Amor entre duas casas rivais

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O local é escuro e úmido, Chuuya pode sentir o peso daquelas correntes em seu corpo. O pobre ruivo olha em volta procurando alguma saída, mesmo que seja difícil de vê algo no meio da escuridão. O som dê passos são ouvidos, mas vem do "andar" de cima.

Nakahara percebendo que está em um porão, talvez consiga ouvir algo vindo de quem esteja lá em cima. O ruivo começa a prestar atenção na movimentação que se vêm ali em cima.

- NÃO OUSE - uma voz grossa grita, e isso assusta um pouco o ruivo, pois não esperava por isso

- Mas pai... Você disse que não iria usar eles - uma voz angustiada soa pelo local acima, rapidamente Nakahara reconhece

- Dostoiévski - comenta o ruivo baixinho pra si mesmo, sua voz carrega raiva

- Não estou usando eles, apenas preciso que façam alguns favores - diz o homem agora num tom calmo e ... Doce?

- Favores? Então por que me pediu pra capturar o Nakahara?- questiona ainda carregando a voz angustiada

" Então foi ele?" Pensa Chuuya com raiva, se saísse dali, Fyodor com certeza será o primeiro a espancar.

- Oras, preciso que eles achem que o Lorde das travas está em Hogwarts, e você vai garantir que pensem isso - diz o homem, pelo som da madeira, aparenta andar alguns pasos a frente

Chuuya fica pensativo, Fyodor é um comercial da morte???

- Sim senhor - indaga Dostoiévski

- Ótimo - o homem diz e em seguida o som de passos soa conforme a madeira range, indicando que está indo embora

Chuuya permanece em silêncio, enquanto seu olhar fica fixo ao "teto". Um som de algo batendo contra a parede se faz presente junto com alguns soluços angustiante, os quais aparentam estar sendos impedidos de sair.

- Ele tá chorando?- Chuuya sossura pra si mesmo com os olhos arregalas de surpresa

- O que eu faço?- a voz do moreno soa no andar superior - Se ele descobrir que o plano não está dando certo, ele vai machucar a Kyouka - a voz angustiada soa novamente junto com mais soluços

" Machucar? Kyouka? Como assim?" Pensa Chuuya confuso

Os soluços se encerram, mas dá pra ouvir fungadas, um choro mais silencioso talvez? A madeira range um pouco e em seguida passos são dados novamente pelo local.

O som de fogo soa, mas apenas em alguns segundos, provavelmente Dostoiévski usou o pó de flu pra se transportar até Hogwarts.

Chuuya volta a encarar o chão, o mesmo está pensativo com o que está acontecendo. O que está acontecendo com a família Ougai???

[...]

Dazai está encarando a paisagem que a torre de astronomia proporciona a si. Um misto de emoções se faz presente em seu peito, raiva, ódio, desgosto, angústia e tristeza são os principais.

Osamu ainda não consegue acreditar no que Fyodor está fazendo. Como ele pode fazer aquilo?? Dostoiévski é seu irmão, o irmão que sempre confiou, mas agora não consegue nem olhar no rosto. Fyodor havia destruído sua confiança de um jeito angustiada e perverso.

A mente do acastanhado está a mil, com vários tipos de pensamentos ao mesmo tempo. Talvez todos realmente estajam contra si.

- O que ouve?- uma voz soa no local chamando a atenção do acastanhado

- Nada - responde Osamu se virando em direção a quem havia o questionado

- Ok ... Sabe onde está o Feyda? Não acho ele em lugar nenhum- questiona o moreno de mechas brancas se aproximando do mais velho

- Eu não sei, e sinceramente não quero saber - diz o acastanhado desviando o olhar e voltando a encarar a paisagem

- Vocês brigaram?- questiona Akutagawa tomando a sua cabeça pro lado enquanto encara a face do mais velho

- Sim - responde curtamente

- Por que?- questiona novamente

- Não é dá sua conta - diz num tom meio ácido, realmente não está afim de falar sobre isso agora

- Mas eu preciso saber o motivo, como quer que eu te ajude assim - comenta o moreno, que infelizmente está esgotado a paciência de Osamu

- JÁ DISSE QUE NÃO É DA SUA CONTA - grita com o mais novo, o qual se assusta com isso

- Desculpa - diz Ryunosuke abaixando sua cabeça, enquanto Osamu apenas revira os olhos com desgosto.

O silêncio se instala no local. Akutagawa se levanta e saí em passos ligeiros da torre, enquanto isso Dazai solta um suspiro, finalmente está sozinho de novo.

Osamu volta aos seus pensamentos, queria entender melhor o que está acontecendo e de como encontrar Chuuya.

Enquanto isso Akutagawa sente lágrimas cair de seus olhos. O pobre garoto começa a andar pelos corredores fungando enquanto tenta secar suas lágrimas.

- Ryu tá tudo bem?- uma voz familiar e dócil soa corredor

O moreno de machas brancaz se virá para quem havia o questionado, dando de cara com Atsushi Nakajima.

- Tô sim - diz limpando suas lágrimas rapidamente

- Mas não parece - diz o albino se aproximando um pouco do sonserino - O que ouve?- questiona novamente com um tom ainda preocupado

- Eu acho que a minha família está se despedaçado - confessa o moreno

- Por que acha isso?- questiona Atsushi, percebendo que a situação é seria

- Osamu e Fyodor brigaram de novo, Akiko está se distanciando da gente e tenho medo do que está acontecendo com Kyouka em casa - diz angustiado deixando lágrimas cair novamente, e com isso soluços escapam de sua boca.

- Ei, tenho certeza que só é um momento difícil - diz Nakajima abraçando o corpo de Ryunosuke - Tenho certeza que vai dá tudo certo - fala tentando consolar o sonserino

Ryunosuke apenas retribui o abraço, escondendo seu rosto na curvatura do pescoço de Atsushi. Nakajima faz um leve carinho nas costas de Akutagawa para deixá-lo mais confortável.
Os dois permanecem em silêncio enquanto ficam nesse abraço.

[...]

O guarda se aproxima da cela para de costas para as grades. Enquanto puxa um cigarro em meio ao um maço, e em seguida leva até os lábios.

Enquanto o guarda se encontra completamente destraido, o prisoneiro agarra o pescoço do guarda com o braço, em seguida preciona com força aquela região até o homem perder a consciência.

Após fazer isso, o prisoneiro agarra o molho de chaves e começa a abrir os cadeados das correntes que o prende, e em seguida começa a destrancar a própria cela.

[Continua?]

Curiosidade sobre a fanfic: Akutagawa tem uma forte dependência emocional por Dazai.