05 | Fofocas

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As pessoas nem sabia disfarçar para falar de mim, nossa, por que as pessoas tão falando tanto nisso? Eu só cheguei com os chefes, não aconteceu nada demais

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As pessoas nem sabia disfarçar para falar de mim, nossa, por que as pessoas tão falando tanto nisso? Eu só cheguei com os chefes, não aconteceu nada demais...

Estava na minha mesa escrevendo alguns relatórios quando Lyra, uma garota que é OBCECADA pelo gêmeos. Ela já fez de tudo, de TUDO mesmo e isso é doentio, ela precisa se tratar urgentemente.

Ajeito-me em minha cadeira, preparada pela onda de perguntas e comentários desnecessários vindo de Lyra. Respiro fundo antes mesmo dela começar.

— Como você consegue ser tão puta? - A voz da morena ecoa alto, chamando atenção de alguns olhares e aqueles olhares era carregado de curiosidade e nojo.

— A única puta aqui é você. - Por incrível que pareça, minha voz sai firma.

Vi ela formar um "o" perfeito em seus lábios e uma feição de surpresa em seu rosto, confesso que é engraçado vê-la assim, é prazeroso. Ajeito minha postura na cadeira e cruzo pernas e braços, com uma pose de "chefona".

— Como ousa? - A voz dela sai com indignação e raiva.

— Olha Lyra, seja lá o que for, EU NÃO TENHO UM CASO COM OS CHEFES se é isso que você tá pensando. - Falei em uma altura boa para que todos escutam e parem de encher o meu saco.

Lyra sai batendo os pés com força como se fosse furar o chão com isso, ela saiu daqui tão vermelha que chega tava saindo fumaça de sua cabeça, essa piranha deve aprender bons modos, pois Deus criou a vida para cada um cuidar da sua.

...

Já havia passado um tempo desde que dei um "tapa" na cara da Lyra e parece que todos escutaram e pararam de encher o meu saco, bom, era o que pensava até os gêmeos me chamar na sala de ambos. Agora, estou em frente do escritório, com medo de ser demitida por ter gritado com os outros funcionários mas poxa, já tava de saco cheio com eles.

Respiro fundo, buscando um pingo de coragem dentro de mim e finalmente entro na sala, e lá estava eles... Com suas roupas pretas incrivelmente lindas e que deixava eles gostosos, marcando bem os seus abdômen.

Oh céus! Eles são um puro pecado.

Volto a realidade quando escuto um deles me chamar, mas foi em vão pois deixei meus pensamentos me levar outra vez... Isso é tão errado, eu está pensando assim dos meus chefes mas eles são tão... AMELIE, PARA COM ISSO! É errado, isso.. é errado.

Balanço a cabeça negativamente afastando os pensamentos impuros, e finalmente pude escutar Tom se pronunciar.

— Então, você nega ter gritado com os funcionários? - Tom pergunta com aquela sua voz extremamente sexy.

— Perdão? Eu não escutei da outra vez, estava distraída... - Ele solta um riso nasal e olha para seu gêmeo pelo canto do olho e Bill faz o mesmo, com um sorriso sacana em seus lábios.

Nossa querida Amelie, você gritou com a Lyra, certo? Por qual motivo? - O gêmeo mais novo perguntou, cruzando os braços.

— Ah.. sim, eu gritei com ela mas eu tinha os meus motivos! Ela estava me acusando de ter um caso com.. vocês. - Abaixo a cabeça, esperando por uma reclamação mas me surpreendi quando ambos ri.

— Você não tem um caso com a gente.. ainda não. - O mais velho deu um sorriso.

Estou surtando por dentro, mas não posso me deixar levar. Eles são aqueles caras que tem a mulher do seu lado mas prefere as outras e eu não quero ser usada com um brinquedo, eu quero ter aqueles romances lindos e clichês e quero que seja tudo perfeito.

— A-ah.. - Sem ao menos perceber, eu gaguejei.

Vamos lá Amelie, tome coragem e fale que não quer nada e vai embora para outro país.

Mas uma parte de mim não quer isso.

Mas é necessário para minha saúde mental e a mim.

Respiro fundo antes mesmo de dizer.

— Kaulitz, nós nunca vamos ter um caso porque eu não quero isso pra mim. Vocês são os caras que acha que são foda e tem todas as mulheres do mundo, eu não quero vocês, nossa relação é apenas a trabalho - Dou uma pequena risada. — Ou era, pois estou me demitindo nesse exato momento porque isso não vai dar certo e vai ser melhor para mim, então procurem outra secretária.

Aquilo deixou ambos de bocas aberta, Tom se levantou furiosamente enquanto eu deixava a sala.

— VOCÊ NUNCA VAI SE LIVRAR DA GENTE, EU VOU TE CAÇAR ATÉ O INFERNO AMELIE! - ele gritou, deixando todos escutarem.

Peguei minhas coisas rapidamente e sai da empresa e peguei o primeiro táxi indo até a minha casa.

...

Assim que cheguei em casa, fui diretamente para o meu quarto e juntei o máximo de coisas possíveis pois o táxi que vim estava sendo seguido. Escutei um barulho vindo da parte de baixo, fazendo com que eu me assuste e coloco a mochila em minhas coisas e desço as escadas às pressas.

Quando chego na porta de entrada, recebo uma pancada de algo metálico, me deixando com a visão cada vez escura.

Eu sinto que devo ir para longe dos Kaulitz, sinto que eles não são boa pessoa.

— Bons sonhos, anjo. - sinto uma voz familiar e o meu corpo cai no solo duro e gelado e dessa a escuridão tomou a minha visão.

Votem e comentem!

Capítulo não revisado!

Desculpa a demora de trazer esse capítulo, está uma correria!

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Beijos da Memel!

Apenas Nossa. |  𝐆𝐞̂𝐦𝐞𝐨𝐬 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora