21. Nobody's Perfect

12 1 1
                                    

Olá meus amores.

Primeiro de tudo, quero pedir perdão por não ter postado nos últimos dias, tive problemas pessoais e acabei me esquecendo.

Vamos lá ver como Bea irá lidar com a recente novidade...


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O choque com a pergunta de Matt é tanto, que dou um passo para trás me afastando, o que é bem difícil com ele segurando meus braços.

— Eu posso ser uma vagabunda, uma vadia inconsequente, mas não sou assassina, jamais vou matar esse bebê, que não pediu por nada disso. Ele é o único inocente dessa história e não merece morrer.

— Calma, Bea, só quero entender o que vai fazer.

Sua defensiva me faz ver que exagerei um pouco, mas não gosto nem de cogitar essa possibilidade, e queria que Matteo fosse igual, já que levamos o mesmo estilo de vida

— Desculpa, estou muito nervosa, preciso arrumar minhas coisas e ir embora rápido, não quero enfrentar meu pai, prefiro sair sem mais uma briga.

— E para onde você vai? Não tem como se esconder dele na empresa.

— Empresa? Lia, acha mesmo que irei trabalhar ali ainda? Eu já fui rebaixada só por transar, essa gravidez me tira da DelBel e me faz deixar de ser uma Del Conti. Eu vou ter que achar qualquer trabalho para me manter e sustenta esse bebê. Mas no momento só quero sumir.

— Beatrice!

Dou um pulo assustada, me viro para a porta, vendo meu pai ali, parado com a expressão séria e os braços cruzados. Eu não sei quanto ele ouviu, mas tenho certeza que o bastante para saber que estou grávida.

— Matteo e Giulia, nos deixem sozinhos.

Após um beijo em minha testa, os dois saem, e a mim, resta enfrentá-lo, e aceitar a briga que virá.

Por um momento, ficamos nos encarando, o que me faz perceber que ele esteve chorando, mas não sei o que falar, pois sei que pedir desculpas é inútil, apenas abaixo o rosto, envergonhada.

— Onde eu errei? — Levanto o olhar, confusa, não entendendo sua pergunta, pois a única errada aqui sou eu. — Me diga, Beatrice, onde errei com você?

— Eu... eu... — Um soluço me escapa e não consigo dizer nada.

— Sempre fiz tudo por você, mas escolheu fugir de casa, em vez de vir até mim. — Sua voz transborda decepção. — Que mal eu fiz para me odiar dessa forma?

Ouvir que ele pensa que o odeio, faz com que eu consiga parar de chorar. Sempre amei meu pai mais que tudo, e se estou assim é justamente por pensar o quanto ele vai me odiar por meu erro. Limpo o rosto e respiro fundo antes de falar.

Destinos Cruzados na Lua AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora