Capítulo 21

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Pete

Saímos do clube pouco depois de uma da manhã.

Estou esgotado, mas feliz.

Conseguimos passar pelo primeiro dia do torneio e evoluir na nossa investigação,mais perfeito que isso, só achando o culpado.

Minha nova colega, Ava, também conseguiu passar para a próxima fase e olha que pegou uma cena de dupla penetração com tortura de mamilos.

Jesus.

Agora, sentado no carro, sinto os olhos pesados e mal vejo a hora de tomar um banho e me jogar na cama.Chegamos ao hotel rapidinho e tomo uma ducha rápida, enquanto Vegas olha seus e-mails.

Troco-me, pego uma garrafa de água no frigobar e fico jogado no sofá, apenas apreciando a vista.

Quase não há carros na rua.

— Vamos deitar, moreno — chama, depositando um beijo no meu pescoço.

— Estava te esperando.Ele veste apenas uma cueca boxer preta.Mesmo quase dormindo em pé, é impossível não me afetar.

É intenso.

Desnuda-me e convida a me entregar.
Eu poderia ficar horas apenas rendido a estes olhos castanhos.Aceito sua mão e nos deitamos.

— Você foi ótimo, Pete — diz, roçando seus lábios nos meus.

— Você também — digo, acariciando seu rosto.

— Formamos uma boa dupla.

— Sim, durma bem... amanhã falamos sobre o caso, você precisa descansar.

— Sempre mandão — resmungo, me virando de lado, sentindo os olhos já pesados.

Entrelaça suas pernas nas minhas, sinto seu braço sobre meu corpo e sua respiração no meu pescoço.Não há lugar melhor que este, nos seus braços.Relaxo e deixo o sono vir, com um sorriso bobo no rosto.

Felicidade.

(...)

Desperto com o quarto totalmente iluminado, mas não faço nem ideia de que horas são.A dizer pela minha preguiça, ainda é cedo e mais meia horinha seria ótimo.Só preciso fechar as persianas, vejo o controle na mesa de cabeceira e me estico para pegá-lo.

Tento me virar na cama, mas a perna de Vegas está apoiada sobre a minha.O contraste da sua pele com o lençol branco é algo para ficar marcado na minha mente.

Céus, Pete. Mal acorda, já devorando o pobre homem.Volto para minha tarefa e após certo esforço, consigo e o quarto fica escuro.

— Que horas são? — pergunta com a voz rouca, carregada de sono.

— Não faço ideia, mas ainda é muito cedo — digo, dando um beijo no seu queixo. — Volte a dormir.

— Depois eu que sou mandão — retruca, roçando a boca no meu pescoço.

Pelo amor de Deus, como vou voltar a dormir depois disso? Fecho os olhos e me aconchego contra seu corpo, sentindo imediatamente seu pau duro contra minha bunda.Um sorriso brota no meu rosto, por mais que eu tente resistir.

— Acho que estou cem por cento acordado, moreno — diz, mordiscando minha orelha.

— Parece que sim — digo, esfregando minha bunda de propósito contra ele.

Resolvo levantar e ir ao banheiro, antes que as coisas esquentem mais, o que é certo.Por mais que a vontade seja ficar ali, certas partes do meu corpo precisam descansar.Ainda mais se forem utilizadas hoje à noite.

Destemido: VegasPete (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora