Olá meus amores.
Primeiro de tudo, quero pedir perdão por não ter postado nos últimos dias, tive problemas pessoais e acabei me esquecendo.
Vamos lá ver como Bea irá lidar com a recente novidade...
O choque com a pergunta de Matt é tanto, que dou um passo para trás me afastando, o que é bem difícil com ele segurando meus braços.
— Eu posso ser uma vagabunda, uma vadia inconsequente, mas não sou assassina, jamais vou matar esse bebê, que não pediu por nada disso. Ele é o único inocente dessa história e não merece morrer.
— Calma, Bea, só quero entender o que vai fazer.
Sua defensiva me faz ver que exagerei um pouco, mas não gosto nem de cogitar essa possibilidade, e queria que Matteo fosse igual, já que levamos o mesmo estilo de vida
— Desculpa, estou muito nervosa, preciso arrumar minhas coisas e ir embora rápido, não quero enfrentar meu pai, prefiro sair sem mais uma briga.
— E para onde você vai? Não tem como se esconder dele na empresa.
— Empresa? Lia, acha mesmo que irei trabalhar ali ainda? Eu já fui rebaixada só por transar, essa gravidez me tira da DelBel e me faz deixar de ser uma Del Conti. Eu vou ter que achar qualquer trabalho para me manter e sustenta esse bebê. Mas no momento só quero sumir.
— Beatrice!
Dou um pulo assustada, me viro para a porta, vendo meu pai ali, parado com a expressão séria e os braços cruzados. Eu não sei quanto ele ouviu, mas tenho certeza que o bastante para saber que estou grávida.
— Matteo e Giulia, nos deixem sozinhos.
Após um beijo em minha testa, os dois saem, e a mim, resta enfrentá-lo, e aceitar a briga que virá.
Por um momento, ficamos nos encarando, o que me faz perceber que ele esteve chorando, mas não sei o que falar, pois sei que pedir desculpas é inútil, apenas abaixo o rosto, envergonhada.
— Onde eu errei? — Levanto o olhar, confusa, não entendendo sua pergunta, pois a única errada aqui sou eu. — Me diga, Beatrice, onde errei com você?
— Eu... eu... — Um soluço me escapa e não consigo dizer nada.
— Sempre fiz tudo por você, mas escolheu fugir de casa, em vez de vir até mim. — Sua voz transborda decepção. — Que mal eu fiz para me odiar dessa forma?
Ouvir que ele pensa que o odeio, faz com que eu consiga parar de chorar. Sempre amei meu pai mais que tudo, e se estou assim é justamente por pensar o quanto ele vai me odiar por meu erro. Limpo o rosto e respiro fundo antes de falar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destinos Cruzados na Lua Azul
RomanceO destino é caprichoso, e quando contrariado, pode ser cruel e ardiloso. Em uma noite de lua azul, o destino cruzou os caminhos de Beatrice e Theodore em um acaso cheio de perigos, e o encanto que surgiu entre eles foi instantâneo, proporcionando um...