Apesar de tudo, nós

Transa

      Chico Buarque'on

  Acordo com Caetano ainda em meus braços, me recordando dos acontecimentos da noite anterior. Acordo com um calor fumegante, olho para janela entreaberta e suponho que é de manhãzinha. Esse calor infernal que eu sentia só aumentava ainda mais, ver Caetano só de cueca acelerou o processo. Agora, olhava cada cantinho do meu namorado, desde os olhos até a orelha. Estava com um rosto sereno, chegava a aparecer um anjo... Não pude deixar de imaginar como seria este rosto sereno sendo fudido por mim, ouvir seus gritos pedindo por mais, até mesmo, talvez, as marcas de suas unhas em minhas costas.

   Fiquei tão preso em pensamentos impuros com Caetano, que nem percebi que o mesmo me olhava curioso.

- Posso saber o que o senhor tá pensando? - perguntou divertido

- Ah nada demais, 'ce não tem que se preocupar com isso. - corei um pouco ao dizer isto. Eu sei que não é a melhor hora, nem o melhor lugar mas, eu não aguentava mais esperar. Queria transar com Caetano agora mesmo, sem medo de minha família nos pegar.

   Meu calor só aumentava, e Caetano pareceu perceber isso.

    Caetano Veloso'on

  Coloco a minha mão na testa de chico, ele estava pegando fogo. Ninguém mandou ficar todo enrolado na coberta

- Nossa, você tá quente - digo preocupado - tira essa coberta logo

- Não precisa não - disse com um certo rubor nas bochechas, se agarrando ainda mais a coberta.

- O que foi? Vai me dizer que tá de pau duro? - disse irônico, Chico desviou o olhar e enterrou a cabeça no travesseiro. Ri sem graça.

- E se eu tiver...? - Chico disse tímido, mas com os olhos brilhando pura luxúria.

- Somos namorados agora, sabe que pode fazer o que quiser comigo né? - Digo.

  Tiro Chico do meio das cobertas e me sento em seu colo, beijo-lhe com rapidez, um beijo lento mas desesperado. Como já estávamos só de cueca Chico trasejou um caminho de beijos, do meu rosto até minha barriga.
Giramos trocando de posição, agora Chico que estava em cima de mim. Continuou beijando minha barriga, até descer mais ainda e beijar meu membro já duro dentro do tecido da cueca.

  Ele me olha de baixo com um olhar cego de prazer, pedindo confirmação. Confirmo com a cabeça, já inquieto. Chico começa a tira lentamente minha cueca, depois jogando 'noutro canto de seu quarto. Deposita beijos em meu membro rígido, lambe os lábios e sem avisos abocanha meu membro. Gemo alto e logo tapo minha boca com a mão, não podíamos ser pegos.
Chico chupa meu membro como se chupasse um sorvete de manga, seu preferido. Aperta minhas coxas e aumenta os ritmos das investidas contra sua garganta.

- Chico... - gemo por seu nome, preciso dele dentro de mim agora

- Fala pra mim, cae... Fala que quer ser fudido por mim - sussurra no pé do meu ouvido.

- Me fode, Buarque - sussurro

  Chico sorri satisfeito e se encaixa em mim. Se esfrega na minha entrada e então, devagar entra em mim. Mordo os lábios, tentando segurar o máximo meus gemidos.
Chico entra por mim por completo e começa a se movimentar devagar, com movimentos de vai e vem. Quanto mais ele se movia dentro de mim, mais eu sentia necessidade de tê-lo, com a medida que o desejo aumentava, o ritmo das investidas também aumentavam. Ficando mais difícil segurar nossos gemidos. Enquanto Chico se movimentava deixou marcas por todo meu pescoço, por final depositando um selinho em minha boca. Estávamos chegando no ápice

- Será que você aguenta duas coisas? - Chico me perguntou, sorrindo malandro. Confuso, não entendi o que queria dizer. Só entendi quando Chico começou a me masturbar e a investir mais forte e rápido em mim.

- C-chico... - gemi descontroladamente, chegando em meu ápice. Gozei em seus lençóis e sem muita demora, Chico gozou dentro de mim. Cansado, Chico desmoronou em cima de mim

- Sai, você é pesado! - rimos e eu tentei empurrar Chico pro lado. Tentativas falhas é claro.

- Que horas são será? - Chico se deitou ao meu lado, fitando o teto. Ouvimos a maçaneta da porta virar, estávamos completamente nus, sem nem um lençol cobrindo nosso sexo.

  Sai correndo da cama tentando me esconder em seu guarda roupa, e Chico procurava uma roupa qualquer pra por. Mas somos lentos demais e a porta é aberta, era a mãe de Chico. Instantaneamente cobri meu sexo com a mão e corei de vergonha. Intercalei meu olhar pra Chico e a mãe dele. Chico também me olhou, desesperado.

- Desculpa! - a mãe de chico fecha rápido a porta e corre escada a baixo.

  Chico começa a rir até cair, olho nervoso pra ele

- Não tem graça - digo sério e ele se aproxima de mim sorridente.

- Não foi assim que eu imaginei assumir você pra minha mãe - diz rindo ainda mais, sento na beira da cama e coloco as mãos má cabeça.

- É.. Nem eu - Chico me dá um beijo na bochecha e senta do meu lado.

- Vou pegar roupas limpas pra você, pod e tomar banho se quiser.

  Concordei com a cabeça e logo foi em direção ao banheiro. Tomo um banho rápido e visto uma blusa e shorts de Chico, que ficaram o duplo de mim.

- Aí está o meu gatão - Chico brinca, dou uma voltinha pra ele - ficou lindo com a minha roupa.

- Eu sei, querido.

  Quero só ver com que cara vou olhar a mãe de Chico, será que se eu fugir pela janela vão perceber?

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Voltei, não revisei esse cap ent se estiver com alguns erros de português é por isso. Espero q gostem do meu humilde "hot", e votem prfv