Dostoiévski nem esperou Shibusawa explicar o que está ocorrendo com o acastanhado. Simplesmente se virou e saiu correndo em dessespero em uma direção qualquer.
- EI ESPERA!- grita Chuuya completamente confuso com o ato da sonserina
- Cuide do que sei o que vocês estavam fazendo, eu vou trás dele - diz o albino e em seguida começa a correr atrás do moreno.
Nakahara fica confuso, mas prefere continuar com o plano e ajudar Poe a conquistar Ranpo. O ruivo vai até a cozinha e encontrar os elfos terminando o bolo.
- Muito obrigado por te feito esse favor para mim- diz o ruivo agradecendo o elfo.
- De nada - diz o elfo dando um pequeno sorriso enquanto entrega o bolo o bruxo.
Chuuya pega o bolo e em seguida sai da cozinha e começa a caminhar em direção ao local do encontro do casal. Chegando até a árvore decorada, Nakahara deixa o bolo sobre a mesa com cuidado. Após isso o ruivo vai chamar Edgar.
[Com Dazai]
Dazai sente seu coração errar algumas batidas, seus olhos seguram o máximo que consegue suas lágrimas. Sua respiração vai ficando pesada, e o ar foge de seus pulmões, dificultando sua respiração. Seu corpo treme levemente enquanto seus dedos agarram com força seu coro cabeludo, puxando seus fios castanhos.
Osamu odiava quando suas crises surgiam sem lhe dá algum sintoma que isso vai ocorrer, mas por sorte conseguiu chegar em seu quarto. Agora o sonserino está ao lado de sua cama sentado no chão completamente encolhido enquanto puxa os fios de seu cabelo com força.
Sangue pinta um pouco o chão de pedra daquele lugar, havia cortado seus braços em busca de aminisar a angústia, mas não funcionou muito, apenas fez com que os cortes antigos fossem abertos deixando o sangue fervendo escorrer por sua pele.
Osamu pode sentir algo em sua garganta, são os gritos que fez de tudo para não deixar escapar. Enquanto seu corpo treme suas lágrimas transbordam de seus olhos molhando seu rosto e roupa.
Um som ato de zumbindo toma conta de sua audição, o que impede de ouvir os sons ao seu redor, sua garganta dói de acordo que tenta conter seus gritos de angústia. Seus olhos se arregalam com forme a tremedeira piorar e as lágrimas ficam mais grossas.
Dazai acaba não percebendo alguém abri a porta dos quartos com violência e em seguida o som de sapatos com um leve salgo bater contra o chão de pedra. Pra si o mundo parecia ter parado enquanto os longos minutos o torturavam.
Mas tudo isso parecia ter parado por um instante, ao sentir braços envolverem seu corpo, uma mão gelada e fina tocar em uma de suas mãos para soltar seus judiados fios castanhos ondulados. O zumbido em seu ouvido vai embora e é preenchido por alguém falando em russo.
- Успокойся, птичка, твой друг уже вернулся, не надо пугаться. Я здесь, птичка, рядом с тобой в этой теме, я тебя не брошу. ( Calma passarinho, o seu amigo já retornou, não precisa ficar com medo. Eu tô aqui passarinho, ao seu lado nesse fio, não vou te abandonar ) - sossurava em seu ouvido.
Aos poucos a visão de Osamu vai se estabilizando, indicando que suas lágrimas estavam parando de cair. Assim que seus olhos deixam de ficar embasados, o acastanhado pode ver a figura de cabelos negros curtos lhe abraçando, e próximo a porta dá para perceber uma figura de cabelos brancos e longos parado observando.
- Feyda - a voz do acastanhado saiu baixa.
- Tá conseguindo respirar direito?- questiona o moreno se afastando um pouco do corpo do irmão, mas sem quebrar o abraço.
- Sim- diz ainda num tom baixo.
- Shibusawa, poderia fazer o favor de pegar algumas ataduras naquela gaveta - diz enquanto se levanta e ajuda Osamu a se levantar
- Claro- responde o albino indo até uma cômoda e abrindo a primeira gaveta logo encontrando um pequeno kit de primos socorros.
Dostoiévski ajuda Dazai se sentar na cama, e em seguida levanta as mangas da camisa branca, deixando a mostra os recentes cortês.
- Desculpa, eu quebrei a promessa - sossura o acastanhado enquanto observa seu irmão limpando os ferimentos com um pouco de analgésicos.
- Tá tudo bem, só me chame na próxima vez - diz enquanto limpa os cortes do irmão mais novo.
Os braços de Osamu são enfaixados com cuidado para não trazer desconforto nem dor. Fazia tinha que agradecer por Dostoiévski ser tão bom em fazer curativos, talvez seja uma das consequências de seu pai ter usado as habilidades e inteligência do moreno.
- Pronto - diz assim que terminar de enfaixar os braços do acastanhado.
- Obrigado - diz agora num tom um pouco mais alto que antes, sua voz está voltando aos poucos
- Shibusawa - diz chamando a atenção do albino
- Sim?- diz prestando atenção no sonserino de cabelos negros
- Poderia ajudar Nakahara? Ele está no jardim atrás de Hogwarts- diz olhando para o sonserino de cabelos brancos.
Tatsuhiko entende que o moreno irá ficar com aeu irmão até ter certeza que o mesmo está bem.
- Claro - diz e em seguida sai do quarto deixando os dois irmãos sozinhos.
- Você estava ocupado não é?- diz Osamu se sentindo culpado por ter feito seu irmão deixar seus deveres para vim cuidar de si após uma de suas crises.
- Sim, mas não era nada relevante - diz o mais velho guardando os restantes dos remédios e curativos de volta ao kit.
- O que era?- questiona observando o irmão guardando o kit na gaveta da cômoda.
- Tava ajudando um amigo a pedir o namoro o garoto que ele gosta, mas como Nakahara se ofereceu para ajudar, acho que não tem problema eu ficar aqui com você - diz fechando a gaveta e andando até a cama, logo se sentando ao lado de Dazai.
- Desculpa, tô fazendo você perder amizades por minha culpa - diz abaixando a cabeça
- Não diga isso, tenho certeza que Poe irá entender isso, mas mudando de assunto, como se sente?- questiona preocupado com a saúde do mais novo.
- Só com uma dor de cabeça, talvez seja de tanto chorar - diz dando de ombros
- Certo, descanse um pouco, voi trazer algo para você se hidratar - diz se levantando e em seguida sai do quarto deixando o acastanhado sozinho novamente.
Dazai suspira e se deita na cama, começando a encarar o teto, realmente, Dostoiévski é o único que sabe como alcama-lo quando tem essas recaídas, sempre usando as palavras que a mãe deles dizia quando alguém estava triste, é claro sempre em russo para seu pai não saber o que significa.
[Continua?]
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor entre duas casas rivais
FanfictionChuuya Nakahara é um estudante de Hogwarts, sendo da casa da Grifinória, e que possui um ódio profundo do sonserino Dazai Osamu, mas por baixo daquele ódio talvez exista um pouco de amor? talvez!