Capítulo 2:   Sexto Ano: Juramento

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CAPÍTULO 2─────────────────Segunda, 16 de outubro, 1978

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CAPÍTULO 2
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Segunda, 16 de outubro, 1978

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― Estamos nos aproximando... ― sussurrou Rosier, seu tom sério mal audível. ― Há aurores vigiando o castelo por dentro e por fora.

Andromache assentiu, caminhando silenciosamente ao lado dele, enquanto atravessavam a cordilheira da floresta proibida. As altas torres do castelo escocês tomavam forma à medida que se aproximavam. Com extrema cautela, aparatando nos arredores das terras de Hogwarts, evitando chamar atenção indesejada antes da hora.

― Foi uma aluna da Corvinal quem encontrou o corpo ― ele ofegou, desviando dos troncos no caminho. ― O que direi se começarem a procurar por Barty?

A certeza de que Evan estava lentamente perdendo sanidade marcava suas palavras. A inquietação o tornava irracional, um menino medroso que não se calava. Andromache, observando-o genuinamente, questionava-se sobre a importância de Barty em sua vida. Por que Evan sentia-se tão desesperado?

Talvez, refletia ela, se houvesse conhecido Bartemius antes de Hogwarts, compreenderia melhor as razões para ele estar se sentindo assim.

Lançando um olhar sutil ao redor, cedeu os passos por um breve momento com um arrepio percorrendo sua espinha, sentindo-se cada vez mais observada. Assim, resolveu quebrar o silêncio.

― Barty não está morto ― disse. A capa, emaranhada nos galhos das árvores, foi ajustada com elegância, enquanto a varinha permanecia firme em sua mão. ― Se o corpo pertencesse a ele, o Ministério não estaria tão complacente como parece estar.

Um riso de desprezo escapou dos lábios de Rosier.

― Complacentes, Avery? ― provocou. ― Eles estão considerando entrar em nossas mentes!

― Já tentaram coisas piores ― Andromache ripostou seriamente, ultrapassando-o. ― E se perguntarem, Barty está comigo.

― Eles não vão acreditar nisso.

― Faça-os acreditar ― ordenou ela.

Diante ao sopé do castelo, as velas dos candelabros e dos lustres brilhavam amareladas através dos vitrais. Não havia razão para aguardarem o entardecer; os aurores não facilitariam o acesso nem a movimentação pelos corredores.

Há mais de uma década, desde a madrugada em que uma garota havia sido morta no banheiro feminino, que Hogwarts não era vigiada por aurores. Bartemius Crouch Sênior ansiava por culpados, e seria um prazer para ele ver alguém cujo nome estivesse associado a Voldemort ser responsabilizado pela morte. Era apenas uma desculpa para começar à tortura-los para chegarem à ele.

Andromache respirou calmamente, ajeitando sua postura elegantemente.

― Precisamos nos separar.

Evan, ao seu lado, a espiou. O maxilar contraído.

DREAM GIRL EVIL   |   BARTY CROUCH JR.Onde histórias criam vida. Descubra agora