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"Preste bem atenção
Coisas do coração
São como essa ladeira
Pra conseguir subir
Tem que ser leve sim
O amor te estende a mão
Você não anda bem, precisa relaxar
Precisa de uma praia
Um pôr do sol na praia
Um pôr do sol à beira-mar"
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Ludmila
Um Pôr do sol na praia.

Sábado 8:30 da manhã

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Sábado
8:30 da manhã

— Geovanna cuidado em. E você acho bom cuidar da minha filha. — minha madrasta ameaça. Ela e casada com a minha mãe desde que eu tenho nove anos. E normal ela ficar meio paranóica, na real e mais do que normal já e rotineiro, as vezes da uma vergonha quando junta ela e meu pai que e só Deus pra me ajudar.

— pode ficar tranquila tia, sua filha vai voltar inteira. — ele deu um sorrisinho de canto e arrumou o óculos.

— deixa ela Rafaela, vai filha, não vou falar pra você ter juízo porque você já tem até demais. — ela me abraçou e beijou minha cabeça.— se for beijar na boca faz isso na praia não por aqui por perto senão já viu.

— ta bom mãe, tchau. — pequei na mão dele e sai puxando. — vamos logo antes que elas me prendam em casa.

Ele riu e passou o braço pêlos meus ombros.

— então como foi a prova ontem?

— nem me lembre da prova, esqueci até como se fazia a fórmula de bascarra. — mormurei meio frustrada, o enem já tá chegando o que me deixa ansiosa e nervosa pra caralho.

— relaxa preta, última prova do ano. E também metade da sua sala nem deve saber o que e fórmula de bascarra.

— eu sei, mas mesmo assim meta da sala não vai nem fazer o enem. Meu medo e não conseguir nem acertar 50℅ das questões e me fuder bonito.

— nervosismo só vai te atrapalhar, e outra ano passado você não tirou 900 na redação. — afirmou beijando minha testa.

— ia perguntar como você sabe disso mas já sei até quem foi que te contou.

— Mariana não conta nada sobre você tenho que ficar perguntando pro X9 do  JV.

— deve ter me difamado que só. E outra pra qual praia a gente vai?

— recreio, vamo de carro.

— por isso que cé ta com tão porquinha coisa.

— primeiro as damas. — ele abriu a porta pra mim, entro e coloquei minha bolsa no banco de trás.

—  você não dirigi igual o JV piloto não né? Porque se não eu pulo desse carro agora. — ele riu.

— só gente loca anda na garupa do JV. — falou, ele se inclinou pra perto de mim e colocou meu cinto. Por alguns segundos eu parei até de respirar.

— mais você vive andando na garupa dele. — digo rindo lembrando da Mary falando que o irmã era tipo uma Maria gasolina. Ele me olhou sério e deu um sorriso.

um amor pra recordar (Conto) Onde histórias criam vida. Descubra agora