Capítulo 13

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***DULCE***

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***DULCE***

A notícia da tão aguardada volta do RBD correu como fogo em palha seca, incendiando os corações dos fãs que ansiavam por ver seus ídolos reunidos. A empolgação foi crescendo à medida que os preparativos para a turnê ganhavam vida. Os preparativos para a turnê começaram e Maite, com o meu apoio, o de seu marido e de todos os outros integrantes, se sentiu tranquila em relação à decisão de participar.

Ao longo dos ensaios, eu pude desfrutar da presença da Maite e  me aproximar ainda mais dela. Tinhamos os nossos momentos juntos com a Anahí,  trocando ideias sobre ser mãe e se apoiando nos perrengues e nas alegrias da maternidade. Eu sentia que isso era um conforto para Maite, que se sentia amparada durante todo o processo.

     Porém, eu tinha os meus momentos com ela quando ninguém estava vendo. Ninguém desconfiava de nós duas, ou pelo menos parecia. Éramos bem discretas e só nos beijávamos quando estávamos sozinhas.

   Quanto a Lia? Lía é menina mais linda que esse mundo já recebeu. E não digo isso porque é minha filha (sim, minha filha). Digo porque é verdade!

   Só eu sei o quanto sou grata de ser mãe dela. E, de alguma forma, estar ao lado da sua outra mãe, o amor da minha vida.

  E agora, junto com Maria Paula, a turnê do RBD vai começar. Ah, aqueles dois que chamamos de marido também estarão juntos. Infelizmente...







***MAITE***

Que história incrível estou vivendo neste momento! Estamos iniciando a nossa turnê e estou vivendo a experiência da maternidade. Sem contar o meu romance secreto com a Dul!     Eu amo o meu marido,  mas estar com a Dulce é algo fora do comum. Eu me sinto amada e percebo que ela realmente me ama também.

Quanto  a turnê, estou realmente feliz em dar início a uma nova aventura para nós. Estamos todos animados para embarcar nessa jornada juntos.

O RBD estava mais unido do que nunca e eu agradeço a Deus por fazer parte desse grupo incrível. Nós éramos uma família e, mesmo com pequenas diferenças e ciúmes, conseguíamos superar qualquer obstáculo juntos.

No final das contas, nós sabíamos que o amor e a amizade eram os pilares que nos mantinham fortes. E foi isso que nos levou a alcançar tantos corações ao redor do mundo.

Nessa viagem, eu estava acompanhada do meu marido, Andrés Tovar, e da nossa filha Lia, que tem apenas 3 meses. Nossa pequena estava tão fofa e todos estavam encantados com ela. Era incrível poder conciliar a minha carreira com a maternidade.

Quando chegamos ao aeroporto, vi Dulce super nervosa. Ela estava tensa, roendo as unhas com uma expressão preocupada no rosto.

- O que foi, meu amor? - perguntei ao me aproximar dela.

Dulce respirou fundo antes de responder, seus olhos refletindo o medo que a consumia.

- Estou com medo de viajar de avião. Muito medo. Eu já tinha esse medo antes, mas deixava para lá. Só que depois que tive a minha filha, esse medo piorou, sabe? E outras coisas fizeram piorar, como o falecimento da Marília Mendonça, justamente por uma queda.

Seus sentimentos eram visíveis, e eu senti um aperto no coração ao vê-la tão angustiada. Segurei suas mãos suavemente, tentando transmitir conforto e apoio.

- Entendo, meu amor. É normal sentir medo, especialmente quando se trata de algo tão assustador como voar. Mas você não está sozinha. Estou aqui com você, e vamos superar isso juntas. Vou cuidar de você durante o voo e garantir que se sinta segura o tempo todo, está bem?

Dulce assentiu, seus olhos encontrando os meus com gratidão. Juntos, enfrentaríamos esse desafio, encontrando força um no outro para superar o medo e chegar ao nosso destino com segurança.

Dei um abraço nela e sorri.

Maria Paula foi na poltrona da janela, Dulce ao seu lado, e eu no corredor. O marido dela foi junto com Andrés e Lía.

Enquanto nos acomodávamos no avião, senti o coração de Dulce ainda acelerado pela ansiedade. Eu a segurei pela mão, tentando transmitir tranquilidade e conforto enquanto nos preparávamos para decolar.

Assim que o avião começou a se mover, senti a mão de Dulce apertar a minha com força, e eu lhe lancei um sorriso encorajador.

- Eu te amo. - sussurrei, e vi um lindo sorriso se formar em seus lábios. Dei um beijo em sua mão, e ela retribuiu o gesto.

- Eu também te amo. Obrigada por estar comigo. - ela disse, com gratidão em seus olhos.

- Vou estar sempre. - prometi, com sinceridade.

Voamos com as mãos entrelaçadas, Dulce abraçada com a filha. Aos poucos, percebi que ela foi se acalmando. O tempo passava, e a cada instante, o medo parecia diminuir, substituído pela confiança de que tudo ficaria bem.

Nossas mãos continuaram unidas, um símbolo de apoio e amor mútuos. E enquanto olhava para Dulce e Maria Paula, senti uma sensação de paz e gratidão por estarmos juntas, superando desafios e fortalecendo nosso vínculo a cada momento compartilhado.


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Nunca fomos amigas - SAVIRRONIOnde histórias criam vida. Descubra agora