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"Posso não pegar um copo
De água pros meus irmãos, mas
Mato e morro por eles até porquê
Uma coisa não tem nada a haver
Com a outra."
————🤷🏾‍♀️

Praça do morro15:45 da tarde

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Praça do morro
15:45 da tarde

Tem várias coisas que eu já fiz pelos meus irmãos e pelas pessoas que eu considerava da minha família. Tipo a Luana, o Lipe e a Mariana, o jv e meu homem.As vezes dar as respostas das perguntas da lição, passar noites acordada tento fazer um presente bonito e fofo pra dar de aniversário até as coisas mais radicais como dividir comida, raras vezes e claro, brigar na escola eu nunca fiz.

Mas já discuti e cheguei até fazer denuncia na polícia quando alguém era homofóbico com o Lipe, quando algum homem era homofóbico com a minha mãe e minha madrasta eu dava dedo do meio e mandava ir pra puta que pariu.

Sempre fui uma criança relativamente calma pra minha idade, só briguei duas vezes, briga de soco e paixão de cabelo. Mais agora eu já estava na terceira briga de soco e puxão de cabelo.

Dou mais um tapa na piranha na minha frente que já estava vermelha de tanto tapa e soco que eu tinha dado nesses cinco minutos.

— ARREBENTA ELA GABRIELLA.— esculto o grito da mariana vindo de algum lugar.

A multidão envolta de mim e da vadia gritava, as unhas dela se afundava no meu pescoço a outra mão segurava meu cabelo, chuto sua perna ela se desequilibrou ficando de joelho levando minha cabeça junto. Chuto seu cabeça que vai pra trás de imediato, nos duas caímos. Comigo em cima dela.

— sua filha da puta, manda os cara pegar meu irmão agora. — grito batendo a cabeça dela várias vezes no chão, as mãos dela foram pro meu pescoço me enforcando.

Ela quer brincar de enforcar? Haa então nos vai brincar.

Aperto minhas unhas envolta do seu Pescoço ja vendo o sangue cair. Braços fortes me envolveram me tirando de cima dela, sei exatamente quem é só pelo perfume que se fosse em outra ocasião eu estaria relaxada mas esse não e o caso aqui.

- me solta Kauê Gabriel. - grito me debatendo, ele não disse nada só me deu um beijo na cabeça e saiu me levando pra longe, vi alguns moleques ajudando a piranha que me olhou cheia de ódio dei um sorriso de lado a cara dela mudou pra um semblante assustado.

- meu pai do céu, desde quando minha mulher virou uma lutadora de MMA? - murmurou passando a mão no cabelo.

- não era pra ter me tirado de cima dela, esperava eu quebrar pelo menos uns dentes ou a cabeça da piranha. - digo deitando minha cabeça no seu ombro.

- claro, ai eu vou ter que ir te visitar na cadeia todo final de semana e postar no tiktok homem de presa.- acabei por soltar uma risada.- fica rindo não preta, teu irmão já tá todo fudido ai tu vai e se quebra tua mãe vai ter preocupação em dobro.

um amor pra recordar (Conto) Onde histórias criam vida. Descubra agora