se chover.

– Tem certeza?

– Absoluta.

Freen olhou para as nuvens outra vez, notando sua aproximação.

– Então é melhor irmos logo, posso levar isso lá para dentro para você?

Becky assentiu, lhe entregando a bolsa, e ela correu até a casa e deixou a bolsa em uma cadeira na sala de estar. Depois pegou alguns pães e os colocou em um saco, que levou consigo ao sair.

The Notebook • FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora