Capítulo 25

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***DULCE***


No dia do aniversário do Christopher, uma festa particular foi organizada para ele após o show, e todos nós estávamos presentes, é claro. Foi uma celebração animada, repleta de risadas, música e muita camaradagem entre nós, membros do RBD.

Maite permaneceu ao meu lado o tempo todo, e eu simplesmente me derretia toda vez que a via ali. Se eu ficasse repetindo toda hora, não sei se alguém aguentaria ouvir, mas é que eu não conseguia evitar: sonhei tanto com esse momento, e me sentia imensamente grata por ele estar se tornando realidade.

O mais lindo era perceber que ela não tinha mais nenhum receio de ficar ao meu lado e que não se importava se as pessoas nos vissem como um casal. Ela fazia questão de me tratar com muito carinho na frente de todos, e eu fazia questão de retribuir, é claro. Era como se, naquele momento, não houvesse nada além de nós duas e da conexão especial que compartilhávamos.

Estávamos ao redor da mesa do bolo junto com Christopher quando ouvi a voz suave de Maite.

- Olha quem está vindo aí.

Virei-me para ver minha pequena Maria caminhando até mim, com os bracinhos estendidos e uma expressão sonolenta no rosto, pedindo colo. Peguei-a com todo carinho e ela acomodou sua cabecinha no meu ombro.

- Oi, meu amor. Está com soninho? - perguntei suavemente.

- Sim...- respondeu ela com a vozinha sonolenta.

- Eu me derreto tanto pela minha filhinha, - disse Maite, depositando um beijo suave em sua bochecha. Foi um momento tão doce, que eu também estava derretida.

Foi um momento super divertido com meus amigos. Depois de cantarmos os parabéns, todos gritamos para o Christopher morder o bolo, um gesto típico de tradição mexicana em aniversários. E claro, como manda a tradição, quando a pessoa vai morder o bolo, os amigos costumam empurrar a cabeça dela para mergulhá-la no doce e sujar todo o rosto.

Christian e Maite decidiram fazer isso com o Christopher, mas como o bolo era falso, por pouco nosso amigo não quebrou os dentes. 


Foi um momento hilário, que arrancou gargalhadas de todos nós, exceto da Maria Paula, que, em meio à sua sonolência, olhava muito séria para o que estava acontecendo. 

Quando Maite se posicionou ao lado dela, Maria Paula a observou da cabeça aos pés, como se estivesse avaliando seu comportamento. Ao perceber o que estava acontecendo, Maite riu.

 - Own, Mapí! - Maite deu mais um beijo em Maria. - A mamãe não fez por mal, era só uma brincadeira.

Tive que rir também.

- Nossa filha é mais madura do que todos nós juntos, - comentei, admirando o jeito sereno e observador de Maria Paula. Era incrível como uma criança tão pequena podia ter uma sabedoria tão grande.

- Mamãe não vai mais fazer isso! - Maite falou, acariciando nossa bebê.

Continuamos aproveitando a festa até que chegou a hora de ir embora.

- Mamãe, quero dormir com você! - Maria Paula disse para mim.

Eu dei um sorriso fraco para Maite. Era minha noite com ela. No entanto, Maite sorriu e deu um beijo em Maria Paula.

-Podemos todas dormir juntas. Vou levar a Lia para ficar com a gente. - disse compreensiva.

Maria Paula sempre ficava radiante com a presença de Lia, mas estava tão cansada que mal conseguia expressar sua alegria.


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Nunca fomos amigas - SAVIRRONIOnde histórias criam vida. Descubra agora