•𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚇𝚇𝚇𝚅•

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Demon pov

*Flashback on*
*9 anos atrás*

Morgana: Demy? Demy! - a mais velha chamava ao me chacoalhar - Está me escutando, querida?

Estávamos em um piquenique abaixo de uma árvore grande do quintal. Mesmo com todas as frutas, geléias, biscoitos e pães, o céu azul e bonito, a brisa delicada e a companhia da minha mãe, aquilo não passava de uma tentativa.

Uma tentativa ridícula de aliviar a dor que agora assolava o dia de hoje, a data que antes era motivo de alegria e comemoração.

A preocupação brilhava no olhos verdes da morena, eram tão iguais aos meus, mas tão diferentes ao mesmo tempo. Fazia algum tempo que a minha mãe me acordava de meus devaneios.

Demon: Sim, mamãe, só estou pensando em outras coisas... - minha voz não expressava absolutamente nada quando eu disse em um suspiro cansado.

Morgana: Meu bem, é seu aniversário, devia esquecer um pouco do resto... - sua voz era delicada, acolhedora e carregada de um sotaque francês.

Demon: Como? O Luka deveria estar aqui conosco, é aniversário dele também! Mas ele está em coma, naquela droga de enfermaria, porque o desalmado do meu pai envenenou a bebida da porra do próprio filho!

As palavras fugiam dos meus lábios sem controle algum, meus olhos olhavam para qualquer coisa que não fosse a mais velha, minhas unhas começaram a arranhar a minha própria pele até que começasse a apresentar uma irritação e o sangue sujasse minhas unhas.

Minha mãe desesperadamente segurou os meus pulsos e limpou a lágrima solitária que escorreu pelo meu rosto.

Morgana: Pare de fazer isso, Demy... - ela começou a curar a ferida com o poder dos elfos que havia herdado pela genética - E você não sabe se foi de fato Kendrick que colocou aquele veneno no suco...

Demon: Por favor, mamãe, ele sorriu quando a boca do Luka começou a espumar. Você sequer ama ele, não sei como pode defendê-lo.

A feição séria de minha mãe não se abalou nem um pouco, confirmando que nada que eu falei era mentira.

Morgana: Não repita isso, Demy, você sabe muito bem que eu jamais defenderia as coisas que aquele homem faz - ela disparou as palavras cortantes, mas logo depois tossiu de forma nada saudável e disfarçou as pequenas gotas de sangue que escorreram.

Mesmo que não aparentasse, Morgana Hirata ainda era uma mulher absurdamente temida e forte, com uma voz muito influente na sociedade.

Para minha mãe, o sobrenome Hirata só fortalecia seu nome. Ela não era apenas uma Hirata, ela era Morgana Hirata.

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