Capitulo 17

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" Meu corpo começou a formigar, quis vomitar a fruta duvidosa, mas a forcei a permanecer no estômago.

- Está feito - Exclamou minha mãe feliz.

- Ela é muito pequena, nem teve ter 3 litros de sangue direito no corpo - Gawain responde lançando um olhar duro que calou minha mãe.

- Desculpa senhor, eu a alimentei corretamente para que crescesse, mas...

- Ela já sangrou? - Corta e minha mãe olha para o chão envergonhada

- Ainda não.

- Então ela não presta para mim agora, mas serei paciente - Gawain se vira para um dos seus homens - Micah, leva ela para seus aposentos.

Tentei falar alguma coisa, quis chamar pela minha mãe, pedir mais informações sobre o que estava acontecendo com meu corpo e sobre o que aconteceria comigo, mas as palavras não saíram.

Micah se aproxima de mim com algemas, não luto contra. Não sentia nenhuma mudança visível no meu corpo, mas quando ele apertou as algemas nos meus pulsos foi como se um peso imenso tivesse sido posto nos meus ombros, foi como ficar debaixo d'água, cada movimento era mais lento e cansativo. "

Levanto do chão do convés com dificuldade, ainda entorpecida pelo sono, a bandagem da minha mão coça, meus olhos estão pesados e ardem mesmo com o céu ainda escuro. Não consegui dormir no meu quarto então vim dormir no convés novamente, onde a brisa fresca me faz respirar melhor e o barulho das ondas me trazem o sono, sem paredes ao meu redor me sinto um pouco mais "livre".

Chego no meu quarto depois de quase bater em todas as paredes pelo sono e me jogo na cama dormindo de novo, ainda tinha algumas horas antes do sol brilhar com toda intensidade e o pessoal acordar.

- S/n!! Acorda!! Vamos almoçar!! - Desperto grogue com os gritos do Luffy do outro lado da porta. Vou até ela com os olhos lacremejando por conta da luz totalmente emburrada por ter sido acordada, mas ao abrir a porta e ver o rapaz sorridente e feliz, muda o meu humor.

- Almoçar? Que horas são?

- Não sei, mas é hora do almoço, você faltou o café da manhã - responde agarrando o meu pulso e me puxando com ele, não esperava que fosse dormir por tantas horas, sempre me gabei por ser a primeira a acordar no meu navio.

- Você veio me buscar, luffy? - Pergunto satisfeita sentindo gratidão por ter alguém que notou minha ausência e veio atrás de mim.

- Não é normal você faltar o café da manhã - Responde sorrindo e sua mão aperta um pouco o meu pulso - Me ajuda a pescar uns peixes depois do almoço, tá?

- Claro - Gosto do Luffy e dos momentos divertidos que passamos nas tardes pelo navio, vai ser uma coisa que sentirei saudades quando partir.

Quando chegamos na cozinha, Luffy solta o meu braço esquecendo completamente de mim e indo atacar a comida na mesa e perturbar o cozinheiro, sento na ponta mais distante de todos. Frank estava com o rosto manchado com alguma coisa preta e tinha uma espécie de motor inacabado ao seu lado. Usopp começa uma discussão com luffy porque o capitão pegou a comida do seu prato, Brook dava risada deles enquanto enfia pedaços de carne pelos dentes de caveira.

Noto que Robin, chopper e Zoro não estão aqui.

- Já deu, comam em silêncio- grita Nami socando a cabeça de Luffy e Usopp, foi tão engraçado que quase cuspi minha comida.

- Espero que não tenham acabado com a comida, ainda tem gente para comer - reclama Zoro entrando na cozinha.

Faço um esforço para não sorrir com sua chegada, finjo desinteresse focando apenas na minha comida.

Zoro e S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora