Olá amores...
Bea está a salvo, porém será que os problemas acabaram?Toda aquela situação no fundo do oceano foi aterrorizante, mas de certa forma, ter o Theo ao meu lado me ajudou. Naquele momento, ele foi a tranquilidade e estabilidade que eu tanto precisava em meio ao pânico e medo que sentia.
Agora que estou segura, vejo o quanto errei. Eu deveria ter confiado mais nas pessoas com quem estava mergulhando antes de arriscar tanto minha vida. Meu pai sempre me falou sobre essa questão, ninguém deve mergulhar sozinha e uma vez lá embaixo, devemos confiar em quem está conosco.
Foi vergonhoso demais sair da lancha na maca, e por mais que quisesse sair andando e evitar tudo aquilo, sabia que devia cooperar e assim terminar com tudo o mais rápido possível. Para evitar ver as pessoas que certamente estavam ao redor tentando descobrir o que aconteceu, permaneci de olhos fechados até sentir a ambulância se movimentando.
Ao abrir os olhos e olhar para o lado, vejo que o Theo está ali e parece abatido, sei que também foi difícil para ele essa situação, que ficou me segurando o tempo todo, e no barco, enquanto ouvia sua conversa com o Tyler, notei que sua voz estava rouca, e não era do jeito bom.
Eu quero muito agradecê-lo por ter me ajudado e salvado minha vida, mas minha garganta está muito seca para conseguir falar, e não acho certo fazer isso sem conseguir olhar direito em seus olhos, e nem com pessoas por perto. Como ele está olhando para mim, faço um sinal de "obrigado", recebendo um sorriso em resposta. Espero ter a chance de agradecer adequadamente mais tarde.
— Senhorita, está conseguindo respirar bem?
Faço um sinal demonstrando que estou um pouco, pois já me sinto bem melhor desde que usei a máscara na lancha. Com minha resposta, o rapaz pega uma máscara e após pedir licença, a coloca em meu rosto. E não posso negar que torna a respiração bem mais fácil. Assim que chegamos ao hospital, sou levada para um quarto, onde uma enfermeira me ajuda a tirar a roupa de mergulho e a colocar uma camisola hospitalar.
— Por favor, enfermeira Lima, eu posso beber um pouco de água?
— Claro, senhorita.
A enfermeira vai até uma mesa que tem próxima a janela e logo retorna com um pequeno copo com água, o qual, eu vou bebendo devagar.
— Após os exames, a senhorita poderá tomar mais.
Agradeço e sou encaminhada para realizar uma tomografia e mais alguns exames. E embora já me sinta bem, sou avisada que precisarei ficar em observação por um tempo, até mesmo para esperar o resultado dos exames.
Retorno ao quarto, e dessa vez dispenso usar a máscara de oxigênio, quero ver como meu corpo irá reagir sozinho, e melhor fazer isso aqui do que no hotel.
— Agora a senhorita tente descansar, em breve o médico virá falar com a senhorita.
— Obrigada. Enfermeira Lima, poderia pegar minha bolsa, por favor?
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Destinos Cruzados na Lua Azul
RomanceO destino é caprichoso, e quando contrariado, pode ser cruel e ardiloso. Em uma noite de lua azul, o destino cruzou os caminhos de Beatrice e Theodore em um acaso cheio de perigos, e o encanto que surgiu entre eles foi instantâneo, proporcionando um...