Capítulo Dezoito

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ATENÇÃO: Um pouco do diálogo deste capítulo foi inspirado na btvs, mas mudou um pouco para se adequar melhor a esses personagens e a esta fic.

Trilha Sonora: Super Whatevr - Misquote Acustic


Capítulo 18

- Granger.

Ela se virou, com os olhos arregalados. Draco sentiu seu pulso acelerar, empurrando o sangue para as pontas dos dedos. E outros lugares. Ele queria estender a mão e agarrá-la, tê-la em suas mãos novamente. Mas não... ele respirou fundo, contou até três e assumiu o controle. A espera valeria a pena. Merlin sabe que valeria.

- Já passou do horário - ele repreendeu, dando um longo passo em direção a ela e absorvendo a visão dela no corredor escuro. - O que você está fazendo fora da cama?

Ela estava travando uma guerra com o sorriso no rosto e seus olhos cor de canela ardiam de antecipação.

- Eu estava... trabalhando até tarde na Biblioteca e perdi a noção do tempo.

É isso, jogue junto Granger.

Draco sorriu maliciosamente para ela.

- Você sabe que terei que denunciá-la por isso - ele estava diminuindo a distância entre eles e ela recuou para a porta que levava à Sala Precisa. Ele estava bastante satisfeito com a configuração que havia feito lá esta noite e tê-la tão perto fez seu coração bater um pouco mais rápido.

Seu peito subia e descia rapidamente enquanto respirações curtas passavam por seus lábios rosados. Deus, sua energia era inebriante; a excitação assustadora que emanava dela no doce aroma de baunilha e canela. Draco respirou fundo.

- Você... você não precisa fazer isso - ela sussurrou. - Você poderia simplesmente me deixar ir.

- Ir? - Draco questionou. - Agora, por que eu deixaria você ir? - seus músculos se contraíram quando ele percebeu o quão verdadeiras aquelas palavras pareciam.

- Eu... - ela vacilou. Tão doce, tão inocente. Ela provavelmente nunca teve que se livrar de nada antes. Uma garota tão boa. - Você...

- Não, eu deveria denunciar você - ele assentiu sabiamente. - Afinal, é a coisa certa a fazer - Draco disse em uma voz profunda. Ele bateu as mãos contra a porta de cada lado da cabeça dela, fazendo-a pular. - E eu adoraria ver você esfregando o chão com as mãos e os joelhos, Granger - ele se elevou sobre ela e seus olhos escuros se arregalaram. - Porque é aí que você pertence.

Ele estava tão perto, mas ainda não a tocava. E ele não faria isso. Este era o jogo dele e ela estava jogando.

Granger engoliu em seco. Ela estava tremendo a ponto de fazer alguns pequenos cachos balançarem em volta de seu rosto. Tão linda com aqueles grandes olhos olhando para ele e seus lábios macios entreabertos, abertos, desejosos.

- Por favor - ela choramingou. - Por favor, não.

Ele estava tão duro que quase ficou surpreso por não ter rasgado as calças ainda.

- E por que eu não deveria?

Ela estava nervosa. Ela nunca tinha feito nada assim antes. Ela pode precisar de alguma orientação. Algum treinamento. Draco sorriu.

- Você quebrou as regras. Você merece ser punida.

Diga! Apenas diga isso, Granger. Implore-me.

Na Natureza da Luz do Dia - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora