Capítulo 9 - Cor Bordô (Tons Escuros)

115 6 2
                                    

Onde Jake poderia estar, como quem? Ou sozinho. Machucado, ferido. Heeseung estava com esses milhares de pensamentos em sua cabeça, o medo estava o consumindo, sem contar que ele não sabia onde Jake morava. Nem no telefone seu contato estava, vivia esquecendo do seu número.

Terminar o dia sem saber de Jake, foi horrível pra o Lee, no intervalo ele está sem os toques de Jake, mesmo enxergando cores invertidas o mundo de Heeseung está ficando sem cor, era como que tivesse perdido uma parte de si mesmo.

Na volta pra casa Heeseung pedi para que Sunghoon o acompanhasse até sua casa, Sunghoon como ser fiel amigo não nega, e segui com Heeseung até sua casa, já que eles moravam praticamente um do lado do outro. Sunghoon se despede com um abraço em Lee e disse que ficaria tudo bem, Jake estava bem. Heeseung só concorda com ele e entra em casa cabisbaixo. Ouvi a voz de sua mãe e uma voz que foi reconhecida rapidamente, era Jake.

- Mãe você chegou, como foi a viagem, eu ouvi a sua voz e a do- - Heeseung corre deixando sua mochila no chão, e tira seu blazer e apoia sua mão no batente da porta - Jake! - Heeseung grita desesperado, o Sim estava com seu rosto machucado e suas mãos vermelhas e feridas, provavelmente teve aquela briga, que o outro não queria que acontecesse entre o Hyunwoo e Jake.

- Eu tinha acabado de chegar de viagem e ele tinha batido na porta, estava quase desmaiando. - A mãe de Hee, explica por cima da situação.

- O que aconteceu Jake. - Se aproxima do outro, colocando delicadamente suas mãos em seus rosto. - Esse machucados, foi ele não foi?

- Ele quem, Lee Heeseung? - A mulher não estava entendendo do porque o namorado do filho estava todo machucado em casa, e depois saber, que aquilo foi feito de alguém do colégio de Heeseung. - O que eu não ando sabendo?

- Fala pra ela, não esconda isso. - Jake sorri, depositando um selar em minha mão que estava em seu rosto.

- O garoto se chama, Hyunwoo. - Heeseung olha mais uma vez para Jake, ainda relutante. - Ele sabe da minha condição, então sofro bullying dele, e da sala também, mas isso é às vezes, há muito tempo, ele já me chamou de coisas, muito piores do que qualquer coisinha.- Suspira. - Mas eu sou filho da senhora, e os Lee nunca abaixam a cabeça, mesmo que coisas ruins possam acontecer. - Hee termina a frase com verdades.

- Relaxa, eu apanhei feio, apanhei, aquele idiota contratou pessoas de fora para dar um jeito em mim, mas eu sou melhor que eles, com certeza no mínimo três deles foram para no hospital, incluindo aquele babaca. - Jake diz com seus braços cruzados, ainda sentindo dores.

- Eu sei que depois de saber que meu "namorado", revida brigas, a senhora vai me proibir de vê-lo? - Heeseung permanece olhando para a mais velha, que logo desmancha a cara séria que tinha.

- Não mesmo, acha até bom, além de um namorado ele é um guarda costas perfeito pra você, mas não saia batendo de todo mundo que olhe torto pra ele Jake, concordo também que esse moleque mereceu. - Senhora Lee sorri entre os dentes. - Então, já estava de noite, porque não volta pra casa? Seus pais não estão te esperando?

- Não, eu moro com um irmão mais velho, meus pais morreram quando era mais novo. - Jake abaixa a cabeça. - Pelo menos não tenho horário para dormir.

- Então aquela desculpa para dormir aqui, era porque, não queria ficar só? - Heeseung questiona.

- Talvez, meu irmão trabalha fora e não tem muito tempo para cuidar de mim, mas sempre quando consegue, deixa comida na mesa pra mim, antes de trabalhar.

O silêncio paira no lugar, Heeseung não tinha o que dizer, se sentiu mal por Jake, o outro nunca notava ou cogitava perguntar a ele sobre seus pais, Lee era preocupado demais com sua vida medíocre. O Sim era tão feliz que não parecia haver triste nele, mas somos humanos ninguém é feliz o tempo todo.

CORES | HeeJakeOnde histórias criam vida. Descubra agora