Entro na sala com o Jake e o mesmo é esbarrado pelo professor, perguntando se ele era da classe. O Sim responde que não, então logo entendi que ele estava cabulando aula, logo o aluno exemplar.
— Pode voltar para sua sala mocinho, anda. — professor o manda para fora.
— Eu não posso fazer um acordo, com o senhor não?
— Não, agora voltei para sua sala, está atrapalhando a minha aula. — O professor responde seco.
— Tá bom, mas antes. — Jake atrasa o braço do professor que estava o impedindo de passar e deixa um selar em meu rosto. — Até mais, meu amor. — Em seguida o vejo correndo no corredor.
A sala me olha com olhares de preconceito, já era de costume, além de ser uma aberração ainda vinha com bônus de ser gay, Sunghoon era o único diferente, ele estava com os braços cruzados e seus olhos afiados em minha direção, era ciúmes, certeza.
— Que foi, tá bravinho neném? — pego seu rosto com minhas mãos e aperto as suas bochechas.
— Aí! sai pra lá seu viado mal amado e desnutrido. — bate em minhas mãos para solta-lo.
— Nossa, que amor. — dou uma risada anasalada.
— Lee Heeseung e Park Sunghoon, por favor parem de conversar, vocês estão falando mais alto que eu, isso vai cair na prova, então aprestem atenção. — Professor nos chama atenção.
— Perdão, não iria se repetir novamente. — disse Sunghoon.
Estava anoitecendo, não tinha ideia que horas eram, nas salas de aula nunca tinham relógio, então, só sabíamos das horas quando o sinal tocava, era tipo como, tentar a sorte. Eu ainda tinha pensamentos sobre Jake e também lembrei o que fizemos debaixo daquela árvore, e como sempre Sunghoon estava me julgando, ele não tem ninguém e depois fica me chamando de "viado mal amado", vai entender. Tivemos uma aula a mais hoje, provavelmente iríamos embora para casa mais tarde, mas não tinha problema, minha mãe já sabia que a escola dava uma dessas. Pra que aulas extras? Também não sei.
— Finalmente casa, lar, cama e mimir. — Sunghoon disse arrumando suas coisas na velocidade da luz, logo saindo.
— Você não vai me esperar? — grito da sala.
— Não, o Jake te acompanha, já que ele é o seu namorado! — Sunghoon acenou sem olhar para trás.
— Nossa, mas que filho da puta. — falo baixo.
— Quem é filho da puta Heeseung? — Jake aparece na porta.
— Ah não é ninguém não, estava falando sozinho.
— Além de ser uma aberração, é gay e esquizofrênico, você não tá pedido para ser zoado Heeseung. — Hyunwoo entra na conversa.
— Sabia que ninguém te chamou aqui, vaza moleque, antes que.. — Antes de terminar a frase Hyunwoo se curva e pedi desculpa o mesmo e então sai.
— Você colocou tanto medo nele assim, que parece preocupante. — vou até a porta da sala e o vejo correndo perdido.
— Ele não é um coitado, eu não tenho medo dele Hee. — Jake pega as minhas mãos. — Olha, se ele te machucar, fala comigo que eu espanco ele. — terminar de dizer um leve sorriso.
— Já disse que você é incrível?
— Não, não disse. — Sem prévias, Jake sela meus lábios. — Você é a coisa mais linda, desse, mundo, todo.
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CORES | HeeJake
Teen FictionHeeseung é um garoto invisível na escola, ninguém nunca sequer trocava alguma palavra com o mesmo, as pessoas o acham esquisito. O fato é, dele enxergar as cores de tons diferentes ou não enxergar cor alguma, eles o chamam de aberração mas, um dia t...