Destemido: VegasPete (Finalizada)

Capítulo 13 🔞

Pete

Aproveitei que Vegas estava trabalhando e fiquei relendo minhas anotações sobre a investigação e a conversa com Celeste.

A sensação é de estar num beco sem saída.

Relutei, mas acessei meu facebook e vi o que constava no perfil do Big.Ele era muito ativo e, como eu esperava, lá estava a notícia sobre o seu assassinato. Vários amigos e familiares comentando a notícia e oferecendo condolências para a família.Meus dedos coçam, mas não envio nenhum comentário.

Não sei se estão monitorando isso.

Quando eu voltar ao Brasil, vou visitar seus pais e espero levar a notícia de que os responsáveis foram presos.Acho algumas matérias esparsas sobre o crime, mas nada muito elaborado. A polícia acredita em execução e está procurando alguma ligação com alguma investigação que ele estava conduzindo.

Não vão achar, já que, para todos os efeitos,Big não cuidava deste assunto e está arquivado.

— Oi, moreno, já terminei lá — avisa, entrando no quarto.

— Saímos em trinta minutos, pode ser?

— Claro! — concordo e começo a juntar os papéis.

— Revisando suas anotações? — pergunta, sentando ao meu lado na cama.

— Sim, vendo se algo passou despercebido... mas não vi nada de novo.

— Ontem, pesquisei estes números — diz, apontando para o pequeno papel —, não consegui nada, mas vamos continuar. Isto deve significar algo.

— Também acredito nisso — retruco, frustrado.

— Paciência, lembra? — diz, levantando da cama, já me fazendo sentir sua ausência.
Deus, Pete , se controle.

—Vou tomar uma ducha e já volto aqui.

Só de pensar em Vegas nu a poucos metros, me deixa com incontinência verbal.

— Eu poderia ensaboar você todinho — penso em voz alta.

Jesus amado, assim que as palavras saem, sinto minhas bochechas pegarem fogo.

— Eu... não...

— Moreno — começa Vegas, se aproximando até parar na minha frente. — Por mais tentador que seja ter você me ensaboando...

Ele está muito perto para minha sanidade.Oh merda.

—... Eu prometi não te foder até quinta, e isso seria impossível com você nú — diz, mordiscando minha orelha, me fazendo prender o ar.—Tenho boas intenções, mas, porra...

— Quem precisa de boas intenções...? — devolvo num sopro. — Eu preciso de você.

— Porra, moreno — rosna e então seus lábios estão nos meus.

Não é suave.É intenso, como tudo entre nós.

Vegas agarra minha cintura e me puxa para a beirada da cama, minhas pernas são afastadas e ele enfia seu corpo entre elas, segurando minha nuca, enquanto aprofunda o beijo, sugando minha língua e mordiscando meu lábio.

Pelo amor de Deus.Só um beijo e já estou prontíssimo.

— Você me deixa louco, Pete — confessa, apoiando a testa contra minha.

—Você também está fazendo um bom trabalho neste sentido, senhor — rebato.

Ambos respiramos com dificuldade.

— Vou tomar banho, moreno. Volto daqui a quinze minutos. Não se troque. Quero você nú na cama.

— O quê?