14 - Laura Miller

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Laura Miller

Sua mão passeava por meu corpo, naquele momento esqueço os meus motivos, minha vingança, a insegurança que estava sentindo e me rendo ao toque possessivo que sinto em suas mãos.

Ergo meus braços permitindo que ele retire a camisa de meu corpo, nossos olhos estavam presos um no outro e de forma mítica algo me dizia que deveria confiar nesse homem, nesse pecado de mal caminho. Não dizendo quem sou, mas deixando que ele conhecesse as bordas onde termina Laura e começa Bianca Collins.

Com o seu delicado toque em meu rosto, fez com que cada barreira que a SISU passou anos me treinando para construir em torno dos meus sentimentos, se desmoronando ali em seu olhar quente, não pelo desejo, mas pela mesma confusão que estava sentindo.

Claro que por razões totalmente diferentes, meu desejo de morte é diferente do dele, fui treinada para matar em prol a outros, ele foi treinado para suportar a dor de uma tortura.

— Não sei o que estou fazendo... — Ele diz com as sobrancelhas franzidas.

— Ontem sabia muito bem enfiar o seu pau dentro de mim! — Digo segurando uma risada.

— Olha só, ela é espirituosa...

Ouço a sua risada e começo a ficar ainda mais relaxada, quando ele desce o seu olhar para o meu corpo.

Tento puxar o cobertor e me cobrir sentindo vergonha por minhas marcas. Diferente da minha irmã que sempre teve orgulho de suas cicatrizes de missões, eu...

Para mim sempre foi mais complicado, tinha muitas marcas para me explicar sempre que precisei ter algum envolvimento sexual.

Vi em seus olhos a raiva por ver cada uma delas, Steffano afastou a coberta e começo a passar o dedo por cima das maiores cicatrizes. Me entreguei ao momento quando ele se deitou sobre a minha barriga e começou a beijar e lamber cada uma delas, venerando o meu corpo.

— Mulheres não devem passar por isso, elas são merecedoras de flores... — Ele beijava uma cicatriz grande em minha cintura.

— E cioccolato? — Pergunto sobre o chocolate.

— Você gosta de chocolates? — Ele perguntou.

Respondi confirmando com o menear de cabeça, sentindo a sua mão descendo até alcançar o cós de minha legging, ergo o quadril deixando que ele a retire de meu corpo. Tento não pensar na marca de um tiro que há ali, bem próximo à minha virilha.

A nossa penúltima missão quase fui morta, Angela cuidou de mim até que conseguíssemos ir para um lugar seguro. Mas ouço um som irritado quando ele beijou bem em cima da cicatriz.

— Diga apenas o nome, o farei pagar por isso! — Ele diz com raiva.

Seguro em seu rosto fazendo um carinho em sua barba grande e o faço olhar para mim.

— Não me faça lembrar dele agora, ao contrário, me faça esquecer tudo aquilo... — Minha voz trava.

Deixo que a emoção da dor da perca apareça, vejo o olhar de Steffano começar a ficar suave e em segundos ele estava deitado sobre mim cobrindo o meu corpo.

— Não sei que bruxaria fez comigo, que magia foi essa, mas a quero, a quero ao meu lado, quero cuidar de seus machucados e de suas dores!

Sua mão vem para a minha nuca e um beijo cheio de desejo se inicia entre nós. Meu corpo volta a esquentar e sinto o cheiro de seu corpo ficando ainda mais forte, não era o seu perfume, é os feromônios de um macho demarcando o seu território. Levanto a minha buceta esfregando no tecido da sua calça, implorando que me foda de uma vez.

SEDUÇÃO EM VERONAOnde histórias criam vida. Descubra agora