O Presente |Cap.02

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Não lembro de nada na minha vida como humana, somente minha morte,foi uma das coisas que tive que abrir mão, os anjos são restrigidos de terem relações sexuais e de sentirem alguns sentimentos que foram retirados de nós como a Malícia, a Repulsa,a Raiva e o Amor.
O amor foi o último a ser retirado pois muitos anjos da guarda estavam se apaixonando por seus protegidos e descendo para a Terra ou dando sua vida a eles caso sofressem algum acidente ou algo do gênero, foi o que aconteceu comigo, meu anjo protetor era o superior daqui e dizem que era apaixonado por mim e por isso virei um anjo, pois ele deu a vida dele para que eu vivesse aqui, sou grata pelo sacrifício dele.
Conheço seu filho, teve relações sexuais com uma mortal mas foi perdoado desde que trazesse seu filho aqui, não envelhecemos Aqui, só quando vamos a terra mas voltando paramos de envelhecer novamente.
-O que tanto olhas Samanta?
-Ah Oi Jay-digo saindo do transe
Jay é o filho que acabei de mencionar, o único que me faz companhia aqui
-Não respondeu minha pergunta-ele sorriu e me deu a mão para me levantar
Aceitei a ajuda e me levantei e sorri como agradecimento
-Vi outro casal fazendo aquela coisa estranha denovo-ri olhando para o chão
-Humanos e suas demonstrações de amor-ele riu de minha inocência
-Quero descer lá novamente, sentir o mesmo que os humanos-ele dizia olhando as pessoas que passavam nas ruas abaixo de nós
-Vou com você, se você quiser logico
-Acho engraçado o que acontece com nós dois lá embaixo
-Fazemos essas demonstrações de amor? Nunca consigo me lembrar, não entendo como você se lembra
-Não igual a eles-ele aponta para um casal na cama-Somos como eles-aponta para outro casal fazendo coisas estranhas com a boca
-Não diga isso-ri e empurrei seu ombro
Ele ria e me olhava, seus olhos e cabelos eram castanhos, igual aos meus olhos mas com cabelos loiros
-Pare de me encarar-ri com a expressão dele
Ele me encara e faz algumas caretas e o imito, ele me segura e me joga em seu ombro como um saco de batatas e começa a correr pela extensão das calçadas
-Vai acabar caindo Jay!-fiquei rindo e ao mesmo tempo tentando me soltar dele
-Não vou te derrubar boba
-Posso estar rindo mas não estou gostando
Ele ri com meu comentário e tropeça em seus próprios pés e cai de frente, minha queda foi amortecida pelo corpo dele mas ele não teve com o que amortecer sua queda o que me fez deitar no chão de tanto rir
-Se essas quedas aqui doem tanto, não quero saber como é cair no mundo humano
Não conseguia falar, estava rindo muito ainda mas tentei
-Venha, vou te ajudar,vamos para casa -o ajudo a Levantar do chão e vamos andando até minha casa que não era muito longe, como eu morava sozinha já que não tenho família aqui, o Jay passava mais tempo na minha casa que na dele, na verdade ele praticamente morava comigo.
-Vou pegar seus remédios,deita ai-o empurro no sofá e vou ate o banheiro a procura da caixinha de remédios e levo até a sala
Quando voltei ele já estava sem camisa, deixando amostra seu peitoral e ombros definidos com os ralados, ele é realmente muito bonito sem camisa
Meu deus samanta que pensamentos impróprios,me repreendo
Então pego os remédios e começo a passar em seus pequenos ferimentos,ele sentia dor mas ele era tão dramático que eu nem ligava mais que ele gemesse de dor pois sabia que a dor não era tanta.

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⏰ Última atualização: Jun 28, 2015 ⏰

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