‣ Sin and Liberty.⠀ ♥︎⠀﹫ Fyolai

𝟏𝟗 ━⠀" estudos e distrações "⠀♡

Desde aquele dia, havia se passado uma semana. Fyodor e Nikolai estudavam para uma prova de história que teriam no dia seguinte. O conteúdo era fácil, até mesmo para o ucraniano. Entretanto, Dostoyevsky queria ter absoluta certeza que se sairia bem, ele sempre se cobrava demais, e o platinado odiava aquilo.

Uns dias antes, Gogol havia conversado com seu pai, que o aceitou em casa de bom grado, e ainda o ajudou a levar suas coisas para o apartamento. Claro, a mãe do rapaz ficou com raiva e até o ameaçou mas, considerando que ele estava na maioridade, não havia nada que ela pudesse fazer, ainda mais pelo fato que seu ex marido era um policial conhecido.

Sendo assim, era por volta das sete da noite no momento, eles estavam estudando desde as cinco da tarde. Eles estavam sozinhos em casa pois o pai de Nikolai estava trabalhando ainda.

O de olhos bicolores já tinha noção que se sairiam bem, então havia largado os estudos de mão e estava sentado no chão de seu quarto, que agora estava totalmente organizado, enquanto mexia no celular. Já o russo, estava sentado na beira da cama enquanto continuava focado no livro, estudando. Ele dizia que estava tudo bem, mas seu estresse e auto cobrança eram nítidos.

━ Você já estudou muito, larga esse livro. Vamos fazer outra coisa. ━ Nikolai sugeriu. O que fariam? Nem ele mesmo sabia. Ele só queria que Dostoy parasse de folhear o livro, ler as páginas, e anotar coisas no caderno como se sua vida dependesse disso.

━ Daqui a pouco, tudo bem? ━ O russo disse, sequer olhava para o platinado no chão.

━ Não, não tá tudo bem. Você disse exatamente isso já faz meia hora. Você precisa parar de estudar e fazer algo pra se desestressar. ━ Gogol respondeu, deitando sua cabeça na coxa direita do outro, e aí sim ele o encarou.

━ Tipo o que? ━ O de olhos arroxeados indagou, deixando o livro aberto na cama. Péssima ideia ter perguntado justo para o ucraniano.

O platinado ficou alguns segundos em total silêncio, antes que uma ideia aparecesse em sua cabeça. A ideia? Bom… ele se lembrou que "devia" um boquete ao moreno desde seu aniversário. Só precisaria fazer com que Fyodor aceitasse a sugestão, mas não seria tão complicado fazê-lo ceder.

Sem dizer nada, Nikolai começou a passar a mão na coxa esquerda do russo, queesrsva coberta pela calça. Aparentemente, suas coxas eram sensíveis, já que o de olhos heterocromáticos podia jurar que ouviu um suspiro sair dos lábios de Dostoy.

━ Eu tenho uma ideia. ━ Seu rosto tinha um sorriso travesso, e o russo sabia exatamente o que aquilo significava, seu próprio membro começando a marcar na calça.

━ Kolya, você sabe que seu pai pode chegar a qualquer momento. ━ O moreno disse, tentando afastar seus próprios pensamentos e vontades impuras.

━ Ele só chega depois das dez. O que significa que até lá estamos sozinhos e eu tenho você totalmente pra mim. ━ O ucraniano provocou, rindo em seguida. ━ Já que você quer tanto estudar, tudo bem, faça isso.

Fyodor arqueou uma das sobrancelhas. Agora estava com um desconforto entre suas pernas, e o mesmo que causou aquilo não queria resolver? Mas seu orgulho falou mais alto, e ele simplesmente pegou o livro e voltou a ler, ouvindo Nikolai rir de novo.

Assim que começou a ler novamente, as mãos do platinado foram até a barra da calça alheia, e começou a desabotoar a peça de roupa.

━ Nikolai… ━ Ele chamou pelo outro, quase fechando o livro em suas mãos.

━ O que? Eu disse pra você estudar, não disse que eu desisti da ajudinha. ━ Gogol respondeu, com um sorriso no rosto.

Quando puxou a calça, também o fez com a boxer do russo, o que fez o pau já ereto praticamente saltar. Dostoyevsky resmungou com o ar frio do ar-condicionado ligado entrando em contato com sua intimidade. Apenas metade de suas coxas estavam descobertas, já que o ucraniano só puxou o necessário.