C1
- Mãe, eu tenho mesmo que ir? - perguntei no intuito de fazer minha mãe desistir dessa sandice, que é me fazer passar um ano com meu genitor.
Vou resumir minha pequena crise existencial, meus pais biológicos foram um amor de temporada - pensou ser carnaval? Pensou errado - até porque meu pai é rígido demais para tal festividades. Treinador de um time da principal liga de Rugby, que se deu ao luxo de ter uma jornalista com parceira sexual. O que resultou em brigas, muito sexo, discussões e por fim minha adorável - e não bem-vinda - concepção.
Ela retornou ao Brasil comigo no ventre, meu genitor acompanhou tudo de longe. Fez seu 'papel de pai', colocou seu nome no meu registro geral e mandou até que terminasse a faculdade uma gorda quantia de dinheiro.
Mas houve um pequeno contra tempo entra a gestação e meu nascimento, minha genitora passou minha guarda para a irmã e seguiu linda a sua carreira de jornalista. Hoje é âncora de um jornal em uma do Rio Grande do Sul, me liga no meu aniversário e não gosta que eu a chame de mãe.
Tive uma excelente vida acadêmica, falo quatro idiomas além do português. E me formei em geografia ano passado, e confesso que fiquei surpresa em ver aquele homem enorme vestido de terno e ela sentados ao lado do meus pais.
E foi daí que surgiu a excelente ideia de passar uma temporada inteira junto com ele, eu quero? Não, mas fui voto vencido. E olha que tenho 26 anos de idade, o fim do mundo.
- Seu pai não é um homem ruim, só dedicado ao trabalho. Sabe que se sua mãe..
- A senhora é minha mãe - disse chateada, sim eu sou um tanto quanto infantil.
- Eu sei, meu amor. Mas dê uma chance a ele sim? Sabe que ele sempre se importou mais do que ela.
E ela me desarmou, Ronero me ligou durante todas as semanas da minha vida. Ele me ensinou a falar o idioma da Finlândia, pela ligações com duração de uma hora e vinte minutos. Por muitas vezes quando entendi o que aconteceu fiquei triste, não queria falar ou vê-lo. Mesmo assim ele não parou de ligar, e ficava apenas em silêncio me olhando ou ouvindo a música alta que colocava para ignora-lo.
Já minha genitora, simplesmente ligava e liga em datas comemorativas. É muito constrangedor falar com ela, sempre acho que estou errada e estranha.
- Tudo bem, mas não que vem eu estarei aqui.
- Deus vai abençoar seu caminho, agora vamos. Seu voou sai em três horas.
E quatro horas depois eu estou na primeira classe de uma aeronave, rumo a Finlândia. Passar um ano com ele, e o conhecer melhor. Que dê tudo certo, ou pego o primeiro transporte para meu Brasil.
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Como disse, tem capítulo quando meu Palestra ganhar 💚🥰💚🥰💚🚨
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R U G B Y
RomanceNÃO DENUNCIA ESSA MERDA, CARALHO. É UM CONTO FOFO, FILHA DA PUTA DESEQUILIBRADA DO CACETE. CARROÇA DE FARAÓ.. Ele é todo desastrado, porém um perfeito jogador de Rugby. Ela? Delicada e organizada, que por insistência da mãe vai passar uma temporada...