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"Meu preto retinto, malandro distinto
Será que é instinto? Mas quando te vejo
Enfeito meu beijo, retoco o batom
A sensualidade da raça é um dom
É você, meu ébano, é tudo de bom
É, você é um negão de tirar o chapéu
Não posso dar mole senão você créu
Me ganha na manha e baubau
Leva meu coração "
———
Alcione
Meu ébano

"Meu preto retinto, malandro distintoSerá que é instinto? Mas quando te vejoEnfeito meu beijo, retoco o batomA sensualidade da raça é um domÉ você, meu ébano, é tudo de bomÉ, você é um negão de tirar o chapéuNão posso dar mole senão você créuMe ga...

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Uma semana depois
Terça feira.
12:37da tarde.

O sol estava tão quente que parecia que eu ia derreter igual um picolé. O povo parecia que tinha filho pra cuidar em casa a cada segundo algum idiota esbarrava em mim.

Eu,Mariana e o jv paramos na sombra da árvore.

— Deus que calor do caralho e esse.?

— bem vinda ao Rio de Janeiro. — jv murmurar bebendo a água da garrafa mas deixou a água cair.

— cuidado pra não entrar mosca em. — digo rindo da cara de bobo dele pra Luana que vinha com cara de quem queria se tacar na frente do primeiro carro que aparecr.

— que porra de calor do caraio e esse família? — Luana disse assim que parou na nossa frente.

— nem me fale to derretendo aqui, mas posso te pagar um sorvete,cê quer nega? — jv perguntou. Atacante que fala.

— só vou pelo sorvete você sabe né? — Luana falou grudando na braço dele.

— hum tá se fazendo de difícil mais na primeira oportunidade já tá assim.

— ela não sabe manter a postura de marrenta dela com o jv não, afinal quem consegue. — disse e Mary só fiz concordar. fomos subindo o morro, avisto meu namorado jogando basquete na quadra e um monte de mulher gritando.

Engulo o ódio e o ciúme no seco, não posso impedir o homi de se divertir só porque essas assanhadas querem abrir as pernas pra ele, mas se ele der bola também eu deixo pra elas.

Ele me viu e veio correndo na minha direção todo brilhando sem camisa com aquele tanquinho de lavar roupa.

— oi vida. — disse segurando minha cintura e me dando um selinho. — como foi seu dia hoje? — Perguntou amarrando meu cabelo com a xuxinha que tinha no seu pulso.

— foi legal, teve até briga das amantes na hora do almoço. — digo pegando minha garrafinha e dando pra ele. — e o seu como foi?

— foi maneiro preta.— murmurou me abraçando e beijando minha cabeça e me olhou nos olhos todo carinhoso. — Nos bem que podia ir lá pra casa pra ver um filme.

— que filme? Terror? — digo animada. Adoro filme de terror.

— qualquer um que cê quiser preta. — disse me soltando e colocando o braço nos meus ombros . Começamos a andar e conversando até a casa dos meus sogros.

um amor pra recordar (Conto) Onde histórias criam vida. Descubra agora