Color of sapphire (taekook)

Chapter Eleven

Jeongguk resmungou, tentando abrir os olhos, mas não conseguindo de jeito nenhum, era como se estivessem colados. Ouvia o choro de neném, era um resmungo baixinho, e assim que conseguiu acordar, e viu Taehyung segurando seu filhote no colo, o ninando.

Taegguk era um pequeno alfa, tinha um cheirinho gostoso de canela, e tinha algo fraco doce, lembrava as flores de macieira. Era um bebê quietinho, chorava pouco, e normalmente não acordava durante a noite, às vezes quando o sol estava nascendo, mas era poucas vezes.

— O que foi, hm? — ouviu a voz grave em um tom infantil — tá limpinho... é fome ou gases, meu bolinho? — perguntou.

Se sentou devagar, coçando os olhos, assistindo o marido se virar para si, sorrindo pequeno para si. Andou até ali, Jeongguk desamarrou de forma preguiçosa sua camisola, mas prestando atenção quando pegou o seu filhote.

O pequeno alfa chegou a mamar um pouco, mas logo soltou seu peito, voltando a chorar. O ômega franziu o cenho, tentando mais uma vez, mas o neném realmente não queria comer. O deitou com cuidado na cama, ajeitando certinho o pijaminha quente que ele vestia.

Segurou os seus pezinhos, deixando as pernas do neném flexionadas contra a sua barriguinha. Começou a mexer em movimentos circulares, vendo os bracinhos se mexerem agitados.

— Bom, eram gases — o alfa falou ao ouvir o primeiro pum do filhote.

— Faz aqui, só para eu amarrar — falou se referindo ao próprio pijama.

Diferente do que pensou, o alfa não tomou o seu lugar nos movimentos do neném, e sim ajeitou ele mesmo a camisola do marido, fazendo o lacinho ali, aproveitando e fazendo carinho em sua clavícula.

Jeongguk sorriu, aceitando o carinho que o Kim fez em sua bochecha. Estavam em um clima romântico até serem interrompidos por mais um pum alto, os fazendo rir.

Ambos ficaram um tempo ali, até que mais nenhum pum escapou do pequeno alfa. Taehyung pegou ele devagar, o vendo finalmente abrir os olhos, já que eles ficavam fechados quando ele chorava.

Os olhos de Taegguk eram puxados iguais aos dos pais, mas eram grandes, e havia uma grande peculiaridade ali, os olhos do pequeno eram um tom claro de azul, um azul tão bonito que era difícil de desviar o olhar. A pulseira que Jeongguk havia ganhado quase dois meses atrás, duas semanas antes de seu filhote nascer, nunca fez tanto sentido, afinal, os olhos de Taegguk eram em cores de safira.

— Meu filhotinho — falou com a voz fofa, passando o nariz pela bochecha macia.

Jeongguk observou o seu bem mais precioso ser deitado do berço que estava montado temporariamente no quarto de ambos, para então voltar a deitar na cama e se cobrir. Não deu nem tempo de ver o seu marido voltando para cama, já que havia retornado ao mundo dos sonhos.

(...)

— Meu alfinha — Jeongguk falou, olhando para o rostinho de seu filhote.

O ômega caminhava pelo jardim, segurando o neném no colo. Os olhos grandes e incrivelmente azuis se atentavam a tudo que estava ao redor deles, as flores coloridas e as folhas verdes pareciam ser algo incrível para o pequeno.

— O que foi? Gostou da flor? — perguntou ao ver o pequeno estender o braço, mexendo os dedinhos.

Se aproximou da planta, vendo o garotinho segurar uma das pétalas, olhando para a flor. Ele sorriu, ou tentou, e puxou a flor para colocar em sua boca, Jeongguk riu, segurando a mãozinha e afastando a flor.

— Esse não, não pode — falou calmo, vendo o garotinho fazer careta, ameaçando choro — ei, não, sem choro — pediu, mas foi inútil.

O ômega não pode evitar o sorriso rápido que surgiu em seus lábios, ajeitando o bebê de outra forma em seu colo, deixando a cabeça dele apoiada em seu ombro, segurou ele pela bunda e pelas costas.