The Notebook • Freenbecky

Capítulo 10 • Chama da Paixão

Hey Flowers 🌷

Minha gente, tô ansiosa para que vocês leiam esse capítulo, escrevi com muito carinho e quero saber a opinião de vocês!

Espero que gostem! 😶‍🌫️

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POV Narrador — Leitura diário 📖

Becky nunca descartou a possibilidade, querendo se agarrar àquela promessa caso fosse verdade. Essa ideia a ajudou a superar muitos tempos difíceis. Mas estar com ela ali, naquele momento, parecia testar a teoria de que estavam destinadas a sempre ficarem separadas. A menos que as estrelas tivessem mudado desde a última vez que estiveram juntas.

E talvez tivessem, mas Becky não queria olhar. Em vez disso, encostou seu corpo no dela e sentiu o calor que emanava, sentiu o corpo de Freen e o braço mais firme em torno dela. Seu corpo começou a tremer com a mesma expectativa que sentiu na primeira vez em que ficaram juntas.

Parecia tão certo estar ali. Tudo parecia certo. O fogo, as bebidas, a tempestade – não poderia ser mais perfeito. Parecia que, como mágica, os anos em que ficaram afastadas não importavam mais.

Um raio cortou o céu lá fora. O fogo dançava na madeira incandescente, espalhando o calor. A chuva de outubro caía torrencialmente contra as janelas, abafando todos os outros sons.

Decidiram se entregar a tudo que estavam sentindo, esquecendo os últimos catorze anos.

Becky levantou a cabeça do ombro de Freen, a encarando com olhos nebulosos, se aproximou e a beijou suavemente nos lábios. Levou a mão ao rosto de Freen, acariciando lentamente. Freen se inclinou aos poucos e a beijou novamente, ainda suave e terna, se permitindo dessa vez sentir cada textura, sabor e movimento da boca de Becky, sentindo os anos de separação se dissolverem em meio à paixão e ao amor.

Becky fechou os olhos e entreabriu os lábios enquanto Freen corria os dedos para cima e para baixo em seus braços, lenta e delicada. Freen beijou toda extensão de seu pescoço, o rosto e as pálpebras, enquanto a mulher sentia a umidade de sua boca onde os lábios a tocavam. Becky pegou a mão de Freen e a conduziu até seus seios, deixando escapar um gemido quando a mais velha os apertou de leve por cima do fino tecido da camisa.

Sem falar nada, Becky desabotoou a camisa da mulher a sua frente. A cada botão, Freen podia sentir os dedos dela roçarem sua pele e o seu olhar predador sobre si, tomando conta de sua feição. Freen a observou fazer isso, ouvindo-a respirar de forma cada vez mais acelerada e com a boca entreaberta.

– Gosta do que vê, Becky? – Freen perguntou com a voz rouca, exalando todo o desejo que estava sentindo.

Becky abriu um sorriso indecente, mas não falou nada. Ao invés disso, deslizou suas mãos para dentro da camisa de Freen, tocando-a suavemente, explorando seu corpo, fazendo cada poro de sua pele arrepiar-se e seu corpo estremecer ao sussurrar em seu ouvido – Eu simplesmente amo observar como seu corpo ainda reage na minha presença, como você reage a cada toque meu.

Becky beijou o pescoço de Freen delicadamente enquanto tirava sua camisa pelos ombros, prendendo seus braços nas costas. Levantou a cabeça permitindo que ela a beijasse enquanto girava os ombros, se libertando das mangas. Becky se afastou, o suficiente para observar a beleza de Freen mais uma vez, que se encontrava nua da cintura para cima, com a luz laranja que emanava da lareira refletindo em seu corpo. Uma obra de arte viva, pensou ela, enquanto passava a língua no lábio inferior umedecendo-o.