Capítulo 12~

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*** NÃO REVISADO ***

D Y E N A

Peguei uma carona com Dean hoje até o trabalho. Guardo minhas coisas e vou para a sala de atendimentos, tenho o primeiro paciente daqui a dez minutos. -ouço batidas na porta.

-Pode entrar. -digo enquanto organizo a sala.

-Oi. Bom dia. -é Lenna.

-Bom dia Lenna. -sorrio.

-Você parece melhor hoje. -ela comenta me observando mais de perto.

-Sim, estou. -paro e a encaro. -Obrigada por se importar.

-Amigas são para isso. -isso me desmonta. Lenna tem sido de fato uma ótima amiga.

-Só isso? -ela está um pouco diferente, parece preocupada. -Aconteceu alguma coisa?

-Grace recebeu algo agora pouco. -sinto uma aflição tomar conta de mim com suas palavras. -Se quiser se despedir, é melhor ir até seu quarto logo.

Eu nem espero mais, simplesmente me dirijo até o quarto de Grace, eu gostaria de estar feliz por ela, porque iria voltar para seu lar, sair desse hospital e ter sua vida novamente, como uma criança normal, mas descobrir que seu pai estava mentindo sobre uma irmã, que na verdade se trata de uma namorada, isso só me reafirma que Grace pode está em perigo.

Vejo pela janela de vidro Grace e uma enfermeira lhe ajudando a calçar o tênis rosa. O pai Michel segura sua mala, mas está ao telefone falando com alguém. Entro no quarto e Grace pula da cama correndo em minha direção. Ela abraça meu corpo e então me agacho para sentir seu abraço mais de perto.

Grace não voltou a falar, ou não se sentia preparada para isso ainda, mas seu gesto disse tudo para mim. Fico emocionada e preciso engolir o choro.

-Grace. -aperto-a em meus braços. -Vou sentir sua falta.

-Doutora. -o senhor Michel observa a cena, após guardar o celular no bolso.

-Posso falar com o senhor? -pergunto ao levantar-me e olhar em seus olhos.

-Não temos muito tempo, não é Grace? -ele parece um pouco ansioso enquanto Grace me olha com uma expressão triste.

-Não vou tomar muito tempo, senhor Michel. -olho para a enfermeira que ajudava Grace a pouco. -Será que pode levar Grace para dar uma volta? Só enquanto conversamos.

-Claro. -ela sorrir e pega na mão de Grace e as duas saem do quarto.

-No que posso ajudar doutora? -ele está agitado e não para de olhar para a porta. Eu poderia dizer que o senhor Michel fugiria a qualquer momento.

-Eu gostaria de pedir permissão para ver Grace, ao menos uma vez na semana, ou uma vez a cada duas semanas, não sei, eu apenas não gostaria de perder o contato. -eu quase imploro. Sinto uma necessidade muito grande de protegê-la.

-Será que isso é mesmo necessário? -ele pergunta com uma expressão de insatisfeito. -Quer dizer, minha filha já recebeu alta, isso quer dizer que ela está bem não é?

-Sim. -preciso pensar em algo rápido. Não posso permitir que nada aconteça com Grace. -Eu só acho necessário acompanharmos mais de perto a questão de sua fala. Grace precisa voltar a falar.

-Não acho que seja um problema minha filha não falar. -ele desvia o olhar.

-Como não é um problema, senhor Michel? -isso me deixar irritada, mas preciso me controlar. -Sua filha precisa superar este trauma, algo aconteceu para que ela tenha medo de falar.

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