Amor entre duas casas rivais

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Assim que consegue sair de sua cela, o bruxo caminha silenciosamente pelos corredores tentando evitar de encontrar guardas. Quem diria que fugir de Azkaban fosse bem mais fácil do que dissem.

Sua foco no momento é conseguir ir até Hogwarts, precisa falar com Fukuzawa e provar sua inocência. Provavelmente não demorará para que descubram o seu desaparecimento, mas agora não pode pensar muito nisso. Talvez ir para a casa dos gritos antes de ir em Hogwarts seja uma ideia melhor.

[...]

A porta que dá acesso ao andar superior se abre, fazendo um fixi de luz ilumina o local e com a claridade acaba acordando o ruivo adormecido ali no canto. Nakahara abre seus olhos lentamente para tentar se acostumar com a claridade do ambiente que antes era um completo breu.

- Pode me deixar as sós? O lorde pediu que apenas eu o interrogasse - uma voz famíliar soa pelo ambiente, Chuuya estreita seus olhos tentando identificar quem está ali.

- Sim senhor - diz o bruxo e em seguida saí do local.

O bruxo que até então não foi identificado por Nakahara, olha para o lado de fora como estivesse conferindo. Após fazer isso anda apressadamente até o ruivo e pega uma chave do bolso.

- Dostoiévski?- questiona Chuuya reconhecendo que está ali

- Fica quieto ou ele vai pegar a gente - sossura o moreno num tom sério, enquanto destranca os cadeados que prende as correntes

Chuuya apenas observa tudo em silêncio, o mesmo possui o olhar sério e de desconfiança. Assim que Fyodor retira as correntes em volta do corpo do ruivo, Nakahara se espreguiça sentindo seu corpo livre.

- Vai até a primeira porta da direita, há uma sala com lareira, ela é conectada a rede flu, use pra voltar até Hogwarts - explica Dostoiévski enquanto olha em volta pra ter certeza que ninguém está presente.

- O que àquele homem irá fazer com a tal Kyouka?- questiona o ruivo lembrando da conversa que havia ouvido no dia anterior

- Não é dá sua conta, agora vai - diz o moreno ainda com o tom da voz baixa para ninguém ouvir eles, mas a irritação em sua voz é presente

Chuuya fica em silêncio, e meio desconfiado faz o que o sonserino havia lhe dito. Entrando na sala que Dostoiévski havia lhe explicado, rapidamente o ruivo vai até a lareira e pega um pouco de pó de flu que havia próximo e joga sobre as brasas e em seguida pisa no local se teletransportando de volta ao castelo de Hogwarts.

Assim que aparece em uma sala, que parece ser do direitor. Chuuya anda em passos rápidos para fora do local, precisa avisar sobre Dostoiévski ser um comercial da morte.  Caminhando quase correndo pelos corredores, Nakahara procura por Fukuzawa para dar essa informação.

Em meio a sua "procura" dessespereda, assim que virá um corredor dá de cara com Arthur, o qual está surpreso ao vê o ruivo ali. Chuuya percebe que provavelmente terá que dá uma boa explicação por sua irresponsabilidade.

- Onde estava?- questiona Rimbaud se aproximando de Nakahara

- Foi sequestrado por comercias da morte, mas agora está tudo bem - explica o ruivo um pouco eufórico por está até agora andando - Precisa falar com o diretor, tenho que dá uma informação a ele - pronúncia Chuuya olhando em volta a procurar do mais velho