15 - Steffano Romano

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Steffano Romano

O sentimento totalmente diferente de quando me casei com Eleonora, que mesmo virgem não senti a metade do tesão que acabei de sentir com a Laura, que sorria e fechava os olhos com certeza satisfeita com o que sentiu.

Sei que posso me dar muito mal, colocar todos que estão debaixo da minha proteção por me envolver com uma órfã que ninguém sabe realmente de onde ela é, já que Laura é quase uma negra, seu tom de pele é lindo e sérvios são tão brancos que suas bochechas são rosadas.

Deslizo para fora de Laura e deixo um beijo onde dei um tapa, aproveito e retiro a minha meia antes de me deitar ao seu lado, não vou simplesmente usá-la, a quero realmente. Com ela é diferente, quero cuidar de suas preocupações, mesmo que apenas a faça a minha amante, não a magoarei.

— Vem cá! — digo ao notar seu olhar.

A via confusa enquanto retiro o notebook debaixo do travesseiro e me deitei ao seu lado, ela ainda estava me olhando desconfiada e abro um sorriso para o seu jeito.

— Tem certeza? — Reviro os olhos e a puxo pela cintura.

Ouço a sua gargalhada leve, de uma forma que ainda não havia visto na mulher que desde que entrou em meu escritório sempre esteve na defensiva, como se estivesse evitando ter algo de sua vida comentado.

Deixo que ela se arrume ao meu lado em sua cama e nos cubro com a coberta, não preciso ficar olhando para o seu corpo nu.

— O que foi, continua com tesão? — Laura me perguntou com um sorriso enorme.

— Massageia o seu ego em saber? — Ela inclina a cabeça e pensa um pouco.

Enquanto ela pensa um pouco sobre o que perguntei, brinco com o seu cabelo, os pequenos cachos que estavam soltos do rabo de cavalo que estava todo bagunçado.

— Nunca tive uma relação como hoje e nem mesmo ontem, quando entrei no meu quarto e pensei sobre o que aconteceu... — Via em seu olhar o quanto aquilo a incomodava.

— Não precisa contar se não quiser! — Digo, afinal, não a quero chateada.

— Tudo bem, minha vida não foi fácil, cresci em um orfanato e ser sozinha em um lugar que não me adequava foi muito difícil. — Deslizo o dedo em seu rosto.

— E ontem, mesmo com você bêbado, consegui me sentir uma mulher realizada, com um orgasmo descente... — Um sorriso começou a surgir. — E hoje, foi maravilhoso.

Ergo o seu queixo, sustento o seu olhar e a beijo, com cuidado e ternura, quero que ela entenda que sempre estarei cuidando de todos as suas partes, até mesmo as mais machucadas que ela tiver na caixinha que esconde no fundo da sua alma.

Beijo seus lábios com delicadeza, sentindo o seu corpo relaxando ao lado do meu, deslizo minha mão por suas costas e deixo que ela descanse a sua cabeça em meu peito. Sua respiração começava a ficar cada vez mais tranquila até notar que ela havia cochilado.

Velo o seu sono, ouvindo ela murmurar algo sobre precisar se esconder, que a vingaria. Essa parte me deixou confuso e talvez deva dar uma olhada mais fundo na história dela ainda sobre o orfanato.

Talvez ela tivesse uma irmã e que algo deva ter acontecido, mas sei que se apertar ela para nos contar sobre a sua vida, isso irá lhe assustar e não quero que ela se afaste de mim, principalmente de Vittorio que está começando a confiar em outra mulher.

Me acomodo melhor ao seu lado que vira de costas para mim e me encaixo atrás dela, mesmo com uma ereção sem vergonha consigo fechar os olhos para descansar, ainda sentia dor de cabeça pela ressaca e a noite mal dormida. Era apenas para relaxar depois de uma foda bem dada.

SEDUÇÃO EM VERONAOnde histórias criam vida. Descubra agora