Capítulo quatro

216 22 0
                                    

Estou sonhando!E com certeza o melhor sonho de toda a minha vida estou em lugar quente e macio os cheiros são tão calmantes não quero nunca acordar quero viver nesse sonho pra sempre.

Q.D.T

Sinto vontade de chorar quando me vejo acordando,meu corpo inteiro dói tanto por dentro quando por fora.

Abro meus olhos com dificuldade.Olho ao meu redor não sabendo onde estou.Vejo seis homens espalhados pelo quarto dormindo meu corpo treme de medo do que pode acontecer ali tento colocar a mão na boca pra que não escutem minha respiração ofegante,mas ao tentar levantar o braço solto um gemido de dor o mesmo está enfaixado de um modo que não consigo movimenta-lo

Ao olhar pra frente vejo que minha tentativa de não fazer barulho falhou vejo que não acordei só um mais pelo que contei os seis homens ali presentes

Eles começam a se aproximar e sinto uma sensação boa de familiaridade mais o medo é maior e acabo não me controlando e me transformo em uma tentativa de fugir

Em minha forma animal saio pulando pelo quarto a cada movimento uma dor dilacerante invade meu como mais não posso parar.Ao nota a porta fechada vou para debaixo da cama tentando me esconder no cantinho

Derrete um dos homens se abaixa me procurando no espaço abaixo da cama

—Venha aqui coelhinha não precisa ter medo—Sua voz doce e cama me fizeram da alguns passos em sua direção antes de sair do transe e volta pra onde estava

—Vamos querida se não vou ter que te tirar da ir—Seu tom de voz já não é tão doce e seus olhos começa a ter uma com alaranjada isso significa que ele também é um shifter.

—Ok você fez sua escolha—Vejo ele esticar o braço em minha direção e me sinto tremer

—Não ouse tocar nela Einar—Uma voz ronca diz quase fazendo o chão tremer

—Ela também é minha socium—Diz o homem que creio se chamar Einar sem tirar os olhos de mim

—Deixe ela a garota só está assustada.—Outra voz pronuncia

—Ela está em um lugar estranho com homens que não conhece e você só está assustando ela ainda mais —Mais um dos homens se pronuncia

O homem que continuava a me encara suspira se levantando e se afasta da cama continuo no mesmo lugar imóvel por alguns minutos ou horas consigo vê seus pés saindo e entrando no quarto e as vezes eles começam a discutir O chão a cada minuto está mais gelado sinto fome e sede não lembro a última vez que comi por fim me dou por vencida saindo mancando de debaixo da cama.

Ano XX Reino de Ullamcorper

Einar

Já faz algumas horas que a coelhinha se escondeu debaixo da cama.Continuamos no quarto ouvindo sua respiração aguardando o momento em que ela vai sair de seu esconderijo

Depois de quase três dias esperando ela acordar foi frustante vê ela corre e se esconde ou melhor pular

Estava jogado em uma poltrona quando começo a ouvi seus passinhos me endireito a tempo de ver a criaturinha saí de baixo da cama tremendo

—Resolveu saí da toca—Njal fala humorado

—Está se sentindo bem?—Geir levanta do sofá

—Vem cá querida—Chama Harald se ajoelhando no chão

—Por que não destransforma para conversamos —Ilamari sugere

—Ela está com dó —Arne se pronuncia —Estava mancando da pata direita —Olho pra criatura que continua imóvel no mesmo lugar

—Ei—Chamo sua atenção —Eu vou me aproximar de você tá bom?—Começo a andar devagar em sua direção —Posso colocar você na cama?—Ela dá um leve aceno de cabeça,pego-a com cuidado pra não machuca-la e mesmo assim solta um grunhido de dor.

—Tem cuidado Einar—Harald rosna em minha direção

—Prontinho—Digo assim que a coloco na cama com muito cuidado

Após me afastar um pouco vejo a coelhinha entra pra debaixo das cobertas e se destransforma.

Ano XX Reino de Ullamcorper

Njal

Ela se senta na cama embrulha nós lençóis.Tão linda tão pequena e delicada

—Olá anjo , você teve tá um pouco confusa né?—Eka acena com a cabeça—Nós sentimos seu cheiro graças a ligação de socium e te encontramos na margem do rio da clareira—Ela faz uma cara de confusa—Como estava machucada te trouxemos pra Ullamcorper.

—Você se sente dor algum lugar?—Ilamari pergunta e o pequeno anjo acena que sim

—Cuidem dela vou chamar o curandeiro—Diz ele saindo apressado do quarto

—Quer um pouco de água —Ela acena com veemência

—Podia ter falado antes que estava com sede—Fala Harald magoado

Colo água em um copo e estendo o copo em sua direção ela ergue a mão tremendo em minha direção pegando o copo mais não tem força nem mesmo pra levar o copo a boca

—Anjo —chamo sua atenção —Vou te ajudar tá bom —Pego o copo de sua mão e a ajudo a beber a água vagarosamente

—Vou buscar algo pra ela comer—Diz Arne indo em direção a porta

—Você precisa de mais alguma coisa criaturinha —Sua bochechas coram e desviar o olhar

—Querida que vestir algo?—Geir pergunta e Sem pensar duas vezes ela acena que sim

—Por mais que não goste da ideia acho que essa camisa de Ilamari vai ter que servir por enquanto—Diz ele vindo em nossa direção com uma camiseta de Ilamari

—Vou te ajudar a vestir

—Não mesmo você não tem um pingo de delicadeza —Protesto

—Eu não vou machuca-la —O pequeno anjo se encolhe com nossa discussão

—Me dê logo a camisa eu ajudo ela com isso —Com um rosnado ele acaba cedendo

—Meu Anjo vou ajuntar você a se vestir ok?—Ela se encolhe ainda mais—Prometo que não vou olhar nem toca onde não deve apenas te ajudar —Vejo ela olha pros outros que nós encara—Você quê que eles virem de costa enquanto você se veste?—Ela da um pequeno aceno

—Vocês viram se virem de costa ou saiam do quarto —Escuto choramingar e virá de costa

—Prontinho vou tentar fazer isso rápido ok?—Ela apenas baixa a cabeça

Tenho que admitir não foi nada fácil vê-la nua e não reparar em seu corpo perfeito cheio de machucados e hematomas durante todo o processo ela manteve  a cabeça baixa e assim que terminei de fechar o último botão escutei seu pequeno suspiro aliviado

—Tentei e rápido como prometido—Sorrio e faço carinho na sua cabeça ela se esfregar na minha mão com um gatinho e falta ronrona

—Trouxe o curandeiro pra examiná-la —Diz Ilamari ao entrar no quarto

SociumOnde histórias criam vida. Descubra agora