O duque de Daegu julgava ter uma vida quase perfeita, afinal, havia se casado com o ômega que tinha o seu coração por completo, daria a sua vida apenas para ver um sorriso em seu rosto. Taehyung e Jeongguk só tinham um problema, esse que disolava co...
Aqui já passaram dois meses desde o capítulo anterior
Boa leitura
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Jeongguk acordou, demorando alguns poucos segundos para entender o que estava acontecendo e onde ele estava. Taehyung dormia profundamente ao seu lado, e então lembrou o porquê dele não ter ido trabalhar.
Se levantou, ajeitando a parte de cima de sua camisola, já que seu ombro direito estava à mostra. Foi até a porta do quarto e a abriu, vendo ali a bandeja com o café da manhã de ambos. Respirou fundo, pegou o objeto e o trouxe para dentro do quarto, fechando a porta atrás de si. Abriu apenas um pouco das cortinas, o suficiente para que o quarto ficasse levemente iluminado, deixou a bandeja na mesa de canto que tinha ali, pegando um dos sanduíches e começando a comê-lo.
Tomou um gole do leite quentinho, não segurando o sorriso ao sentir o líquido quente descendo por sua garganta, o esquentando. Deu um pulinho ao sentir uma mão em seu ombro, se virou e se levantou, olhando para o alfa.
Franziu o cenho ao ver o marido normal, sem as orbes vermelhas, ele também não tinha o puxado para um beijo e começando a arrancar as suas roupas. Ele não estava no cio.
— TaeTae? — chamou confuso, não era bem aquilo que eles tinham planejado.
— Eu tô normal — comentou, tão confuso quanto o mais novo.
— Não pode estar, seu cio nunca atrasa — Jeongguk comentou.
Normalmente os cios dos ômegas são de três em três meses, e os dos alfas de seis em seis. Jeongguk tinha os seus desregulados, nunca sabiam se o período entre os cios seria de três meses ou de seis, então havia cios do marido em que ele não entrava também, apesar de na maioria das vezes eles se encontrarem.
O cio de Jeongguk tinha sido três meses atrás, e ele não sentiu nenhum sintoma, então sabia que aquela semana seria um tanto quanto complicada para ele. Taehyung no cio era mais agressivo e insaciável que o normal, sem a ajuda da anestesia e a abundância de lubrificante natural do seu próprio cio, se tornava algo meio dolorido. Além de que o alfa não tinha muito controle do que estava acontecendo, e mesmo que Jeongguk não estivesse aguentando ficar em pé, ele continuava o fodendo como se sua vida dependesse daquilo. O ômega não se importava, não ligava se sentia cada músculo de seu corpo doer, se Taehyung não tivesse mais forças e estivesse passando com uma das ondas do cio, ele daria um jeito de aliviar o outro.
Depois daqueles quatro ou cinco dias, quando o alfa tomava 100 por cento do controle de volta, ele cuidava do ômega, cuidava de todas as marcas que deixou no corpo branquinho, e sempre ficava preocupado com a entrada do marido, que sempre ficava maltratada. Jeongguk não ligava para aquilo, claro que doía, mas aproveitava aqueles dias tanto quanto o mais velho.
— Pode chegar hoje a tarde, ainda não seria um atraso — ele comentou, um pouco preocupado também.
Jeongguk assentiu, abraçando o tronco do mais velho. Estava preocupado, o cio do mais velho nunca atrasava, no dia que iria começar, assim que ele acordava ia direto atrás de Jeongguk. Não fazia sentido ele ter acordado normal, totalmente sob controle do corpo, sem a necessidade de meter em seu ômega de forma desesperada.
