No. 068

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FaTaL BuRn: PARTE 1

⌯ SAGA | Gangue LX ⌯
⌯ ARCO | Unwavering Mission ⌯

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⎩ ⌯ HÁ 2 ANOS · 27 DE MARÇO DE 2016 ⌯ ⎫

16:48 da tarde, Road Cruise.

Tudo está pacificamente bem em todos os lugares da Cruise. O céu logo acima está amarelado e com nuvens de tonalidade laranja e rosa. O sol já estava se pondo, o trânsito está mais cheio e o movimento de pessoas ficou maior.

Entre essas pessoas está o prodígio número dois, o segundo mais forte e habilidoso jogador da era dos prodígios, Murilo.

— Murilo: ( carregando uma bola debaixo do braço ) [ Estou farto desse estilo de vida. Após o início da era dos prodígios, novos oponentes estão surgindo constantemente, aos montes, em busca do título de mais fortes. Ao decorrer da jornada isso vai ficando desgastante. ] ( pensativo )

Seu olhar está voltado ao chão, cabisbaixo, fadigado.

— Murilo: [ Particularmente, não tenho mais motivos para continuar isso que eu chamo de “ jornada ”. Sou um adolescente comum com a vida e preocupações de um adolescente comum. O Eduardo pode se virar com ou sem mim. Não há mais paixão pelo o que faço. ]

16:53 da tarde.

Próximo à Emanoel Solto, em frente de uma igreja, ocorre uma luta entre dois rapazes e um garoto. O garoto está sendo esmurrado. O sangue do mesmo é jogado no ar em forma de gotas.

Os rapazes cursam o terceiro ano do ensino médio e ambos são irmãos. O primeiro irmão agarra o garoto pela camisa, chama-o de pobretão e, em seguida, acerta um soco na barriga do mesmo. O garoto cospe uma quantidade considerável de saliva ao mesmo tempo que cai de joelho.

O segundo irmão se aproxima...

— NPC #2: ( agarra o garoto pelo cabelo ) Seu pai tem uma dívida com o nosso. Mas é uma pena que o seu não esteja na cidade para pagar o que deve. Ainda bem que descobrimos quem é o filho dele. ( esmurra os dois lados do rosto do garoto )

— *. ******: ( sangue escorre do nariz ) Eu... ( olha para os rapazes, mas apenas enxerga borrões em seus rostos ) não tenho culpa.

— NPC #2: Não importa! Futuramente, você será um enrolão igual a ele! ( acerta mais três socos no rosto do garoto ) Hrm! ( solta )

O garoto cai. Ele está sangrando, enfraquecido e ofegante. Seus olhos se fecham por um instante, logo as lágrimas escorrem, e o garoto diz...

— *. ******: Perdão... pelo... o erro do meu... pai. ( tremendo )

— NPC #2: Hã? A gente não quer saber de perdão, não! Mole--
— NPC #1: Quê?!

Os dois irmãos olham em direção ao garoto, que milagrosamente fica de pé após tantos golpes brutais.

— NPC #2: Impossível. Ele só tem dez anos, é fraco pra cacete, mas... ele ainda resistiu à surra!

— *. ******: ( com a voz embargada ) Prometo... que vou... ( bambea ) ...

O primeiro irmão se aproxima do garoto, levanta o punho e mira-o no rosto do mesmo. O menino está de cabeça baixa, derramando lágrimas em total silêncio para não ser ainda mais humilhado pelos rapazes. Seu agressor fala: “ — Tú é um inútil, moleque., em seguida, manda o soco contra o rosto do garoto. Entretanto, o seu irmão grita ao fundo.

FATAL BURN: PARTE 1 ー A OBSTINAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora